O Egito é um país que guarda mistérios milenares. 40 séculos contemplam o passar do tempo, das sociedades, das mudanças do mundo e do próprio tempo. Se você é daqueles que gostaria imensamente de viajar até o Egito, mas lhe falta coisinhas sem muita importância (como dinheiro, por exemplo), seus problemas estão mais fáceis de serem resolvidos do que você poderia imaginar: O Museu de Belas Artes de Boston (sem piadas, por favor) estabeleceu uma parceria com a empresa Dassault Systèmes, a qual é especializada em desenvolvimento de conteúdo digital. O resultado é que você, meu caro viajante, poderá viajar até as misteriosas areias do Egito sem sequer sair de casa. Bastando apenas uma conexão com a Grande Rede.

A parceria estabelece que, em breve, poderemos fazer um tour em 3D do Planalto de Gizé, onde estão as famosas pirâmides de Khufu, Quéfren e Miquerinos. Antes que venham fazer alguma correção, Khufu, filho do Rei Snefru, reinou entre 2551 A.E.C. a 2528 A.E.C., sendo o segundo faraó da Quarta Dinastia (consegue adivinhar quem foi o primeiro?). No entanto, Khufu ficou mais conhecido pelo seu nome em grego: Quéops.

Atualmente, o site http://www.mfa.org/Giza dispõe de muitas informações sobre o Planalto de Gizé, onde pode-se acessar textos, fotografias, artigos e até versões digitais de livros relacionados ao sítio. No entanto, a versão em 3D, meio que ao estilo do Second Life, só estará pronto, segundo previsões, a partir de março de 2012. Mas pode-se ter uma prévia de como será o passeio por meio de um vídeo de demonstração. Divirtam-se.

Quando disseram que a Internet acabaria com as fronteiras, creio que este é o melhor modo de retratar o intento e é fantástico que muitos de nós, que nem sempre dispomos de recursos financeiros para tal viagem, podermos ver algo que muitos de nossos pais e avós se contentariam através de fotos ou imagens de TV, sem nenhuma interatividade; sem descartar, é claro, que a experiência in loco é muito mais magnífica. Quem sabe quando construírem hologramas residenciais…