
O marketing corporativo vive numa corda bamba fascinante entre o genial e o catastrófico. De um lado, temos campanhas lendárias que definem décadas, como o “1984” da Apple ou a família Volkswagen dos anos 60, que transformaram produtos em ícones culturais. Do outro extremo, encontramos desastres épicos que se tornam estudos de caso sobre como não fazer propaganda. Como foi o caso da Jaguar e sua propaganda… esquisita e que envelheceu pior que leite no sol.
Entre esses dois extremos existe um território pantanoso onde habita a grande maioria das campanhas publicitárias: as promoções. Elas não deveriam ser problemáticas, mas aí entra em cena executivos ambiciosos decidem que ser esquecível não é uma opção. Quando departamentos de marketing começam a flerte com o extraordinário sem consultar adequadamente o jurídico, quando a criatividade atropela o bom senso, e quando uma simples campanha promocional se transforma numa bomba-relógio legal esperando para explodir na cara da empresa. E isso acarreta uma promoção em que você poderia ter um avião de guerra. Continuar lendo “Quando a Pepsi prometeu dar um avião de combate em troca de tampinhas (ou quase isso)”

Todo mundo já está sabendo da escolha da Greta Thunberg, como personalidade do ano da revista Time. Acham que isso é o máximo, e não apenas uma capa de revista como sempre. Estão comemorando tanto que deixaram de lado Zozibini Tunzi, a miss África do Sul, por ter sido escolhida como Miss Universo. Alguns estavam dando ataquezinhos felizes por Zozibini ter sido a primeira mulher negra a ganhar a coroa de Miss Universo, quando não é verdade. A primeira mulher negra a ganhar o título foi Janelle Penny Comissong, miss Trinidad Tobago, em 1977. A imensa ironia que lacradores apagam sua própria história para poderem defender uma causa. Nem a KKK chegou a esse ponto.
Você está no Brasil que nem eu. Sabe que aqui é um lugar que não pode dar mole, ou passam o cerol. Para a ONU, taxas de homicídio acima de 10 unidades para cada 100 mil habitantes são consideradas violência epidêmica. O município de Queimados no Rio de Janeiro (não confunda com o município do Rio) teve uma taxa de 134 homicídios por 100 mil habitantes, ou seja, pessoal meteu o louco lá (e Queimados nem é a cidade mais violenta, sendo o município do Rio lá pra baixo. Sim, eu sei que isso contraria sua percepção, mas dados são dados. Rio de Janeiro (cidade) tem quase 7 milhões de habitantes, e quando se calcula homicídios por 100 mil habitantes, claro que cai. Dados do IPEA (
FUD é acrônimo para Fear, Uncertainty and Doubt (Medo, Incerteza e Dúvida). É algo que é usado desde séculos atrás, como veículo de propaganda, que não foi inventada no século XX. Ramsés II já usava propaganda para dizer o quanto ele foi um general fodástico na Batalha de Kadesh. Tudo bem que os Hititas fizeram a mesma coisa, e como naquela época não tinha Google, ficava difícil dizer o que acontecia fora do vilarejo.
Hoje é sábado, fim do horário de verão e temos que dar um jeito de arrumar uma nova polêmica! Hummmm, vamos checar! Jogador de futebol saindo com travestis? Não, muito antigo. Shopping barrando gente ladra? Nah. Rolezinhos? Também não! Ei, taí!
A cada dia que passa eu tenho mais e mais certeza que as pessoas têm sérias dificuldades em lidar com a realidade. Eu sei, ela não é bonita, mas fingir que o mundo é (ou deve ser) como você quer é, no mínimo, um ato de insânia. No máximo, burrice galopante sobre o alazão da estupidez.
O mundo mágico do Marketing faz com que esqueçamos alguns detalhes que eles julgam de pouca importância. Eles usam o princípio do judô: use a força do seu oponente contra ele mesmo. Assim, eles usam a própria tendência estúpida das pessoas em acreditar em coisinhas mirabolantes para divulgar seus trecos e vender produtos. Alguns detalhes são devidamente ignorados, afinal, ninguém quer saber a verdade, e se o idiota quer se separar do seu dinheiro, quem os vendedores são para se oporem a isso?
Antes de começar, deixe-me contar uma coisinha: Eu tenho mais de 12 anos, e (penso eu) sei como o mundo funciona. Sei que não existe almoço grátis e sei que todos nós temos contas a pagar. Mas também sei que existe uma coisa chamada "ética" e outra coisa chamada "correção" e elas nos impedem de aceitar certas atitudes.
Até que ponto as redes sociais são tão importantes e/ou influentes para se divulgar conteúdo? Com certeza, não parece muito, pela maneira como as redes sociais trabalham e qual o foco delas. Acham que redes sociais existem para divertimento ou interação de pessoas, mas há muito tempo eu descobri que 1) Redes sociais só querem dinheiro, mesmo. 2) As pessoas não querem interagir, só agir.
Ontem, estava conversando com um amigo meu. Ele me disse que, agora, o Google monitora tudo o que se fala ao redor de um celular que usa o sistema operacional Android. Segundo este meu amigo, quando um celular assim está diretamente conectado à Internet, ele "ouve" tudo oque se fala em volta e imediatamente, reconhece palavras-chave e envia propaganda via SMS. O que tem de verdade nisso?