Reabilitação papal de bispo que nega o Holocausto revolta judeus

Minha avó dizia que quando a língua é grande, o Diabo vem e amarra nossos tornozelos com ela. Creio que isso cai bem no Imperador Chico Bento XVI, Comandante-em-Chefe do exército de Mordor Vaticano. O Nazi-Pontífice concedeu e abençoou reabilitação a quatro Siths bispos tradicionalistas, onde um deles é um débil mental que nega o Holocausto. Se as Ovelhinhas do Senhor ficaram contentinhas, os judeus ficaram possessos. Lá vamos nós de novo para mais um Cisma…

De acordo com o UOL Notícias, em notícia trazida pela Reuters, os quatro cavaleiros do apocalipse bispos readmitidos na Igreja neste final de semana lideram a ultra-direitista Sociedade de São Pio X (SSPX – parece até nome de polícia secreta), que possui cerca de 600 mil filiados e rejeita modernizações do culto e da doutrina católicas. Dark Ages are rising again.

FUJAM PRAS MONTANHAS!!!

O Prelado britânico Richard Williamson, fez declarações negando a amplitude total do Holocausto nazista de judeus europeus, como aceito pelos historiadores. Em comentários feitos na quarta-feira (21/01) a uma rede de TV suíça, Williamson disse: “Acredito que não existiram câmaras de gás” e que somente cerca de 300 mil judeus pereceram nos campos de concentração nazistas, ao invés de 6 milhões.

Claro. Só 300 mil. Pouca coisa, não é mesmo? Sobre as câmaras de gás… Bem, é capaz deste IDIOTA achar que Auschwitz é conto da carochinha. Então, podem me explicar que diabos é ISSO???? Talvez, o distinto chatólico deseje fazer uma viagem guiada até o referido campo de concentração. Pode até mesmo fazer uma visita através de inúmeras fotos. Mas, ainda é capaz de afirmar que aquilo é um engodo e que um cara que morre numa sexta-feira e ressuscita três dias depois num domingo sim, é real. Mesmo que ninguem mais tenha visto. Ok. Uns, fé demais…

Se por um lado a anulação das excomunhões que os afastaram da Igreja Católica deixou muitas questões internas em aberto, não há dúvida de que provocou o que alguns classificam como o maior abalo nas relações entre católicos e judeus em meio século. Sediado em Israel, o rabino David Rosen, chefe de assuntos interreligiosos para o Comitê Judeu Americano e figura de destaque em décadas de diálogo com o Vaticano, disse: “O falecido papa João Paulo II chamou o antissemitismo de pecado contra Deus e o homem. A negação da farta documentação da Shoah (Holocausto) é o mais descarado antissemitismo.”

Rosen ficou bolado e promete jogar o Jewjitsu-Fu no primeiro que desmentir o Holocausto. Ovelhinhas do Senhor, claro, defenderão os bispos, posto que o Papa detém infabilidade e se ele falou, tá falado. E agora, começa um balé diplomático e a colocação de paninhos quentes, pois o museu e memorial nacional do Holocausto de Israel declarou que a decisão de suspender a excomunhão do bispo britânico Richard Williamson foi “escandalosa”. Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou, no entanto, que a visita do pontífice, marcada para maio, não será desmarcada.

“Acreditamos que a questão de excomungar ou não excomungar um membro da Igreja Católica Romana é uma questão interna”, disse Robert Rozet, do Memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém.

Fontes diplomáticas disseram que a disputa pode colocar em dúvida a viagem do Papa à Terra Santa, planejada para maio, segundo a Reuters. Já um porta-voz do Império do Mal Vaticaniano disse que se por um lado os comentários de Williamson estão “sujeitos a críticas”, por outro são “totalmente desligados” da anulação das excomunhões. Me engana que eu gosto, filhote.

Parece que ele não foi muito convincente (por que? Você acreditou?), pois líderes judeus não aceitaram a explicação. Eles questionaram por que o Vaticano não emitiu uma declaração explícita condenando Williamson, e um deles disse em particular que o decreto representa “um prego no caixão de 50 anos de diálogo”.

As relações entre católicos e judeus já eram tensas por causa do papa Pio XII (que de pio não tinha nada), acusado pelos judeus de fazer vista grossa ao Holocausto. Os judeus solicitaram ao Vaticano, que nega as acusações, a congelar os procedimentos que podem levar à sua santificação, ainda pendente de mais estudos de registros dos tempos da guerra.

28 comentários em “Reabilitação papal de bispo que nega o Holocausto revolta judeus

  1. a igreja se desmascarando… isso é muito bom!!! Quero que a ICAR se comporte deste jeito!! Só pra opinião pública ver o lado “santo” dela de vez.
    Estes bispos tradicionalistas foram ordenados por Lefebvre (admirador de Franco e Videla).

    Só pra lembrar… a $antí$$ima ICAR beatificou o cardeal Schuster, pró-Mussolini e o cardeal Stepinac, pró-Pavelic (ditador Ustasha). E por falar na Ustasha croata… este assunto é um forte tabu na ICAR e na grande mídia…
    a ICAR até hoje não condena e sequer menciona este regime sanguinário que chocou até mesmo os alemães na 2GM. A atitude do bispo lefebvrista em negar o holocausto é tão grotesca quanto ignorar o holocausto na Croácia Ustasha (que tinha forte envolvimento da ICAR). Também é grotesco se esquecer do estado clerofascista (e pró-nazi)eslovaco na 2GM, dirigido pelo monsenhor Jozef Tiso, que deportou 70000 judeus pros campos da morte.

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  2. As palavras que se seguem datam do século IX antes de Cristo e estão no primeiro canto da Odisséia: “Ah, como os mortais censuram os deuses! A dar-lhes ouvidos, de nós originam-se todos os males. Mas, por sua insensatez e contra a vontade do destino, eles é que são os autores de suas próprias desgraças”. Homero, a quem se atribui o poema seminal da literatura do Ocidente, colocou-as na boca de Zeus, a maior das divindades da mitologia grega. Quase 3.000 anos depois de escritas, elas poderiam funcionar como resposta ao espanto e à consternação demonstrados por Bento XVI em sua visita ao antigo campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. Nas instalações do que era a mais temida sucursal do inferno nazista, onde morreu 1,5 milhão de pessoas, judeus em sua maior parte, perguntou o papa: “Por que, Deus, o senhor permaneceu em silêncio? Como pôde tolerar tudo isso? Onde estava Deus naqueles dias? Como pôde ele permitir esse massacre sem fim, esse triunfo do mal?”.

    Ao responsabilizar exclusivamente os homens pelos males infligidos a eles próprios, o pagão Homero faz uma constatação que, hoje, soa óbvia aos ateus. Mas, para a maioria esmagadora dos 6 bilhões de seres humanos, não importa o credo que professem, Deus não só existe, como é todo-poderoso, sinônimo de bondade e tecelão de cada trama da vida. Dessa maneira, parece inexplicável que tantos males terríveis atormentem a humanidade – sejam eles naturais, como os terremotos que matam milhares de pessoas, o último deles ocorrido na Indonésia, na semana passada, ou morais, como os genocídios perpetrados contra etnias (atualmente há um em curso na província sudanesa de Darfur, que já matou 70.000 pessoas).

    O paradoxo entre a onipotência de um Deus bondoso e a existência de males que ultrapassam nas suas manifestações a expiação dos pecados intriga os pensadores cristãos desde Santo Agostinho. Passados dezessete séculos de malabarismos filosófico-teológicos, duas formulações permanecem entre as mais interessantes. A primeira é do alemão Leibniz (1646-1716) e diz respeito aos males naturais. Ele chegou à conclusão de que vivemos no melhor dos mundos, porque Deus o criou depois de avaliar as infinitas combinações possíveis e verificar que a forma final escolhida é aquela em que a soma de todos os males da natureza, por mais calamitosos que resultem aos homens, ainda é inferior à de qualquer outra possibilidade. Leibniz, é verdade, propiciou que o iluminista francês Voltaire imaginasse o personagem Doutor Pangloss, um idiota do otimismo que figura no conto filosófico Cândido – mas nem por isso as idéias do alemão deixam de ser curiosas, ao subtrair das catástrofes o propósito de castigo divino.

    A segunda formulação, dominante na Igreja Católica, é sobre os males morais em si (os pecados, enfim). Eles não seriam parte da criação, e sim uma corrupção dela, possível de ser levada a cabo por meio daquela faculdade que Deus só concedeu aos homens: o arbítrio. Enquanto tal, os males morais não existiriam em absoluto – apenas em relação ao que foi originado por Deus. Ou seja, se há o Mal é porque necessariamente há o Bem. É esse o ponto que embasa uma frase célebre de Santo Tomás de Aquino: “Se o Mal existe, Deus existe”. Raciocínio brilhante, sem dúvida, porém incapaz de dar conta de uma monstruosidade como Auschwitz, em que homens, mulheres e crianças foram destituídos de sua humanidade e dizimados com métodos industriais. Se esse Mal existiu, é porque talvez Deus não exista. Resta a questão: ao perguntar-se onde estava Deus naquele momento, teria o papa Bento XVI vacilado em sua fé?

    http://veja.abril.com.br/070606/p_106.html

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    1. @Abbadon,

      Pq o papa não visita os campos de concentração de Jasenovac e Stara Gradiska ??
      Pq ele sabe da forte cumplicidade clerical….

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  3. Não houve holocausto como dizem os historiadores??!?? Eu me pergunto que PROVAS ELE TEM para afirmar isso??porque os historiadores sérios tem muitas.
    .
    Porque negar isso? Seria porque a Igreja Bostolica Romana foi cúmplice do nazismo??será por isso?!? rerererere
    .
    Quanta cretinice por parte dos chatólicos.

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  4. “As relações entre católicos e judeus já eram tensas por causa do papa Pio XII (que de pio não tinha nada), acusado pelos judeus de fazer vista grossa ao Holocausto.”

    não seria o contrário :roll:

    e por falar nisso, eu acho graça qndo vejo alguém falar que os católicos ‘não fizeram nada’ qto ao nazismo, putz! eles ajudaram a proliferação do nazismo! apoiaram até o ultimo instante talvez se os EUA fossem católicos e não protestantes, seriam integrantes do Eixo, ou pelo menos não seriam atacados nem vistos como inimigos pelo Japão.

    Mas e o Brasil?? ele era católico certo? pra qm não sabe, o Brasil estava se tornando fascista (sim, nossa historia eh vergonhosa até na 2ª Guerra Mundial), mas entrou para os Aliados qndo um navio brasileiro foi afundado supostamente pelos nazistas (com certeza ñ foram os nazistas, foram os EUA para arranajr uma desculpa) e acabamos entrando na guerra, de maneira meio estúpida, e tem tbm alguns episódios vergonhosos para o Brasil nessa guerra, assim como alguns (poucos) gloriosos, o Brasil possuía os melhores atiradores (duvide se quiser) e tinha o samba e a feijoada, que eram adorados pelos americanos em guerra.

    desde que nasci soh tive um professor de historia decente na vida, e foi com ele q descobri td isso :wink:

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      1. @Joe, Não sei mto dela mas ouvi falar que varios camponeses indefesos eram massacrados pelos brasileiros nessa guerra

        além claro de ter sido um conflito forjado para tirar vantagem dele

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        1. @ZzXx,

          Brasil liquidou vários paraguaios, mesmo depois da rendição. Os ingleses, através
          de Brasil,Argentina e Uruguai, arruinaram o Paraguai, pois este era o país mais desenvolvido da Am.do Sul e não era dependente dos ingleses.

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  5. Esse autor discorda :Robert Faurisson.Nesse site http://www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/auschwitz.html ele discorda de que o pesticida Zyklon-B do jeito que foi usado e afirmado por Rudolf Höss seria impossível a manipulação depois da execução por questões físicas e químicas.
    E em 2006 Robert Faurisson participou da Conferência Internacional de Revisão da Visão Global do Holocausto,que foi patrocinada pelo governo do Irã,nessa conferência ele repetiu suas teoria e pediu para que alguém amostre para ele como era câmara de gás.

    Então fica a pergunta, pq esse cara a tanto tempo fica negando o holocausto?

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  6. O Vaticano exigiu hoje que o bispo Richard Williamson se desculpe publicamente por ter negado o Holocausto e volta atrás em suas declarações se quiser exercer seu sacerdócio dentro da Igreja, segundo informou a Santa Sé.

    http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL986363-5602,00-VATICANO+EXIGE+QUE+BISPO+PECA+DESCULPAS+POR+NEGAR+HOLOCAUSTO.html

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  7. O bispo ultraconservador Richard Williamson disse que, por enquanto, apesar do pedido do papa Bento XVI, não pretende se retratar de sua negação ao Holocausto, que gerou polêmica no mundo todo, pois coincidiu com sua reabilitação e a de outros quatro bispos lefebvrianos.

    Em declarações a serem publicadas pela revista alemã Der Spiegel em sua edição da próxima semana, Williamson diz que, antes de se retratar, tem que revisar as provas históricas. “Se encontrar provas, me corrigirei, mas isso levará tempo”, disse Williamson.

    Além disso, Williamson reiterou sua rejeição ao Concílio Vaticano II e disse que os textos que saíram do mesmo são ambíguos. “Isso é o que levou ao caos teológico que temos atualmente”, disse Williamson.

    O bispo também se mostrou crítico à ideia da validade universal dos direitos humanos. “Onde os direitos humanos são vistos como algo objetivo que o Estado tem que impor chega-se sempre a uma política anticristã”, disse Williamson.

    O papa Bento XVI revogou a excomunhão que pesava sobre Williamson e outros quatro bispos seguidores do cismático ultraconservador Marcel Lefebvre, poucos dias após ter negado o Holocausto, em uma entrevista à televisão sueca. Isso produziu grande polêmica e críticas no mundo todo à decisão do papa e à doutrina defendida pelos lefebvrianos.

    Recentemente, o Vaticano exigiu aos lefebvrianos que aceitassem as doutrinas do Concílio Vaticano II, que tentaram abrir a Igreja Católica ao mundo moderno.

    A negação do Holocausto é crime na Alemanha e a Procuradoria de Regensburg tem um sumário aberto contra Williamson.

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  8. PARABÉNS ao Papa que não se rendeu a dominação sionista,espero que o Papa tenha coragem de se referir a essa gente do mesmo modo que ela se refere a nós AKUMs.

    Quanto ao Holocausto os ” idiotas convenientes ” daqui deveriam pesquisar seriamente antes de escrever bobagens repetidas pela mídia Sionista.

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  9. NÃO ENTENDI QUAL O INTERESSE DA IGREJA CATÓLICA EM RELAÇÃO AOS NAZISTAS, SE ESSE BISPO QUE É MELHOR NEM CITAR O NOME DISSE QUE O HOLOCAUSTO NAO EXISTIU. PORQUE QUE ELE NAO FAZ UMA VISITA NO CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DE AUSCHWITZ? EXISTE MUITAS COISA AINDA INTACTA, COMO: CREMATÓRIOS E CAMERA DE GAZES. A IGREJA CHATÓLICA, SEMPRE FOI ALIADA DE CERTA FORMA AOS NAZISTAS. A EXEMPLO DISSO, ASSISTAM O FILME A CONFISSÃO, COM MICHAL CANE, ONDE A IGREJA ESCONDE ATE OS DIAS FINAIS UM REFUGIADO NAZISTA, QUE NUNCA PAGOU PELO SEUS CRIMES.

    ACREDITO EU, QUE A IGREJA CHATÓLICA, É SEMPRE FOI CONIVENTE COM O NAZISMO.

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      1. PENSEI QUE ESSE SITE FOSSE UMA COISA SÉRIA, MAS JA VI QUE NÃO É, ENTÃO, ACHO MELHOR, COMO VOCÊ MESMO DIZ, ME LIMAR. POIS EU NAO GRITEI COISA ALGUMA. BOA NOITE.

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  10. Calma André…

    O “Franchico” ae é mais uma vítima da inclusão digital :lol:

    Que nem imagina que, postar alguma coisa na internet com letra maiúscula representa estar gritando :)

    Ohhhhhhh inclusão digital da p%$$#$@ viu! :lol:

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