
Falta de sono é uma merda. Todo mundo sabe que ficar sem dormir te deixa triste, irritado, cansado e, no jargão dos psicólogos “emocionalmente abalado”. Não precisa ser um grande pesquisador para saber disso, mas saber coisas por senso comum não garante verbas. Sendo assim, pesquisadores resolveram estudar o porquê disso acontecer, e descobriram como os mecanismos cognitivos e neurais que ligam o sono à saúde mental.
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Vamos ser honestos. Trabalhar é chato. Trabalhar cansa. Trabalhar impede de fazermos e termos aquelas que gostamos, mas que só podemos pagar por elas mediante o dinheiro que ganhamos com trabalho. O cansaço quando trabalhamos ou estudamos acaba deixando nosso cérebro zuado, com nossa memória indo pro ralo.
Atualmente, há um grande movimento para liberar geral a maconha para tratamento médico. Claro, quem fala isso é uma besta, já que tem muita diferença entre usar canabinoides e o jererê. Alguns pacientes fumam maconha para combater a epilepsia, a esclerose múltipla e ocorrências de dores crônicas, mas em países em que isso é permitido é preciso de receituário específico. Em alguns estados norte-americanos, tratamentos com maconha são permitidos, apesar de haver lei federal criminalizando o uso. Sim, é uma bagunça, mas ter estados com leis independentes acabam nisso.
De um modo geral, há uma concepção que apenas registros históricos de grandes personalidades devem ser conservados. Alguns acham que a verdadeira história é escrita por anônimos. Sendo assim, o máximo de informação e registros de todo mundo, seja um grande político ou imperador ou mesmo um zé ruela que se mantenha é não deixar que nossa memória se apague. Conservar estas informações, entretanto, é um problema. Hoje conseguimos por meio de fotos digitais (e nem isso é garantia), mas e quando do início da fotografia se tinha apenas daguerreótipos?
Dizem que o que nos diferencia de outros animais é que um age com civilidade enquanto os outros se pegam de porrada em jogo de futebol. Fora isso, seres humanos são tidos como os únicos capazes de reter memória de eventos passados e repassá-las mentalmente. Saca aquele filme que você passa dentro da sua cabeça com o que lhe aconteceu? Pois é, pelo visto, outros animais também conseguem fazer isso. Não, o seu tio Astolfo continua zureta, mas é fingimento. Ele se lembra muito bem que lhe deve dinheiro, aquele cachaceiro.
Feche os olhos. Pense naquele almoço de domingo, com aquele assado especial e a deliciosa sobremesa que sua avó preparou. Pense quando você foi ara o litoral e sentiu o cheiro do mar pela primeira vez ou quando você foi ao seu primeiro encontro e sentiu o cheiro da pessoa amada, toda perfumada. Nossa memória afetiva é excelente para guardar sons, imagens e até mesmo aromas. Todas essas memórias são armazenadas na memória de longo prazo (porque, DÃÃÃÃ, você se lembra por muito tempo). Mas como esses aromas são armazenados no cérebro por muito tempo? É o que uma pesquisa alemã procura responder.
Nosso cérebro faz muita coisa, e a maioria você nem sabe. Por exemplo, você está respirando agora. Agora, você vai inspirar, expirar, inspirar, expirar… agora se vira aí pra mandar pro automático de novo :)
Qual é a sua mais antiga lembrança? Como foi a sua ultima festa de aniversário ou memória mais marcante? Memórias são um importante campo de estudo, e entender como elas são formadas e mantidas é um estudo sobre nós mesmos. De acordo com uma recente pesquisa, nossas memórias são diretamente relacionadas à cultura particular de cada um, assim, o meio em que crescemos reforçará itens que nos são familiares, fazendo-o ser facilmente recordado.
Eu vejo os seres humanos como o conjunto de suas memórias. De todos os animais, os humanos somos os únicos que interagem com elas, que fazem esforço para relembrá-las, para nos fazer felizes de novo, sentirmos saudade etc. Nossas memórias são aquilo que realmente nos faz humanos. Por mais que seu cão se lembre de você após muito tempo fora, apenas nós fazemos esforço para nos lembrar dos risos que demos, das lágrimas que vertemos, das conquistas que conseguimos e assim por diante. Aprendemos, portanto, a valorizar estes momentos e procuramos eternizá-los e compartilhar com outras pessoas.