A cada dia, nós avançamos um pouco mais no entendimento sobre como nosso cérebro (ou o cérebro de qualquer coisa que simplesmente respira, como comentaristas de portais de notícia). Ainda falta muito, é verdade, mas todos os dias, nós recebemos notícias de avanços na área da neurociência, como o caso de duas universidades japonesas que desenvolveram um sistema ligado a um animal, que monitora como neurônios deste se comportam quando está em movimento.
O dr. Nematódeo, identidade secreta do Caenorhabditis elegans, foi o resultado de experimentos científicos que deram errado… Ou muito certo. Depende do ponto de vista. No caso, o experimento foi dar uma olhada no que rola na mente do bicho (sim, nematódeos são tão animais quanto você é) enquanto ele se locomove. Um dos que tiveram essa ideia foi o doutor Koichi Hashimoto
Hein? O jogador de futebol faz pesquisa com neurociência?
Não, péra. Japa errado!
O dr. Koichi Hashimoto é pesquisador da Faculdade de Ciências da Informação da Universidade de Tohoku, tendo seu próprio laboratório, no qual, além de ratinhos, tem nematódeos e estagiários (em ordem decrescente de evolução biológica). Junto com o dr. Kotaro Kimura, professor-adjunto do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade de Osaka, Hashimoto desenvolveu um sistema de microscópio-robô que rastreia automaticamente o movimento de um animal pequeno, e manipula a sua atividade cerebral.´
O C. elegans foi usado em diversos testes. Como ele não é animal fofinho, o PETA não deu a menor bola. Os pesquisadores-samurais estudaram a diversificação funcional os neurônios que secretam dopamina substância que regula o movimento, emoção e motivação no cérebro de animais.
O sistema criado foi empregado para medir atividades das células nervosas do cérebro, teorizando sobre como atividade de uma célula nervosa específica está relacionada com certa função do cérebro. Depois, ocorre o processo inverso: os pesquisadores tentam manipular artificialmente a atividade da célula nervosa e observar o seu efeito sobre o comportamento do animal, numa espécie de Atari de Nematódeos. Este sistema foi chamando de OSaCaBeN ou OSB.
Claro, como você pode imaginar, não dá pra ficar acompanhando o nematódeo elegante a olho nu. Por isso se usa um microscópio automatizado; mas o uqe a pesquisa nos deu? Talvez mais perguntas do que resposta, como é de praxe na pesquisa científica. Ainda não se entende direito a relação entre o comportamento de um animal e a atividade de uma célula nervosa específica por causa da complexidade do cérebro de um animal, mesmo de um nematódeo.
E… é isso!
Péra! Tá muito chinfrim este artigo! Eu pago versão Premium do Ceticismo.net para saber mais e ter acesso às pesquisas, pombas!
QUE ÓTIMO! Pois, você está com sorte: a pesquisa foi publicada no periódico Scientific Reports e está disponível inteirinha para VOCÊ!