Eu adoro pesquisas científicas. Recolher dados e informações nos dá sabedoria e conhecimento! Somos levados para dimensões que nunca estivemos antes, bastando ousar, pois, a vontade e o pensamento é poder. Aprendendo mais, nós abrimos nossas mentes para o Grande Saber! E graças a uma recente pesquisa, eu descubro algo que nunca imaginei antes: sem dinheiro não dá pra ser feliz.

Chrystina Barros é pesquisadora certificada em Felicidade pela Universidade de Berkeley. Pois é, tem que ter diploma pra ser considerado feliz, agora. Numa pesquisa da drª Barros pela UFRJ, foi lançada uma linha de estudo inédita sobre felicidade e ambiente de trabalho. Em Berkeley, há alguns anos, já há pesquisas fazendo a relação entre felicidade e trabalho, mas por algum motivo que me escapa, tal campo ainda não foi explorado no mundo acadêmico do Brasil, talvez pelos caras ficarem enaltecendo pobreza (dos outros, claro. Os pesquisadores estão morando na Barra da Tijuca)

Na reportagem do Estadão, começam com aquele chove-não-molha discutindo tolamente o que é felicidade, até que chegam no que realmente interessa: Dinheiro traz felicidade?

O dinheiro sozinho não traz felicidade. Mas é a base fundamental para garantir as pré-condições para uma vida feliz. Sem dinheiro, não dá para ser feliz. Mas ninguém quer dizer isso. É feio, né? Colocar o dinheiro na frente. Aí tem gente que fala: “mas o mais importante para mim é a minha família”. Certo, mas você vai viver com a sua família embaixo da ponte?

Meu Deus, eu quero casar com essa dona. Foi a única honesta que falou o óbvio. Não, claro que dinheiro não traz felicidade. O que traz é poder ficar com ar-condicionado no talo no verãozão carioca, dirigir um puta carro importado, morar na Vieira Souto e poder comer em bons restaurantes e fazer viagens fenomenais. Não, dinheiro não traz felicidade, mas manda vir de primeira classe num avião showzaço de bola da Ryanair.

Não me venham com história “sou pobre mais sou feliz”, porque isso só dura quando seu filho chora de noite com dor de ouvido e você tem que contar moedinha pra comprar um remédio.

Obrigado, Chrystina. A propósito, tem um troco aí pra m arrumar?