Você é daqueles sacripantas desclassificados que acham que a bunda alheia é um território só seu? Você é daqueles que, ao ser pego em flagrante, solta aquela velha desculpinha esfarrapada “Não fui eu, foi a minha mão boba”? SEUS PROBLEMAS ACABARAM!
Cientistas descobriram que órgãos podem ter “vontade própria” (Só Que Não, mas deixemos isso de lado por enquanto), já que podem crescer em ritmos diferentes acompanhando mudanças de tamanhos de corpo. Isso pode até ser uma ótima desculpa, mas, mesmo assim, você será um idiota e bem merece uma mão fechada com vontade própria na sua cara.
O dr. Jeremy Niven é pesquisador do Centro de Neurociência Computacional e Robótica da Universidade de Sussex, Inglaterra. Uma universidade que é sussexo. (isso soou esquisito, mas vai ficar assim mesmo)
Niven e seus lacaios estão estudando como diferentes órgãos de animais podem mudar de tamanho. Claro, isso não significa que eles tenham um “cérebro” nem que vão sair matando pessoas para se vingar, como no filme ”A Mão”. Ao invés de membros, Niven se direcionou para os olhos de 66 formigas diferentes de tamanhos variados. Como tamanhos de corpo das formigas variava de formiga para formiga, partes de seus olhos também aumentavam ou diminuíam de tamanho, às vezes, a taxas diferentes. As diferentes regiões dentro de um único órgão pode seguir regras diferentes para regular a sua escala, respondendo de forma diferente ao seu ambiente de desenvolvimento.
A verdade é que cientistas vêm tentando entender como órgãos atingem o tamanho certo em nossos corpos desde o início do século passado. A verdade é que este “certo” depende de indivíduo para indivíduo.
Péra. E a parte que “órgãos têm vontade própria?”
Não têm. Isso foi invenção de jornaleiro idiota que não entendeu a pesquisa. Não é que os órgãos “pensem”. Eles não pensam, não mudam de ideia, não têm vontade própria, não está atrás de você para lhe matar. O tamanho dos órgãos parece se adequar ao tamanho de seu dono, mas esse aumento não é proporcional. Por que? Não se sabe. Dá pra fazer algo de útil? Ainda não, mas podemos entender o que acontece quando se transplanta um órgão para outra pessoa, como este órgão irá se comportar.
O estudo foi publicado no periódico Biology Letters e você poderá lê-lo AQUI.
