Eu gosto da Ciência e vocês estão carecas de saber isso. Mas o que eu gosto mesmo é como algumas pesquisas parecem ser bem doidas. Por exemplo, pesquisadoras de Nova York estudam como peixes reagem frente a predadores. Ok, não se espera outra coisa além de saírem correndo. Mas uma coisa causou um diferencial: quando deixavam os peixes encachaçados, eles ficavam mais poderosos.

Não é um primor de pesquisa?

O dr. Maurizio Porfiri é professor associado de Engenharia Mecânica e Aeroespacial do Instituto Politécnico da Universidade de Nova York. Já o dr .Simone Macri (sim, é homem e eu cansei de ser chamado de "Andrea" por italianos, já que Andrea é nome de homem por lá.), colaborador do Istituto Superiore di Sanita em Roma, Itália. Ambos estudam o peixe-zebra, também conhecido como "paulistinha" (Danio rerio) e como eles aghem frente a predadores.

Os preclaros cientistas colocaram primeiro um paulistinha e um peixe-robô simulando um peixe folha indiano (Nandus nandus), predador natural do paulistinha. Como todo bom paulistinha que se preze, o peixinho não foi idiota de ficar perto e ralou nadadeira o mais rápido que pôde.Só que cientistas, em prol do avanço do conhecimento humano, resolveram fazer experiências e colocaram etanol na água do aquário, à guisa de estudar os efeitos do álcool sobre os paulistinhas. Em outras palavras, eles deixaram os peixinhos chapadões e aconteceu uma coisa curiosa: os paulistinhas resolveu ficar macho pra danar, pouco se importando com os simulacros dos predadores.

Fontes não identificadas juram que além disso, os paulistinhas saíram com umas roupas esquisitas e resolveram ir pra rua cantando música da torcida do Corinthians, enquanto que outros exemplares colocaram um batonzinho e nadaram até o Estádio Cícero Pompeu de Toledo. Como este parágrafo não tem nada a ver com a notícia e é apenas diversão particular minha, você pode ignorá-lo.

O trabalho dos dois cientistas foi publicado na PLoS One e basicamente prova que sob o efeito do álcool, seres vivos perdem o medo e acabam fazendo besteira. Segue-se o velho adágio: "álcool é a causa e solução da maioria dos problemas".

No comunicado, Porfiri disseque "estes resultados são mais uma prova de que os robôs podem representar uma nova abordagem atrativa blábláblá", mas o que ele queria mesmo é deixar os paulistinhas de porre, já que pelo visto, paulistinhas adoram uma manguaça.

E você? Já correu pro bar sob alegação de tomar coragem e enfrentar peixes-robôs?

Fonte: NYU-Poly