Fofoqueira da vida animal fotografa o Pé Grande. Ou não

Criptozoologia é uma das pseudociências mais divertidas. Tipo, os caras correm atrás de animais esquisitos e qualquer “evidência” já é prova definitiva que pessoal estava certo. Isso vale pra ET de Varginha, monstro do Lago Ness e, claro, o Pé Grande. Os adeptos desta bobagem vive colocando armadilhas fotográficas para caso consigam fotografar ou filmar estes seres estronhos e esquésitos. Não pareceu ser este o caso de Carolyn Day, embora ela tenha captado algo.

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Euriptéridos: Os cascudões malvados do Paleozoico

O mundo de antigamente era bem rox. Pior do que ter que andar pelas ruas do Brasil, desviando de coronguentos. Durante a chamada Era Paleozoica, entre 541 milhões e 252 milhões de anos atrás, os artrópodes estavam no auge do domínio. Alguns com tamanhos absurdamente grandes. Um deles era extremamente grande, feroz, assassino, maníaco, caçador e destruidor. Não, não estou falando de político brasileiro, mas deles: os escorpiões do mar, ou euriptéridos.

Os euriptéridos constituíam uma ordem de artrópodes merostomados, ou seja, possuíam um prossoma coberto por um escudo amplo e duro em forma de carapaça, com apêndices laminares funcionando como brânquias foliáceas e um espinho caudal longo e agudo e, por isso, o nome de “escorpiões-do-mar”, apesar de não terem nada a ver com os escorpiões atuais. É só por associação, mesmo; da mesma forma que peixe-boi não é um nelore que aprendeu a mergulhar.

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Cobra mergulhadora “respira” debaixo d’água para ser assassina mais eficiente

Vocês já devem ter visto a notícia da serpente da banda azul que respira pelo alto da cabeça, certo? Bem, se não leu nada disso, não se preocupe, pois está apenas meio certo (e tudo que está meio certo está meio errado também!). De qualquer forma, o que foi descoberto é que a Hydrophis cyanocinctus, uma cobra marinha venenosa a dar com pau, tem um sistema de vasos complexo no alto do cocuruto da cabeça (cocuruto é qualquer coisa mais elevada, não apenas a cabeça).

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Aranha usa olhos para medir distâncias e ferrar com as presas

Aranhas são criaturinhas muito lindinhas. Aqueles filhotes da Ungoliant vêm em todos os tipos, sabores e tamanhos, sempre prontas para tratar suas vítimas convidadas com o maior amor e carinho, envolvendo-as com um lindo cobertorzinho de seda. Uma pena que muitas são ariscas e preferem não dar mole para s pernudas.

A tarântula Lycosa tarantula não tem problemas com fujões. A Miserárver embosca a sua presa; para tanto, faz uma moradiazinha na faixa sob a forma de uma toca de cerca de 20 cm de profundidade e coberta por uma estrutura com a forma de minitorre usando galhinhos. Ou seja, essa tarântula tem mais habilidade do que você. Mas, antes de mais nada, essa pernuda tem um belo diferencial que lhe dá essas capacidades todas: visão.

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Lampreias mudam de sexo dependendo da comida local

Tá vendo este ser vindo de um pesadelo que fez Belzebu acordar assustado? Pois é, é uma lampreia. Este ser das profundezas pode chegar até 120 cm de comprimento, não tem um esqueleto mineral, mas sim cartilaginoso. Esta coisa dos infernos se reproduz em águas doces, e só depois de adultos vão para o mar, preferindo águas tropicais, seja do Trópico de Capricórnio ou Câncer.

Além de ser feias como um demônio dos tempos antigos, as lampreias são tão esquisitas que o sexo pode variar mediante a velocidade de crescimento. Isto é, dependendo se elas crescerem devagar ou rápido, podem acabar se tornando menina ou menino.

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Veneno de aranhas peçonhentas teve ancestral comum à insulina

Adoro a Austrália. Tudo lá tem uma espécie de toque de Sadim (o Midas ao contrário). Enquanto Midas transformava qualquer coisa que tocasse em ouro, o Sadim australiano transforma numa coisa monstruosamente venenosa com um só toque.

Pesquisadores australianos (que muito provavelmente são venenosos também) estuda as origens do veneno de certas espécies de aranhas e centopeias e descobrem derivação química da molécula da insulina. Isso mesmo, até um hormônio importantíssimo pode ficar de mau humor e lhe manda pra vala na Reversal Australiana, onde qualquer coisa mata VOCÊ!

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Em briga de besouros, ganha quem sabe usar suas coisas

Desde que apareceram, artrópodes são os mais bem sucedidos animais da face da Terra. Seu exoesqueleto pode fazê-lo ser um tanque-de-guerra ou algo bem promissor para voar (ver Por que os besouros conseguem voar?). Com uma forte carapaça, pernas adequadas a qualquer tipo de terreno e capacidade de se organizar em sociedades, muitos artrópodes se mostram os verdadeiros senhores do mundo. E como todo senhor de suas terras, eles precisam lutar para sobreviver.

A Seleção Natural selecionou naturalmente (ugh!) aqueles indivíduos que ganharam de presente de seu DNA características que os ajudam a sobreviver, meio como seu cunhado ganhando um notebook. Só que não basta ter a ferramenta, é preciso saber uá-la ou acabará fazendo besteira. Meio como seu cunhado usando o notebook.

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Maior fóssil de aranha do mundo tinha namorado

Em 2011, um fóssil de uma imensa aranha foi encontrada. Era algo feio, peçonhento e devia feder quanto estava viva. Ela recebeu o nome de Nephila jurassica, já que ela foi datada do período jurássico e era da família Nephilidade. Essa tristeza, provavelmente filhote da Laracna, foi encontrada na província de Daohugou, China. Infelizmente, não tem pra vender na Deal Extreme.

Agora, foi encontrado um macho (fossilizado também, claro. Aranha com milhões de anos ninguém merece) que fazia parzinho com a Unbgoliant mirim, mas isso fará com que a Dona Aranha tenha que ser reclassificada, antes de subir pela parede, ainda mais que vem chuva forte aí.

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Descoberto o primeiro crustáceo peçonhento. KILL IT WITH FIRE!

Eu assisti aquele filme do Will Smith em que ele tenta empurrar o filho para o estrelato (mas deveria ser do alto do precipício). Nele, o rapper que pensa que é ator avisa ao filho que foram parar num lugar onde a vida evoluiu para matar humanos. Ele estava falando da Terra, mas para mim ele queria dizer Austrália, mesmo. A Austrália é um país tão esquisito que até o Wolverine é grande e deve ser mais peçonhento que a Madame Hidra (que no original não é venenosa).

Como nada lá pode fugir à regra, a Austrália nos brinda com o único crustáceo venenoso: o remipédia.

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Tenha um bichinho de estimação: salamandras gigantes japonesas

Todo mundo quer um bichinho de estimação. Quando eu era criança, pedi pro meu pai um animalzinho para eu brincar e fazer companhia. Ele me perguntou se eu queria um cachorro, um gato ou um periquito (aquário eu tinha e ainda tenho até hoje). Eu disse que não, que queria um escorpião daqueles pretões do deserto. Bem, meu pai não me deu meu bichinho querido, perguntou se eu era maluco e fiquei traumatizado pelo resto da vida.

Japoneses acham que isso é meio Meh! Em um tanque de exposição japonês, um casal feliz está com sua mais recente cria. Não é bem um escorpião modafóca. É um anfíbio: uma salamandra gigante mais feia que a necessidade, mas cheia de amor pra dar.

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