Os pés no chão… em outro mundo

Este talvez seja o maior de nossos símbolos que retratam a capacidade humana de resolver problemas e realizar feitos maravilhosos em tão curto espaço de tempo. Esta marca é uma pegada, uma rara pegada, uma magnífica pegada, e a pegada é de uma bota, e a bota no pé, o pé na perna, a perna no corpo, o corpo em pé, em pé no chão, o chão no mar da tranquilidade-O.

É marca que estivemos em outro mundo, em outro astro fora da Terra. Desbravamos a última fronteira e fomos para o Espaço e lá pousamos na Lua. A prova que nada era impossível, ainda mais tendo dinheiro, porque o tempo estava exíguo. Pena que a fonte secou e já não era mais necessário ir à Lua. E de lembrança, temos isto:

Este par de botas não são apenas botas. Elas faziam parte do traje usado por Eugene Cernan, comandante da missão Apollo 17, que pousou na Lua em 10 de dezembro de 1972. Foi a última das Missões Apollo.

As botas, junto com todo o traje de Cernan, foram feitas pela International Latex Corporation, para funcionar com o traje fez as botas que faziam parte do equipamento extra-veicular da Cernan. Estas botas eram usadas sobre as botas propriamente ditas, que os astronautas calçavam. Elas foram integradas ao traje espacial e que incluíram controle de pressão e coberturas térmicas. As botas foram confeccionadas com sola de silicone, malha de aço inoxidável trançado (Chromel-R), e incluíam camadas adicionais de proteção térmica e camada extra nas solas como proteção contra temperaturas extremas e pedras pontiagudas na superfície lunar.

Altas temperaturas? Sim, porque quando está sendo iluminada pelo Sol, a Lua fica muito quente, pois não tem atmosfera para filtrar parte dos raios solares.

Já o traje como um todo recebeu a designação A-7LB, consistindo em aproximadamente 26 camadas de materiais projetados para proteger o astronauta dos extremos de temperatura encontrados no vácuo do Espaço e na superfície lunar, já que se na parte iluminada a temperatura era muito, muito alta, fora dela era muito, muito frio. Era preciso um traje que suportasse estas variações de temperatura.

Quando combinado com o sistema de suporte de vida portátil e outros componentes que constituem a unidade de mobilidade extra-veicular, o traje pesava cerca de 83 kg, mas na Lua, por causa da baixa gravidade, pesava o equivalente a aproximadamente 13, 8 kg.

Hoje o traje está exposto no Museu da NASA. Os atuais trajes espaciais… bem, eu acho que não parecem lá muito com trajes de astronautas.

Mas a tecnologia vence o glamour de outrora, dando preferência pela segurança e funcionalidade, mas assim como as pegadas de Neil Armstrong, os trajes estão na História para mostrar que podemos fazer qualquer coisa e o Céu é um limite que já foi ultrapassado.

E Marte? Marte está logo ali. Mas poso garantir que não serão com essas roupas. Nem as do Cernan. O bom do Futuro é que ele está logo ali e é maravilhoso esperar pelo que nos aguarda.

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