Desde que surgiu os primeiros processos de autorreplicação, sempre houve a chance de algo dar muito errado… ou muito certo. Nos casos em que a mutação não virava uma sinuca evolutiva, impedindo o ser vivo de continuar vivo, 99% das vezes deu certo e aquela proteína esquisita virou a Zooey Deschanel. O problema é aquele 1% safadão que nos deu cânceres
Câncer é algo tão velho quanto a humanidade. Não… corrijo: câncer é algo mais velho que a própria humanidade. Enquanto nós, toscos Homo sapiens estamos perambulando por aí por alguns milhares de anos, a mais antiga evidência de um caso de câncer data de mais de um milhão de anos.

Dizem que somos o que comemos. Não é bem assim. É mais como “ficamos da maneira como comemos”. Nossos alimentos deixam marcas, algumas visíveis outras nem tanto. Como dentes, por exemplo. Isso pode ser evidenciado em nossos tatatatataravós, sejam Homo sapiens, sejam neandertais. Se bem que nenhum de nós tem ancestral entre os neandertais, mas isso ainda não é totalmente consenso.
É comum as histórias em que o herói busca as suas origens, seu ponto de partida. Isso se reflete em como nós encaramos a própria existência e nossa curiosidade sobre quem estava aqui antes de nós, antes do ser humano ser efetivamente humano. Já coletamos muitas informações e temos ampliado e muito nossa árvore genealógica.
Eu pensei em começar este artigo com alguma piadinha tipo "Yo momma…", mas não seria possível, pois yo momma não podia estar perambulando por aí, pois ela é tão gorda que acarretou a quebra de Pangea.
Eu sempre achei o DNA o maior barato. Não, é sério! DNA é tão maneiro, mas tão maneiro, que até eu tenho um! Os homens de antigamente (beeeeem antigamente) também tinham, mas até hoje não se obteve um DNA tão antigo assim, de modo que prestasse para algo. Agora, cientistas encontraram a mais antiga evidência de DNA ainda da história biológica dos seres humanos.
Eu vejo os seres humanos como o conjunto de suas memórias. De todos os animais, os humanos somos os únicos que interagem com elas, que fazem esforço para relembrá-las, para nos fazer felizes de novo, sentirmos saudade etc. Nossas memórias são aquilo que realmente nos faz humanos. Por mais que seu cão se lembre de você após muito tempo fora, apenas nós fazemos esforço para nos lembrar dos risos que demos, das lágrimas que vertemos, das conquistas que conseguimos e assim por diante. Aprendemos, portanto, a valorizar estes momentos e procuramos eternizá-los e compartilhar com outras pessoas.
Costumamos pensar que muito antigamente (e eu falo "mais antigamente" do que o tempo das fitas K7, calças boca de sino e discos de 78 rotações), o homem era bem mais tosco quanto os de hoje. Era uma época linda, sem luz elétrica, água encanada, saneamento básico, acesso a medicamentos, escolas etc. Praticamente como é muitas partes do Brasil hoje. Entretanto, estudos indicam que o pessoal dessa época não tinha tantos problemas bucais como fazemos crer, como defende pesquisadores australianos.
Bom, pelo menos pode não ser seu único avô, já que uma nova espécie humana foi achada na África, e se eu disser que você tem um pézinho no continente negro, não vá me processar por racismo, hein? Se bem que já vi gente reclamando que era racismo se referir à África como Continente Negro. Mesmo porque, se nas Américas temos pessoas de pele vermelha, na Oceania temos marcianinhos.