Uma dona-de-casa de Silent Hill Notting Hill, ao que parece, não andava muito certa das ideias. Shelley Christopher, de 36 anos, surtou feio, surtou rude, pirou na batatinha, surfou no iogurte, deu boa noite pro poste e chamou gao de tio. Cismou que sua família era composta por vampirios, mas não aqueles vampiros boiolas que brilham no Sol, mas daquele vampirão malvadão, digno do Christopher Lee.
Shelley matou seu parceiro e sua filha de quatro anos de idade, para livrar o mundo das cáries… não! para evitar que o mundo está sendo tomado por vampiros.
A Inglaterra não anda muito bem da bola no quesito saúde pública. Está sendo criticada por cortes severos na verba destinada ao seu Ministério da Saúde. Afinal, 200 milhões de libras esterlinas são um valor apreciável. Mas disperso-me.
O caso de Shelley foi comprovado como sendo esquizofrenia paranóide, mas diferente das série de TV, ela não é nenhum gênio investigativo, não faz deduções mágicas e muito menos cata criminosos. Shelley é apenas ma pessoa doente e tem estes surtos de alucinações; tais surtos não a ajudam a deduzir as coisas como por mágica, mas causaram uma desgraça.
Quando Shelley esfaqueou seu companheiro por 29 vezes seguidas e sua filha por seis vezes, ela estava tendo alucinação paranóide que ambos eram o famigerado ser das trevas; isso porque, depois ela começou a enfiar objetos de madeira nos seus corpos para deter os supostos vampiros. Mas não foi só isso, ela também atacou outra criança e tentou usar um lápis para perfurar o corpo da criança, mas a menina deu sorte e sobreviveu.
Dois dias antes, Shelley foi enviada para a Unidade de Saúde Mental, no St Charles Hospital, ao norte de Kensington. A despeito dos apelos de um médico e uma enfermeira para que ela ficasse na unidade, Shelley foi para casa, e o resto é história, como dizem.
Esquizofrenia não é ter amigos imaginários, assim como autismo nãotransformará seu filho num mini-gênio. Os cortes em áreas de saúde sempre cobram um preço muito mais alto. Shelley com certeza será julgada e, possvelmente, será enviada para um hospital psiquiátrico. Duas pessoas morreram nesse trajeto. Por isso, não devemos parar com pesquisa científica e elaboração de remédios. O corte na saúde não cauou o problema de Shelley, mas atrapalha ao tratar pessoas como ela. Mas, sei lá. De repente a cura já exista na forma da fosfoetanolamina, e as companhias farmacêuticas querem enriquecer milhões de pessoas, deixando-as como Shelley.
Fonte: Independent

Mais duas mortes evitáveis no mundo.
André, gostaria que você comentasse sobre um fenômeno chamado, fata morgana. Vi um vídeo do e-farsas recente e depois pesquisei um pouco na internet, mas ainda não compreendi como o fenômeno poderia se aplicar a tal “cidade flutuante” na china. Não sou nem um pouco conspiracionista, apenas gosto de ter uma explicação satisfatória para tudo, e você geralmente a tem.
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