Não é bem esse, mas eu que mando nesta bagaça

Tem muitas produções de época aí, nem que seja feita de qualquer jeito, como é o caso daquele troço ruim chamado Bridgerton, que se passa num universo alternativo que na Europa do século XVII metade da população é negra. Curiosamente, todas as produções que se passam na África, não tem brancos e quando tem são vilões. Daí vemos que as produções de época não são para serem minimamente baseados em história e isso a Netflix acabou de coroar ao proibir as estrelas de seus dramalhões de usarem espartilhos.

As atrizes começaram a reclamar de espartilhos. Vocês sabem, aquela peça que era para enganar que eram magrinhas e tinham peito levantado (dificilmente você lerá esta descrição em outro lugar). Então, a Netflix mandou essa que as atrizes poderão usar suas próprias roupas íntimas, o que me parece mais corte de custo do que real preocupação., Será legal ver as atrizes de lingerie Victoria Secret e os homens de Zorba, ainda mais que a acurácia histórica daquilo é zero.

Mas acho que não deveriam parar por ali. As roupas apertadas e desconfortáveis deveriam ser substituídas por calça jeans e camiseta e aquelas carruagens são péssimas para a coluna naquelas estradas de terra. Substituam por Ferraris e Porsches correndo por uma autobahn. Olha que maneiro!

Podiam usar, sei lá, uma realidade alternativa de ficção científica em que o mundo no século XVI já estava na Era Atômica, por que não? Afinal, quem assiste aquela bosta não deve estar preocupada com qualidade, ou sequer assistiriam, mas cada um sabe de si. Só espero que soltem mesmo e tenhamos tetas balançantes; aí eu posso até começar a assistir.

Fonte: Metro, que publicou a notícia, mas eles mesmos disseram que a Netflix não tinha confirmado isso. Sim, é fofoca, mas postei assim mesmo. Me bata com seu espartilho.