Transplantes são muito legais, mas as pessoas insistem em precisar de órgãos compatíveis, o que nem sempre acontece. Os número de cirurgias tendem a crescer e, com isso, acaba uma escassez de órgãos. Seria tão legal se pudéssemos dar um jeito, né? A USP até poderia ajudar, mas suas verbas foram para produzir fosfoetanolamina e a UFRJ não está muito longe da penúria.
Passaram pelo departamento de Humanas, mas o pessoal estava aplaudindo árvores e abraçando o sol. Ou algo nesse sentido. Pelo menos, temos cientistas de verdade trabalhando. Alguns deles produzindo tecidos plenamente funcionais com células-tronco.
O dr. Jacques Guyette trabalha no Centro de Medicina regenerativa do Hospital Geral de Massachusetts. Seu foto é medicina que regenera (duh!), mais especificamente em como fazer com que as pessoas vivam mais tendo órgãos saudáveis, e isso nem sempre acontece com órgãos transplantados, embora o verdadeiro problema seja a falta de doadores. As longas listas de espera faz com que cientistas como dr. Guyette deem um jeito, ou o menos tentem. Daí vem a ideia: que tal células-tronco? Elas podem se tornar qualquer coisa, mesmo! Mas não basta isso.
Sim, células-tronco podem se transformar em qualquer célula. Mas precisamos de mais do que isso. Células especializadas formam tecidos especializados, e um conjunto de tecidos especializados formam um órgão. Ok, isso você sabe (ou deveria saber) desde o Fundamental. O problema é que não basta ter um punhadão de células especializadas. Elas têm que trabalhar juntas para podermos ter um tecido plenamente funcional.
E sim, conseguimos isso! (ou quase)
Não estamos ainda esculpindo órgãos inteiros do zero, então o negócio é que nem quando você tem carro velho, mas está sem grana para um zero km: troca as peças. No caso, o que os pesquisadores fizeram oi substituir as células defeituosas por células vindas direto da fábrica, doadas por você mesmo. Como elas são suas, a possibilidade de rejeição será praticamente zero.
O dr. Guyette e seus colaboradores trabalharam com73 corações humanos doados para a pesquisa, e eu acho que essa é a maior doação que uma uma pessoa pode fazer. De minha parte, pode arrancar qualquer coisa aqui que precisarem (desde que eu esteja morto primeiro. Não se assanhem). Neles, foram introduzidas (êpa!) células-tronco pluripotentes, que começaram a se transformar em milhares de células musculares cardíacas. A poesia em pessoa.
A pesquisa foi publicada no periódico Circulation Research. Não estamos fabricando órgãos ainda, e isso será um chute no saco dos bbacas que fazem tráfico de órgãos.
– Vai um rim aí, chefia?
– No, thanks. Posso fazer o meu a qualquer hora. Falow, Valew!
Maravilhoso é um adjetivo bem apropriado para este post, penso eu. Um vídeo sobre células tronco seria legal, hein, profe ?.
CurtirCurtir
O Nerdologia, quando falou sobre os poderes regenerativos do Deadpool, falou (bem en passant) sobre células-tronco.
CurtirCurtir
Engracado foi a reacao da minha familia quando disse que depois de morto queria doar meu corpo pra ciencia. Foi desde “voce e maluco” ate “isso e muito triste”.
Estranhamente minha mae adorou a ideia.
No mais, sempre imaginei que as celulas tronco seriam usadas dessa forma um dia.
CurtirCurtir
Ótimo artigo, como de costume. Entretanto, algo que observo há tempos em seus vídeos e artigos e sempre tenho ignorado até o momento é a deslegitimação generalizada com que você se refere às ciências sociais e humanas.
Mesmo um estudo social que siga métodos científicos, seja falseável, seja apresentado a seus pares e que produza resultados aplicáveis, não é ciência “de verdade”?
CurtirCurtir
BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
André falou mal da Sociologia. Meu professor de Sociologia disse que Sociologia é muito importante e o André Malvado disse que não serve pra nada
BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
CurtirCurtir
“Que pena que você não conhece meu Deus.”
“Que pena que você não vai na minha igreja.”
“Que pena que você não experimenta minha medicina alternativa.”
“Que pena que você não conhece nenhum professor de sociologia.”
CurtirCurtir
Qual o fator de impacto desses estudos -ou melhor- quais as contribuições relevantes que a sociologia dá e quais os efeitos na sociedade?
eu REALMENTE gostaria de saber
CurtirCurtir
Diferente de você, eu tenho uma coisa chamada TRABALHO. É de onde tiro o meu sustento,m diferente de gentinha que vive às custas dos pais como parece ser você.
Todos os leitores daqui sabem que os comentários dependem de aprovação, para filtrar spam e babacas que vivem me ameaçando, fora os imbecis, retardados e idiotas em geral (nem sempre de Humanas) que postam textões ridículos, vazios, idiotas, com a profundidade de um pires, como foi o seu “mimimi Você odeia humanas”, que embora não tenha sido um textão, não passou também de algo ridículo, vazio, idiota e com a profundidade de um pires
Estou CAGANDO para sua opinião ao meu respeito. Estou CAGANDO para a sua opinião sobre meu blog. Não gostou, pegue um bloguinho pra vc e escreva a merda que quiser lá.
Porque babacas como você adoram ceticismo e democracia, mas só quando a opinião do DONO do blog é igualzinha à sua.
Não precisa pedir pra sair, eu cuido disso. Vai lá abraçar uma árvore, vai.
CurtirCurtir
Estou na fila pra quando conseguirem imprimir um corpo completo
CurtirCurtir
Dois. Tenho 26, e a minha coluna parece envelhecer como a do
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-16143/
É uma desgraça!
CurtirCurtir
Ué? Faça você um experimento do tipo e mostre que ele tem um resultado prático, ou que o Método Científico é perfeitamente aplicável ao mesmo. Daí, todos nos calaremos!
CurtirCurtir
Exatas/Biológicas : Solucionam problemas
Sociologia : Problematiza soluções
CurtirCurtir
Seu comentário deve ser preservado para todo o sempre.
CurtirCurtir
O cara elogia o texto ao mesmo tempo que pertinentemente discorda dele de forma educada.
Não entendi essa reação infantil e ignorante de não querer ser criticado.
CurtirCurtir
Um cara usa email “pokeclayton” acusa os outros de infantilidade.
Ok, tá certinho. Segura esta expulsão aí.
CurtirCurtir
Não vai acontecer, pokemonzinho. Eu tenho mais leitores do que vc tem de neurônios.
Se bem que se eu tivesse 3 leitores já seria um número maior. Bye, bye, so long, hasta la vista no seu ostracismo
CurtirCurtir