
Contar o tempo é uma necessidade desde o antes da Antiguidade. Quando mais preciso o conhecimento de saber o tempo, melhor, embora a precisão era usar um calendário, e os relógios foram criados para contar o tempo em intervalos mais curtos que 40 dias. Sempre era necessário formas de contar o tempo com maior precisão.
Os relógios atômicos são a prova de que a busca pela precisão nunca para. Desde que a humanidade começou a medir o tempo, passamos de rudimentares relógios solares para sistemas incrivelmente avançados. Em 1949, essa jornada deu um salto gigantesco quando Harold Lyons, do National Bureau of Standards, apresentou o primeiro relógio atômico.

Vai ocupar espaço na sua mesa de cabeceira.
Os relógios dependem de uma forma que possa servir como base de tempo. Os relógios de pêndulo, por exemplo, se baseiam que o período que um pendulo vai lá e vem cá é sempre o mesmo, independente da amplitude de seu movimento. Depois, os relógios a quartzo, que graças ao fenômeno piezoelétrico faz com que as moléculas do cristal vibre quando submetidos a uma corrente elétrica.

Aquele cilindro é o quartzo do relógio a quartzo.
Diferente dos mecanismos tradicionais, o relógio atômico não depende de engrenagens ou quartzo, mas sim do comportamento preciso e constante dos átomos. Sua invenção foi o início de uma nova era para a ciência e a tecnologia, impactando tudo, desde satélites a tia da Hora Certa que te dizia ao ligar pro 130 (este número já não funciona mais. Pena!).
A grande estrela dos relógios atômicos é a sua precisão absurda. Imagine um relógio que erra um segundo a cada 100 milhões de anos! Isso é possível porque eles usam átomos de elementos como césio ou rubídio, que vibram de forma incrivelmente estável. Nada de atrasos ou adiantamentos – é o padrão de exatidão para tecnologias que precisam de sincronia impecável, como o GPS que usamos diariamente e os sistemas globais de telecomunicações. Sem essa precisão, muitas das ferramentas tecnológicas que consideramos básicas hoje simplesmente não funcionariam.
E o mais surpreendente? Esses relógios ultrassofisticados não estão restritos a laboratórios ou satélites. Hoje, já existem modelos compactos, pequenos o suficiente para caber no seu bolso! A corrida para miniaturizar os relógios atômicos nos trouxe o Chip Scale Atomic Clock (CSAC), que é pouco maior que uma caixa de fósforos.
Sim, a mesma tecnologia que antes exigia salas enormes agora pode ser transportada por pesquisadores e profissionais em campo, garantindo medições de tempo com precisão atômica em qualquer lugar, ou você mesmo pode carregar o seu e tirar onda com outros nerds.
O Engineer Guy explica como funciona um relógio atômico. Eu quero um!
“Péra, André. Você não vai explicar? Não vai dar detalhes?”
O cara explicou tudo no vídeo. Que mais você quer que eu fale? Ah, e tem legenda em português. Vou mandar o Carpete do Dia.
SEXTOU, GALERA!!!

Os relógios a quartzo só não destruiram a indústria de relógios mecânicos porque eles foram espertos o suficiente para transformar o produto em “artigos de luxo”.
A verdade é que qualquer Cassio de 10 dólares humilha um Rolex de 10 mil dólares no quesito precisão. Não tem como molas e engrenagens competirem com o quartzo.
Mas, mesmo assim existe um mercado de gente que compra um relógio mecânico como “jóia”. E convenhamos, é isso mesmo que eles são, verdadeiras jóias. Existem canais bem legaios no YT de gente que tem como hobbie desmontar, manter e estudar os mecanismos desses relógios.
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