Skynet quer se apoderar da alma de nossas crianças. E elas irão adorar!

Eu sempre trago cosas incentivando o ensino de Ciências, Computação e Robótica para crianças. Desde o Meu Pequeno Químico, até os Mobots. Essas áreas desenvolvem o cérebro, melhora o aprendizado, diverte e instrui. Não daquela forma chata e insípida que chamam de "Programa", estipulado pelo MEC, o ministério brasileiro semelhante ao ministério da marinha da Bolívia. Crianças podem fazer mágica, podem programar o NXT da Lego ou mesmo Arduino. Elas podem fazer qualquer coisa, basta ter as ferramentas.

Bem, a ferramenta da vez é o Play-i e, eu adoraria meter as mãos nesta gracinha, digo, dar de presente aos meus filhos.

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Uma voltinha pela Lua

A Lua foi um dos primeiros astros inspiradores de nosso mundo. Poetas, cientistas, loucos e lobisomens sempre se fascinaram por aquela imensa bola prateada onde mora São Jorge (eu juro que nunca consegui ver a cara do sujeito lá, mas se minhas tias dizem que está lá, é porque está lá).

A câmera do Orbitador de Reconhecimento Lunar (Reconnaissance Orbiter – LRO) é poderosa. A nave robótica que desvela os segredos da Lua custou a bagatela de 504 milhões de dólares em 2009, quando foi lançada (dinheiro desperdiçado, né? O que conta mesmo como importante é os 100 milhões de euros, valor do passe do jogador Gareth Bale), nos traz imagens, que depois de tratadas, acabaram em um filme como este a seguir:

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Carpinteiro faz mágica e devolve as mãos a crianças amputadas

Não, não é desse carpinteiro que eu estou falando. Este carpinteiro não gosta de amputados.O carpinteiro mágico que estou falando é Richard Van As (sim, você que sabe algo de inglês pensou a mesma coisa que eu e dá razão às mulheres em achar que nunca passamos dos 13 anos), um camarada muito legal que ao sofrer um acidente percebeu que podia fazer muito mais pras pessoas do que simplesmente se lamentar.

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Um curioso eclipse do outro mundo

Eu gosto de eclipses. A humanidade toda gosta… e teme. Na China Antiga, achava-se que eclipses eram maus presságios, pois o Dragão aos poucos devorava o Sol (ou a Lua), mas os poderosos deuses os restituíam. Eles até são simples. Mecânica planetária básica, mas mesmo assim fascinam (apesar de eu ser um pobre coitado que nunca presenciei um eclipse total do Sol. Enfim!).

Marte está a 2,244 x 108 km da Terra. E lá, um solitário robozinho pôde ver a glória e o esplendor de um eclipse. Um eclipse totalmente marciano, mas sem homenzinhos verdes.

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ONU acha que robô assassino é golpe sujo, faz mal, fede e engorda

O problema de ler certas notícias é o sorrisinho cínico que acaba se desenhando na gente. Se prostituição é a mais antiga das profissões, vendedor de armas é a segunda mais velha (a terceira é corretor de imóveis. Perguntem aos hebreus). Mas parece que o pessoal dos direitos humanos acham que esse negócio de usar máquinas autônomas prontas para mandar todos os "alemão"1 não é algo, digamos, muito legal. Mandar um mariner armado até os dentes não entrou na discussão.

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No futuro, asas de aeronaves irão bater. Condores riem.

Sejamos sinceros, a Evolução teve mais de 4 bilhões de anos para testar protótipos. Tudo o que você puder imaginar em termos de mecânica, a Natureza provavelmente já experimentou e descartou 99% delas (não que a Natureza não faça as suas gambiarras). Agora, uma empresa alemã resolveu reinventar o voo, criando um protótipo que voa batendo asas.

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Eu, pequeno Cão-robô

Vocês devem se lembrar do Aibo, o cão-robô desenvolvido pela Sony e produzido entre 1999 e 2006. Mas seu foco era ficar dentro de casa. Ter que se deslocar por terrenos acidentados era um sacrifício para ele. A Boston Dynamics, entretanto, está indo por outra direção. Seu robô-canino é focado por se deslocar em qualquer tipo de terreno, avaliando o ambiente em volta e decidindo como andar pelo local em questão.

E mesmo assim, não é só isso.

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Robôs-ajudantes são o futuro? Não para idosos

Em qualquer obra decente de ficção científica, é clichê ter robôs-cuidadores, seja como enfermeiros, seja como diaristas, ajudando em tarefas domésticas. O problema é que pessoas mais velhas têm certa reserva (e até mesmo aversão) a este pensamento, preferindo ao invés disso, pessoas reais, de carne e osso.

O problema reinante aí é que pessoas de mais idade são exatamente o público mais necessitado de ter acompanhamento mais intensivo, pois algum insano resolveu que empregados domésticos não são escravos e têm direito a algo chamado "vida", tendo resguardado dias de folga, férias etc.

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Suíços pesquisam tartaruga-robô. Skynet acha que dá um caldo

Imagine você descansando placidamente numa praia, observando as partes hipodérmicas alheias, quando de repente o futuro do passado do fim da humanidade tem início: o Apocalipse Robótico, onde várias criaturas se erguem do mar, com cascos de um brilho baço, murmurando "Morte aos humanos! Morte aos humanos! Morte aos humanos!". Imaginou? Então, vá tomar seu gardenal, essa palhaçada de apocalipse robótico é coisa de gente tosca sem imaginação

Robôs submarinos não são novidade. Mas agora pesquisadores da Suíça, cansados de fazer queijos e chocolates, resolveram construir um robô com características de tartarugas marinhas.

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As máquinas nos ensinam quando ensinamos às máquinas

Ensinar não é pra qualquer um. Por mais que você saiba a matéria, a questão é se você sabe transmiti-la, fazendo-a o mais compressível que puder. A ficção científica nos deu muitos exemplos de professores-robôs, mas isso está longe da realidade. Asimov nos deu exemplos de professores-robôs, mas estes eram apenas gravadores que replicavam a matéria. Bem, se é pra fazer isso, não se precisa estudar nem desenvolver nenhuma tecnologia própria. Pedagogos e professorzinho formado a 3 tapas em facurdadi de esquina fazem isso quando tentam ensinar algo que está nos livros, mas qualquer pergunta de modo não-previsto pelos livros, eles engasgam. Esse tipo de gente está para o Ensino, assim como operador de telemarketing está para um atendimento decente. Mas e se fosse o contrário? E se ao invés de ensinar, o robô estivesse aprendendo junto com  as crianças? É o que uma dupla de dois pesquisadores japoneses nascidos no Japão pesquisam.

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