A quem pertence os restos mortais de alguém? E até onde vão esses pertences? Uma moradora de Nova York venceu na Justiça a corrida contra o tempo para coletar o sêmen de seu noivo. Isso parece algo demais? E se eu disse que o referido noivo sofreu morte repentinamente na quinta-feira (16/04)? Não, isso não é nenhum enredo de livro do Stephen King.
Gisela Marrero (foto ao lado) disse ao tribunal do Bronx que ela e o companheiro haviam conversado sobre o desejo de ter outro filho na véspera da morte do agora defunto noivo, que provavelmente sofreu um ataque cardíaco (será??).
Ela tinha apenas 36 horas para coletar o sêmen de Johny Quintana antes que ele se tornasse inutilizável. “Ele” traduz-se como sendo o sêmen, pois o extinto já não serve para muita coisa agora. O problema é que como ambos não eram oficialmente casados, ela precisava de uma ordem judicial para a retirada, que foi obtida apenas quatro horas antes do fim do prazo.
Depois que a Corte Suprema do Bronx aprovou seu pedido, funcionários de um banco de esperma correram para o centro médico local, onde estava guardado o corpo do mecânico. Será que usaram algum… hã… artifício para “estimular” o defunto? Melhor eixar isso pra lá.
Gisela Marrero, que já tem um filho de dois anos com Quintana, disse que “no dia antes de seu falecimento, falamos sobre planejar nosso futuro, comprar um apartamento e ter um outro filho”, informou o jornal New York Daily News. “Esse era o seu desejo. É a última coisa que posso fazer por ele”, completou Gisela.
A decisão da Suprema Corte de Justiça provocou comoção entre Gisela Marrero e a família de Quintana, presentes à sessão na sexta-feira à tarde.E quando esta declarou-se em favor da noiva cadáver na sexta-feira, eles só tinham apenas 4 horas para fazer o defunto gozar remover o esperma de Quintana (não, ele não era parente do Mário e não vá fazer piadinhas com isso), cujo corpo estava guardado no Jacobi Medical Center, com um saco de gelo nos testículos (abstenho-me de comentar).
Esse fato pode soar meio bizarro, mas não é novidade, já que no início deste mês, uma mãe no Texas obteve o direito legal de coletar o sêmen de seu filho depois de ele morrer em uma briga, em frente a um bar, para ter a opção de realizar o desejo dele de ter filhos.
Alguém aqui pode imaginar a doideira de tudo isso? O filho será gerado depois que o pai bateu as botas. Como fica essa criança? Quem vai acreditar nisso? Na certa vão afirmar que a mãe dele andou pulando a cerca antes que o defunto esfriasse. E as implicações teológicas? Acho que vou mandar um email para o Arcebesta de Olinda e Recife e perguntar o que ele acha…
Fonte: Só podia ser da BBC Brasil

Ironias à parte, fico imaginando que isso só seria possível mesmo lá nos States, pque aqui no Brasil, do jeito que as coisas no judiciário andam, ao invés de 36 horas, só se o semem durasse 36 anos…
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corrigindo para “sêmen” :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
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@Lilian Mara Berta,
Há uma semana nasceu uma criança de um sêmen congelado por mais de duas décadas.
Talvez aqui no Brasil eles dêem um jeitinho para contornar o atraso de uma possível autorização judicial – congelam-se as bolas do finado antes de ele ser enterrado.
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