O que mais engana as pessoas no processo de evolução por seleção natural é achar que ele é o que pensam que seria. Não é. Evolução é ardilosa e não pretende atender seus pensamentos pré-concebidos. A Evolução é o que é. Não tem nada a ver com melhoria, não está relacionada com poderes mágicos e nem com os antigos espíritos do mal.
Quando falamos que peixes começaram a se transformar e a apresentar membros, pode-se pensar que ele simplesmente pulou da água e resolveu disputar uma maratona. Entretanto, o que novas pesquisas indicam é que não era bem assim e, contudo, os membros eram tão úteis quanto se uma pessoa desenvolvesse nadadeiras hoje. O que sabemos a respeito, então?
O Ichthyostega é um dos primeiros animais com 4 membros, isto é, um tetrápode, e um dos primeiros animais terrestres vertebrados, assim como o Ventastega curonica. O que as pessoas erram é imaginar que o peixe se cansou do mar e disse: "Argh! Isso aqui tá muito molhado. Vou pra terra". Ploft. Pulou pra margem e saiu correndo pra floresta que nem desenho animado da Hanna Barbera.
A Evolução é gradual e beneficia quem, já tem a adaptação perante um determinado ecossistema. Assim, o fato de ter algo semelhante a patas beneficiou os descendentes. Entretanto, isso não implica que o Ichthyostega tenha desenvolvido patas e já estava apto a correr 100 metros rasos. A bem da verdade, suas patas não ajudavam em nada em termos de caminhada.
Até agora, achava-se que os membros ajudavam o Ichthyostega a se arrastar pela lama, mas estudos com modelagem 3D mostram que o máximo que eles conseguiam fazer com as "patas" era nadar, e só (se é que você acha isso pouca coisa).
A drª Stephanie E. Pierce, do Departamento de Ciências Veterinárias da Universidade de Londres, estudou modelagens em 3D de espécies do gênero Ichthyostega (não, o Ichthyostega não é UMA espécie e sim um grupo com diversas espécies diferentes, todas elas estão extintas). Segundo seus estudos, as pernas traseiras do bichão (que tinha o tamanho de um cachorro de porte médio) mal tocavam o chão.
Como a drª Pierce é cientista de verdade, ela publicou seu trabalho primeiramente em um periódico indexado: a Nature, e não em programa de entrevista ou em powerpoint mal feito. Aliás, vocês podem ver as modelagens em 3D AQUI e AQUI e compreenderão como as articulações do ichthyostega trabalhavam.
Obviamente, qualquer um de nós pode duvidar da existência desses membros e alegar que estes fósseis foram fraudados. Afinal, evolução não existe e peixes usando membros para se locomover é algo que só existe em livros de ficção evolucionista. Infelizmente, esqueceram de dizer pra esse cara aqui embaixo que Evolução não existe:
Sem falar que peixes não saem da água e respiram ao ar livre:
Fonte: National Geographic

Muito legal, não conhecia sobre o primeiro peixe… Ele parece ser venenoso, já que aquele verme ficou grudado nos “espinhos” dele =P
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Aquilo não é um verme.
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@André,
Eu chutaria que é um daqueles apêndices para atrair uma presa……
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@sylverfalls, você caiu no golpe do “frog fish”. Aquilo é um apêndice que ele sacode na frente da boca, esperando que um peixe pense “oba, um verme dando sopa” e tente comê-lo. É a última coisa que aquele peixe fará…
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@CesarAKG, ^^ sorry
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@sylverfalls, hehe, não se preocupe, você só demonstrou que evoluiu para uma forma de vida que não se daria bem por cinco minutos no ambiente do peixe sapo.
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@queiroz, KKKK.
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