Qual a diferença entre um herói, um vilão e uma pessoa comum? A dicotomia “bom/mau” serve para todos os casos, para alguns casos ou nenhum caso? É fácil rotularmos uma coisa, pessoa ou evento. Mas Hitler não deixa de ter erguido uma Alemanha pós-primeira guerra nem ter executado um efetivo sistema de soerguimento econômico/social, além de uma política antitabagista eficaz só porque ele tinha um certo probleminha com a estrela de Davi.
Me lembrei disso ao ler sobre o falecimento do físico Samuel Cohen, falecido em 28 de novembro último. Seu crime? Ter inventado uma bomba mais “limpa” e mais “suja” da humanidade: a Bomba de Nêutrons.
Sinceramente, não sei como classificar o dr. Cohen, se é que alguém se importa com as minhas classificações pessoais a respeito de todas as pessoas. Da mesma forma é difícil classificar os cientistas que desenvolveram o napalm, o Agente Laranja ou as bombas de cloro usadas na Primeira Guerra Mundial.
No caso de Cohen, ele trabalhou no conceito da bomba de nêutrons na década de 1950, quando o então presidente John Kennedy mostrou-se contrário a ela. O que faz da bomba de nêutrons diferente das outras bombas termonucleares é que, ao invés do sistema da bomba absorver os nêutrons liberados durante uma reação nuclear, os mesmos são liberados com alta velocidade e alta energia. Os nêutrons conseguem passar através de qualquer coisa, mantendo estruturas intactas, mas sua ação é danosa a tecidos vivos. Em outras palavras, uma bomba de nêutrons destruiria qualquer ser vivo de uma cidade, mas deixaria desde o seu fusquinha 68 até o Empire State intactos. Isso, em termos estratégicos,é excelente, pois faz com que o inimigo seja dizimado e seus recursos (combustível, armas, instalações, arquivos etc) fiquem disponíveis para serem pegos, e posteriormente usados.
Por causa da Guerra Fria, Kennedy acabou assinando a ordem de produção da bomba de nêutrons, para testes. Kennedy morre, assume Lyndon Johnson, mas a bomba de Cohen não foi usada no Vietnã. Ao meu ver, teria sido um suicídio político, pois as memórias de Hiroshima e Nagazaki ainda estavam vivas, e (imagino eu), a ideia era jogar a bomba em Moscou, mesmo. Em 1978, Jimmy Carter ordenou a suspensão de produção da referida arma. Mais por fatores de natureza política do que horror pelos seus efeitos. Como diz Frederick Forsyth, políticos não se importam com a perda de vidas, desde que eles não sejam diretamente ligados a ela. Em 1981, no governo Reagan, a bomba de nêutrons voltou à produção e em 1980 a França testou uma bomba de nêutrons no Atol de Moruroa. O gênio saiu da garrafa e os próprios soviéticos tinham a sua.
Mas, e sobre Cohen? O que ele é? Cientista louco, maníaco assassino ou alguém que leva pesquisas ao mais fundo limite abissal? Até o fim de seus dias, Cohen defendeu sua “criança” dizendo que era a arma que mais fazia sentido na história. "Quando a guerra termina, o mundo continua intacto", disse Cohen ao The New York Times, pois ela minimizava os efeitos da radiação, não contaminava o local e permitia que os arredores fossem habitados novamente, mesmo porque, seus efeitos restringiam-se a uma área de cerca de uma milha quadrada (cerca de 2,6 km²). Seus alvos eram táticos, isto é, destruir quartéis ou instalações militares inimigas, diferente de uma arma estratégica, como as que foram usadas no Japão, com a meta de obrigar o governo a se render.
Abaixo, vemos uma curta exposição dada pelo próprio dr. Cohen:
Não, não vejo Samuel Cohen, nascido em 25 de janeiro de 1921, como um herói nem um vilão. Foi mais um cientista que pesquisou uma nova fronteira, cujo uso de seus estudos serviram para um propósito abjeto, da mesma forma que aviões foram usados de forma a deixar Santos Dumont envergonhado, mesmo sabendo bem que uma bomba de nêutrons não é a mesma coisa que um avião.
Guerras não são a melhor resposta para nada, mas foram elas que moldaram nosso mundo e só uma mente totalmente idiota acha que um dia as baniremos do mundo. Nem mesmo isso aconteceu entre outros animais (sim, eles entram em guerra também, afim de defender seu território e os recursos contidos neles).
De tudo e por tudo, respeito a pesquisa do dr. Cohen, mas não sua criação, independente do motivo que a fez ser criada. Descanse em paz, dr. Cohen, e que nós possamos descansar com o doce (e talvez tolo) pensamento que sua criação jamais venha a ser usada.
Fonte: The New York Times

Ah… Pensem pelo lado positivo, podemos usar contra ETs! Quem não vai querer dar uma voltinha na espaçonave?
Mas agora é sério, acho que quase posso imaginar os sentimentos de quem inventa um meio de destruir pessoas. Há um bom propósito: o mínimo de destruição. Aposto que Cohen ficava repetindo: “serão apenas militares, apenas militares”. Por outro lado, o cientista tem que conviver com a própria essência de sua criação, a morte. Militares, por mais peças de xadrez que sejam, ainda são seres humanos (levando em consideração que a bomba seja usada exclusivamente para fins bélico, é claro). De qualquer forma, é um assunto que, talvez, só o próprio Samuel Cohen poderia ter abordado por completo.
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É complicado, pois quando alguém entra pra vida militar, sabe que não só fará outras pessoas de alvo, como SERÁ alvo. Ele quis servir ao país e sabe que poderá morrer por ele. Ainda assim são pessoas, mas não para quem “aperta o botão”.
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@André, a diferença é que não existe, muitas vezes, isso de “escolher”. Se vc é homem, se alista, é chamado para o meio miliitar, seu país entra em guerra, meu “fío”, tem q ir pra guerra. Se não ir é desertar, o que pode ter consequencias sérias, como prisão.
Eu particularmente acredito num mundo sem guerra. Dizer “os animais vivem em guerra” é querer justificar o comportamento humano somente pela sua natureza, como mero animal.
Mas sei que, enquanto eu consigo viver sem guerrear com o seu manoel da padaria, isto é muito complicado quando falamos de disputas territoriais a nivel nacional, ou brigas estúpidas por causa de petróleo, controle de rotas de drogas, religião – vixe -, etc.
Sim, embora seja difícil admitir, não é incomum que o mais pacífico dos homens, ao ver estas guerras estúpidas entre tribos na África ou Ásia (sem citar casos específicos), pense “putz, eles estão todos na miséria, brigando por migalhas, não seria melhor so jogar uma bomba lá, acabar tudo de novo e recomeçarmos do zero?”. Sei lá. Com o Javé isto costuma funcionar.
Vc vê países que vivem na miséria, não tem nada – e tem condições de ter, já que a África é um país, digo, continente riquíssimo do ponto de vista natural: água, florestas, um solo extremamente rico em todo tipo de materia prima… E as pessoas simplesmente se matam… por nada.
Um continente onde o que mais atrasa a população é sua cultura. Sim, cultura tribal, sim, cultura também influenciada pela dominação das culturas europeias (como a religião).
Jogar uma bomba lá e acabar com tudo não seria melhor. Bem, pra mim seria, mas não pelas milhares de pessoas que morreriam sem saber q um camarada do outro lado do oceano queria que elas morressem.
Mas não existe mais isto de “guerra limpa”, onde joga militar contra militar. Objetivo de militar do lado A é dominar o lado B, sem ligar pra civis nem nada, e o mesmo vale pro outro lado. Isto é coisa de contos infantis. Principalmente no ocidente – graças à Javé – nunca houve honra em tempos de guerra.
Esta bomba de neutrons teria alguma utilidade do ponto de vista de geração de energia? Porque, pelo que vi, ela é, do ponto de vista energético, menos potente que uma bomba de fusão ou mesmo de fissão nuclear.
Enfim, este cara ao menos não quis dirfarçar com “eu não queria que minha invenção fosse usada para a guerra”, como vários outros fizeram.
Eu não acho cientistas mais ou menos que qualquer outro tipo de pessoa. Eles não estão acima do bem ou do mal (como muitas vezes parecem estar), por isso creio que existem sim cientistas que fazem as coisas com “dupla intenção”, com interesses pessoais mesquinhos, etc. Como qualquer pessoa. Assim cientistas devem saber que suas invenções podem sim ser usadas contra as pessoas (não, não creio na “inculpabilidade” de não ter puxado o gatilho, mas permitido que alguém o fizesse).
Não, a cara de “vovô bonzinho” de Einstein não me engana. Sei que ele era tão humano e falível quanto eu. Se bem ele revolucionou a ciencia só um pouco mais que eu – por pouco! – e sem penteado era bem melhor que o meu, tenho q admitir.
Sei que para um cientista, pesquisador, o descobrir o novo é o que torna seu trabalho interessante e excitante. Mas não deve-se ser tão ingênuo a ponto de não pensar que se algo que foi descoberto/inventado/formulado possa ser usado contra as pessoas, nunca será usado.
A máxima “se existe, existe uma versão pornô” poderia ser adaptada para o contexto com “se existe, existe uma versão mortífera” :-)
Ah sim, achei pouquíssimos videos e imagens, bem como materiais, desta bomba de neutron. Como funciona isso de “destruir somente tecidos vivos”? Qual a diferença, a nivel microscópico, entre matéria viva e matéria não viva?
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Eu particularmente acredito num mundo sem guerra. Dizer “os animais vivem em guerra” é querer justificar o comportamento humano somente pela sua natureza, como mero animal.
Me diga qual período da história da humanidade em que não houve uma guerra. E sim, o homem é um mero animal. Desculpe ter destruído seus sonhos.
Mas sei que, enquanto eu consigo viver sem guerrear com o seu manoel da padaria, isto é muito complicado quando falamos de disputas territoriais a nivel nacional, ou brigas estúpidas por causa de petróleo, controle de rotas de drogas, religião – vixe -, etc.
Você leu “A Fundação”? Um evento social não é determinado por ações individuais.
[na África] as pessoas simplesmente se matam… por nada.
Você que pensa.
Um continente onde o que mais atrasa a população é sua cultura. Sim, cultura tribal, sim, cultura também influenciada pela dominação das culturas europeias (como a religião).
As tribos já entravam em guerras antes dos europeus colocarem suas patas lá. Eles já se escravizavam mutuamente e os europeus compraram esses escravos. Logo, quem escravizou os negros foram eles mesmos, onde cada trinbo vendia os inimigos aprisionados. Não que isso justifique a ação dos europeus, mas o mundo não é branco e preto (no sentido de contraste e não de pigmentos de pele). É cinza e só tinha vilão na época.
O que destruiu o Império Maia não foi APENAS os espanhóis. Estes receberam ajuda de reinos vizinhos, oprimidos pelos maias.
Esta bomba de neutrons teria alguma utilidade do ponto de vista de geração de energia? Porque, pelo que vi, ela é, do ponto de vista energético, menos potente que uma bomba de fusão ou mesmo de fissão nuclear.
Que eu saiba, só serve pra passar o cerol, mesmo. Da mesma forma que uma bomba H. A tecnologia empregada na feitura é que pode ser aplicada em outras coisas.
Ah sim, achei pouquíssimos videos e imagens, bem como materiais, desta bomba de neutron. Como funciona isso de “destruir somente tecidos vivos”? Qual a diferença, a nivel microscópico, entre matéria viva e matéria não viva?
Não sei os detalhes. Posso procurar e te dizer depois.
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@André,
“Você leu “A Fundação”? Um evento social não é determinado por ações individuais.”
Caramba… Estou lendo a trilogia agora. Estou iniciando o terceiro livro. Não sei se seria uma boa idéia, mas que tal um artigo/sinopse sobre livros nesse estilo. Todo mundo fala do Eu, Robô do Asimov, que é bom, mas na minha opinião não chega perto da Fundação e de Os Próprios Deuses . Tem também 1984, Admirável Mundo Novo, Revolução dos Bichos, entre outros.
Ps.: desculpe fugir do tópico do artigo. prometo não fazer mais isso. Só para constar, acho que contribuição do Cohen interessante. Talvez alguém um dia resolva fazer um sistema de limpeza bacteriológica baseada numa micro bomba de nêutrons .
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Não seria uma má ideia. Estou com muitos projetos para 2011 (não necessariamente pro Cet.net). Quero ver se toco à frente. Eu tentei deixar liberado para pessoas contribuírem com artigos, só faltando um administrador aprovar. Foi uma verdadeira CATÁSTROFE!
Se vc quiser fazer a resenha do livro e mandar pro Fale Conosco, eu publico com os devidos créditos, é claro. Eu ainda tenho muita coisa para escrever e, praticamente, só eu e o Guz estamos postando os artigos.
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@leandrosansilva,
“Eu particularmente acredito num mundo sem guerra.”
Hahahahaha. Desculpe a gargalhada, não quero ofender. É que você está
sendo inocente ao imaginar algo assim.
Tudo pode ser resumido pela brilhante frase de Clausewitz: “A guerra é a continuação da política por outros meios”.
Que ela não seja coisa boa, ok, mas ela ainda será um instrumento utilizado.
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@paulog, @paulog,
Pois é, estou sendo inocente sim. Mas ainda creio nisso. Creio não quer (?) de maneira cega, mas vislumbro a existência de um mundo onde a guerra não é a única maneira de resolver disputas. Não, não espero estar vivo (gostaria muito!) quando isso acontecer, mas, com os rumos que estamos tomando, este dia não tardará a chegar.
Vamos analisar as causas de uma guerra: Recursos naturais. Sim, esta é a principal causa de guerras. Um país sente que os recursos que tem a sua disposição não mais atendem a sua população. O mais óbvio é pegar o que é está no território do outro. Se este outro não oferece resistência, aí é fácil; se oferece, temos conflito. Ok, temos visto que conflitos análogos acontecem a todo momento na natureza. Mas não julgue o comportamento humano somente em termos “naturais”. Eu sei que o homo sapiens é um animal como qualquer outro, mas eu sei que EU sou um indivíduo desta espécie, e não ajo somente pelos meus impulsos naturais, por isso creio que possa estender isto aos outros indivíduos pertencentes à minha espécie. Não, não provo nada com isso, mas pergunto para você se age somente segundo seus impulsos naturais, segundo o que seus genes lhe dizem para fazer. Pergunte à qualquer pessoa, que elas dirão que não. O problema não está então no indivual, mas no coletivo, quando agimos como manadas. Por isso que a extrema coletivização deve ser evitada. Como diria o agente K (não com estas palavras), no primeiro MIB, uma pessoa só é inteligente e é capaz de compreender o mundo, mas quando você fala com uma multidão, está falando com uma porta.
Religião. É, religião é uma ótima pra iniciar e manter uma guerra. Se meu deus escolhe o meu povo como escolhido, eu tenho o direito de acabar ou subjulgar aqueles que não pertencem a este conjunto. Acho que todos aqui sabem disso tudo melhor que ninguém.
Poder. Isto não existe. Brigamos por poder quase o tempo todo. Mas quase sempre é por causa de recursos, que cai meio que no primeiro tópico.
Pois bem, os dois tópicos acima faziam muito sentido no mundo antigo (quando digo antigo digo não contemporâneo, com as letecomunicações, etc). Atualmente não é possível falar mais em nações, povos, populações locais. Atualmente se uma nação padece, as outras padecem junto. A pobreza é global, assim como a própria… globalização.
Religião… Bem, tá na hora de acabarmos com esta porcaria, não? Embora um surto de religiosidade tenha aflorado nos últimos tempos – como criticava Sagan e atualmente critica Dawkins, por exemplo – creio que, assim como se tornou claro para mim o quanto a religião é prejucial para a sociedade, meus “compatriotas de espécie” também o são.
O aspecto militar é muito próximo ao religioso: por meio da utilização de símbolos (deuses – bandeira, igreja – pátria/nação, regras morais – disciplina militar e obediência ao superor), faz-se o indivíduo lançar mão de sua vida, de sua individualidade, por algo maior. Logo creio que, com a derrocada do pensamento de obediência religioso, o pensamento militar cairá por água abaixo também. Creio nas instituições militares como instituições falidas. A ideia da defesa da soberania só existe graças à ideia separatista e a visão do “outro, não [[coloque aqui a sua nacionalidade]], o não escolhido por deus para nascer no mesmo país que nasci”. Quando estas ideias acabarem e percebermos que estamos flutuando no espaço na mesma bola de pedra incandescente e que NÂO HÁ como fugir a não ser andar em círculos, perceberemos o quão insignificante são nossas aspirações de espécie superior, nossas brigas para ver quem fica com a maior parte da superfície desta esfera azul. Quem sabe até retomaremos a visão do planeta uno, vivo, uma espécia de Gaia.
Ops, acho que agora fumei erva demais. Melhor parar por aqui… haahuahauha
Mas não, não espero que seja você que vá fazer ou possa compreender isso. Afinal vc é humano, não? Este serumano, criaturinha engraçada…
Como diria o ET Bilu, desliga a TV e vá ler um livro :-)
PS: André, o problem do formulário “pra fora” persiste. O problema é que todos os textareas de comentários tem 480px, que é um tamanho que se encaixa bem para o fromulário primário, mas como as replies tem uma largura menor que 480px, os textareas acabam “vazando”. Tente colocar uma largura proporcional, e não absoluta, com porcentagens (testei com 97% e me pareceu bom). Tô usando o firefox4, mas em todos os outros navegadores fica igual.
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PS: André, o problem do formulário “pra fora” persiste. O problema é que todos os textareas de comentários tem 480px, que é um tamanho que se encaixa bem para o fromulário primário, mas como as replies tem uma largura menor que 480px, os textareas acabam “vazando”. Tente colocar uma largura proporcional, e não absoluta, com porcentagens (testei com 97% e me pareceu bom). Tô usando o firefox4, mas em todos os outros navegadores fica igual.
Falarei com a divisão tecno-nerd a respeito. Valeu.
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@paulog,
Tem um livro muito interessante, aqueles de 19,9 vendidos nas bancas: Uma História da Guerra – Autor John Keegan. Não saberia resumir as conclusões dele, mas me pareceu que o objetivo do seu livro era mostrar que a guerra seria um fenômeno muito mais complexo do que Clausewitz sugeriu.
O interessante é que nas sociedades de caçadores/coletores, o roubo de esposas era a principal causa de conflitos. Na época era o único bem de grande valor e que podia ser carregado. Hoje as coisas são diferentes… petróleo, diamantes, cocaína etc.
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Esse trecho “só uma mente totalmente idiota acha que um dia as baniremos do mundo”.Lembrou-me daquele episódio da star trek clássica onde os beligerantes faziam ataques virtuais e cada lado se obrigava a eliminar os “mortos”num desintegrador,tudo bem limpo e prático… :grin:
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Eu me lembro deste episódio. Cap. Kirk mandou travar os phasers em uma ordem geral 24 (destruição de todo o planeta) e impediu que os civis que foram “mortos” fossem para as câmaras de aniquilamento.
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Mas é aquela coisa — caso sua invenção venha a dizimar uma civilização inteira, mesmo não sendo por suas mãos, muitos o considerarão como o principal vilão e responsável pelo ocorrido.
E com essa bomba tão sofisticada e vantajosa a disposição, juntando com o tanto retardado pelo mundo afora, é difícil duvidar que alguma merda ainda poderá acontecer nesse mundo de riscos.
É muito provável que tenha senhores muito bondosos por aí a fora, inquietos e com o dedo coçando pra brincarem um pouco.
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o homem é um animal beligerante :shock: seja por sobrevivência, expansão de território, poderio,conquistar fêmeas, etc. está no DNA!
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A Natureza é tão ética e boazinha, né?
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