Nada pior que acidentes. Ainda mais quando você está num deles. E num desses acidentes você fica soterrado, incomunicável, e a equipe de socorro não pode ir aonde você está porque pode muito bem ficar sem saber onde você está e como está. Quem poderia ajudar com isso? Algo que fosse controlável e pequeno. Coisas pequenas nós temos, só precisamos controla-las por meio de tecnologia. Sim, estou falando de cibernética.

No caso, uma barata ciborgue.

Um grupo de pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura, pensou nisso. Então pensaram: que tal equipar baratas com microchips e sensores, permitindo que sejam controladas remotamente? Essas baratas ciborgues poderiam ser enviadas para áreas de desastre onde os humanos não conseguem chegar, erastejar por escombros e espaços apertados, enviando informações vitais de volta aos socorristas.

Embora a ideia de baratas ciborgues possa parecer algo saído de um filme de ficção científica meio mequetrefe, é uma praticamente realidade, já que os cientistas acoplaram as baratas com um tipo de mochilinha com bateria, sensores e antenas de comunicação, de forma a permitir que se controle remotamente os bichos por meio de um computador.

Então, da próxima vez que você ver uma barata, em vez de pegar o chinelo mais próximo, talvez deva parar e considerar o potencial que ela tem. Quem sabe? Talvez um dia, essa barata possa ser a heroína improvável que salva o dia.

E lembre-se, se você está se sentindo um pouco desconfortável com a ideia de baratas ciborgues, apenas pense nisso: pelo menos não são aranhas voadoras ciborgues!

Fonte: Independent