Eu adoro filmes de exorcismos. Todos, sem exceção, mesmo os mais toscos. Adoro ver aquele monte de padres babacas brigando com um ser demoníaco mega-foderoso, com Deus não dando uma ajudinha sequer, e o padreco se mostra mais foda que o Cramunhão. Sim, eu gosto mesmo daquele monte de bobagens pelo monte de nonsense que tem lá. Entretanto, tem gente que fatura uns bons dinheiros fazendo exorcismos, atividade que está cada vez mais rentável, principalmente na França.

Philippe Moscato é um sujeito com um negócio indo de vento em popa. Ele faz exorcismo, com direito até pacote mensal expulsando demonhos, bruxas, seres do além e outras presepadas engana-trouxa voltadas a tirar dinheiro de otários que acreditam em fantasminhas, sacis e coisas do gênero, agindo feito mulas com e sem cabeça.

Eu acho que cada um faz com seu dinheiro o que quiser, o que não me impede de apontar o quanto este tipo de gente seja idiota por fazer idiotices (GUMP, Forrest. 1994).

Moscato não mosca na hora de aceitar trabalhos de exorcismo, levando bússolas (para ver se o ispritu se orienta), crucifixo, pêndulo, um quilo de sal e algumas toneladas de desfaçatez. Indo num apartamento, o Além lhe informa que o clima vai mudar e, por isso, os proprietários precisarão instalar um sistema de aquecimento. Tem coisas que só um exorcista faz por você!

Este negócio está bem florescente na França, em que vários exorcistas andam ganhando muito dinheiro com isso. Deve ser o resultado de viver em país de primeiro mundo. Como eles não tem muita coisa com o que se preocupar, acabam tendo que inventar dessas coisas. Curiosamente, nunca vi essas manifestações fantasmagóricas possuindo líderes mundiais. Tudo bem que eles devem ter medo do Putin ou achar que a Melhor Coreia é zuada demais para fazer uma assombração efetiva.

Ainda bem que não corremos esse risco no Brasil

Fonte: The Economist