Cornélio flagra esposa com amante e resolve morder o problema… literalmente

Dizem que em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher. Realmente, fica difícil para quem está de fora entender o que se passa em uma casa, pois, não se tem notícia de todos os detalhes. Entretanto, alguns acontecimentos a gente olha e diz “tá, cara, acho que você exagerou, irmãozinho”, e isso porque enquanto tem gente que resolve briga com diálogo, e tem aqueles que apelam logo pro divórcio, temos o caso de Ram Khilawan, um sujeito que, ao flagrar a esposa com o amante, decidiu que a melhor resposta para a traição era ter uma atitude tresloucada, como todas as atitudes nesse caso costumam ser. Ram preferiu proferir uma… dentada no nariz da cremosa.

O lugar? Óbvio que estamos falando de Uttar Pradesh!

No caso, a referida “dentada” não é uma metáfora, não é uma gíria, não é uma adaptação poética de “perdeu a cabeça” ou bateu os chifres por aí. Ram realmente mordeu o nariz da esposa como se fosse uma coxa de frango temperada com o curry da indignação.

Segundo os meganhas de Shiva, o crime de estética e sanidade ocorreu em Hardoi, quando a mulher de 25 anos foi visitar o amante no mesmo vilarejo. Ram – discípulo de Nandi, o Deus Boizão – aparentemente estava com o faro mais afiado que o cão farejador da Polícia Federal; seguiu a cremosa até a casa do rival. Ali, na clássica cena que começa com um “o que você tá fazendo aqui?” e termina com gente gritando, Ram perdeu as estribeiras e tascou-lhe a dentada.

O nariz da mulher, coitado, foi a única vítima real de uma tragédia conjugal digna de filme B, versão bollywood. A pobre foi socorrida com ferimentos sérios e encaminhada ao Hospital de Hardoi. Mas o estrago era tanto que precisaram transferi-la para Lucknow, porque o hospital local, aparentemente, não está equipado para reimplantar narizes perdidos por ciúmes canibalísticos.

Os discípulos do Singham chegaram pouco depois, com aquela energia de quem não sabe se prende o sujeito ou chama um purohita, um dentista e um roteirista da Netflix. O marido foi em cana, lógico, e está vendo Ganesha, o Deus Jotalhão, nascer quadrado, enquanto as otoridades prometeram investigar o caso “por todos os ângulos”. Espera-se que um desses ângulos inclua a pergunta básica:

“Meu digníssimo, por um acaso, assim como quem não quer nada, vossa senhoria acha que é o que? Um cachorro doido?”

“Só nos meus melhores dias, Shri”

Enquanto isso, os moradores da vila assistem à tragédia ao vivo, tentando decidir o que é mais chocante: a traição, a violência, ou o fato de que alguém achou razoável morder o nariz do cônjuge e seguiu com o plano até o fim.

As tias que ficam sentadas nas cadeirinhas de praia na calçada (o tipo de coisa que tem em qualquer lugar do mundo subdesenvolvido, desde Realengo até Uttar Pradesh) devem estar fazendo altas elucubrações sociológicas a respeito.


Fonte: Cidade Alerta indiano:

“Não entendi nada do que foi dito!”

E faz diferença?

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