Ray Bradbury está em Marte e deve estar satisfeito

Ray Bradbury, juntamente com Isaac Asimov e Arthur Clarke, faz parte da Santíssima Trindade. Mesmo porque, os 3 existiram e temos provas. Os 3 abençoaram a Curiosity durante a viagem e o pouso seguro em Marte, depois de 7 minutos de terror. Como homenagem ao velho Ray, o pessoal da NASA batizou o local de pouso de Landing Bradbury.

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Cientistas criam robô com capacidade de camuflagem

Antes que algum exterminador apareça do nada na sua sala, é preciso que batedores sondem o local. Claro que esse negócio de apocalipse robótico não é tão simples e é preciso tomar cuidado, pois se algum desses batedores aparecer aqui no Rio, em menos de um dia estarão sendo vendidos na rua Uruguaiana (ou na 25 de março, caso acabem indo pra São Paulo).

Cientistas da Universidade de Harvard — cuja instituição não tirou 3 no IDEB e nem teve nenhum severo corte nas verbas – desenvolveram um robô com capacidade de camuflagem. Se você olhar pro chão agora e ficar em dúvida se ele está se mexendo, acho melhor ligar pro John Connor.

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7 longos e aterrorizantes minutos da Curiosity

Um ser de mais de mil olhos está observando. Milhares de mãos, dedos e cérebros. Tudo isso num ser com respiração suspensa. A entidade única que se formará monitorando telas faz parte de uma imensa gama de cientistas. As Leis da Natureza são implacáveis e quando se começar a ver o que aconteceu, já terá acontecido. O deus da Guerra está à espera, mas a Curiosidade tem maior força de vontade, só faltando ganhar um anel energético. Falo dos diversos cientistas em todo o mundo, monitorando a descida da sonda Curiosity em solo marciano.Com a frieza de sua condição enquanto máquina, a Curiosity não terá noção dos 7 minutos de terror que todos nós passaremos aqui na Terra.

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AILA, a robôa mulher fêmea do sexo feminino da ISS

Trabalhar num ambiente extremo como o Espaço não é algo fácil. Com temperaturas variando em muitos graus acima e abaixo de 0 ºC, dependendo se você está virado pro Sol ou não, trabalhar do lado de fora não é moleza. Para isso foi desenvolvido o clone do Boba Fett, que atende pelo nome de Robonauta, tem até site e já está na segunda versão (mais parecido com personagem de video-game). Aliás, você pode adicionar vida inteligente entre os seus seguidos no Twitter e adicionar o R2.

Só que estamos em tempos de liberação feminina e até mesmo robôs femininos queimam calcinhas lataria para terem seu lugar. É o caso de AILA, que está sendo treinada para trabalhar na Estação Espacial Internacional (ISS).

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Pesquisadores se inspiram em lagartos na construção de robôs para andar em Marte

Domingão de Sol, céu azul e moças desnudas na praia. Então, como legítimo representante do sexo masculino, o mané resolve sair pra fazer teste de Cooper. Calça tênis, short, camiseta regata e sai correndo na areia para mostrar que ele está em forma (mesmo porque, esferas são formas bem definidas). Correr na areia não é algo mole e dali a alguns minutos, o tiozão ficará com as pernas pesadas e doendo. Pelo menos, ficou com o teste de Cooper feito.

Engenheiros gostam de usar seres vivos como inspiração em suas criações. Infelizmente, o tiozão acima não seria modelo pra nada, a não ser bola de futebol. Como estamos falando da exploração do terreno de Marte e não de gente que não se toca, sai de cena o tiozão e entra como modelo um lagarto.

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Passarinho-robô vem direto pra empoleirar-se na sua mão

Normalmente, quando se fala em algum avanço tecnológico no campo da robótica, invariavelmente alguém faz uma gracinha lembrando o Skynet (sim, eu também faço). Enquanto o Apocalipse Robótico está jogando pôquer com o Apocalipse Zumbi pra decidir quem dará cabo de nós primeiro, pesquisadores da Universidade de Illinois procura desenvolver outros conceitos em termos de MAV.

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Pouco antes do Apocalipse Robótico, mobots controlarão suas crianças (tomara!)

Robótica educacional é algo recente, mas não deveria ser tanto assim. Os princípios de Mecânica e situações práticas em termos de Física aplicada já deveriam constar dos nossos currículos há muito tempo. Obviamente, temos que levar em conta o aspecto que isso alienaria nossas crianças, deixando-as menos reflexivas sobre as vicissitudes filosóficas numa conjuntura babaca e sem sentido, tão amada pela escória que dita os rumos educacionais do país.

Só muito recentemente alguns colégios (em geral, de classe média, média alta, rica pra cacete) incluíram aulas de robótica educacional, as quais eu acho que estão bem aquém do que deveriam ser, mas é um começo. Entre os vários kits de montagem existentes, a Barobo lançou um que é totalmente modular, pronta para dominar o mundo… ou, pelo menos, ensinar algo a nossas crianças.

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DARPA mostra seu guepardo-robô. Natureza ri

DARPA é acrônimo de Defense Advanced Research Projects Agency (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa). Quando os soviéticos saíram na frente lançando o Sputnik, colocando a língua pra fora, os polegares na orelha e balançando os demais dedos fazendo "bléééééé", Eisenhower montou na macaca, fulo da vida, achando que os EUA tinham que ter um centro de pesquisa melhor que os garotos de Nikita Khrushchov. Como contrariar presidentes nunca foi uma ideia sensata, a DARPA foi fundada e dela sai maravilhas tecnológicas para o campo de batalha (ou não).

Eles apresentaram recentemente um robô quadrúpede bem ligeirinho, uma espécie de guepardo-robô (em inglês, chamam Cheetah e é daí que vem o nome daquele salgadinho Cheetos). Pelo menos, ligeirinho para um robô.

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O que tem oito patas, sobe pelas paredes e pode salvar vidas, mesmo não tendo uma?

Uma aranha! Entretanto, não é uma aranha comum e ninguém precisará pegar o chinelo para matar a desgraçada. Ela não está viva, e não é o defunto de um aracnídeo. É um robô, projetado, construído e desenvolvido com um único objetivo: salvar vidas, e isso poderá ser adquirido de forma barata, já que sua força motor será obtida apenas com o auxílio de ar comprimido. Eu quero uma!

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Lingodroids: A Era dos Robôs Fofoqueiros

Uma das melhores sequências do Exterminador do Futuro 2 é quando um John Connor meio grandinho para quem tem 10 anos tem um, digamos, debate ético com o Schwarza sobre não matar pessoas, em que a máquina dos infernos fica com aquela expressão inexpressiva (mas hein?) perguntando "Why?". Acima dos problemas filosóficos envolvidos, há o problema da linguagem, em que a máquina possui problemas na compreensão da linguagem humana. Isso, não obstante, não é só um problema da relação homem-máquina, mas no modo que máquinas se comunicam entre si.

Você deve estar imaginando porque a sua TV deveria  conversar com seu reprodutor de Blu-Ray (apesar que o meu não se reproduz. Devem tê-lo castrado na loja. Raios!), mas a questão seria em termos de máquinas robóticas, que atualmente nada mais são que meros "paus-mandados" que fazem (ou deveriam fazer) o que se programara previamente. Assim, quando você chega perto daqueles robozinhos meigos que sussurram de noite "morte aos humanos, morte aos humanos", pode ter certeza que ele não está planejando um levante com outros robozinhos assassinos.

Pelo menos, não era assim antes da chegada dos lingodroids…

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