Pancadaria entre monges no Santo Sepulcro

A segundona começou animada. Uma grande briga causou tumulto em um dos locais mais sagrados de Jerusalém, a Basílica do Santo Sepulcro, local onde, segundo a mitologia cristã, Jesus Jóquei de Jegue foi colocado pra secar que nem roupa e depois largado dentro de uma tumba. Os meganhas israelenses tiveram que intervir para separar monges da Igreja Ortodoxa Grega e monges armênios que saíam na porrada, atirando objetos uns nos outros, fazendo jus às palavras de seu próprio deus que pediu para que amassem ao próximo como a eles mesmos. O problema é que um quer distância do outro.

Otários… hã quero dizer, fiéis que estavam na basílica ficaram animados com a cena e partiram pra porradaria também, já que aquele lugar é um saco e nada de muito animado acontece todos os dias. Dois monges de cada lado foram detidos segundo a polícia e a essa altura já viraram mulherzinha do xerife da cela, fazendo jus à oração de São Francisco: “É dando que se recebe”.

O problema ocorreu quando os monges armênios se preparavam para celebrar o Festival, da Cruz, que ocorre anualmente e comemora a descoberta da cruz que teria sido usada para crucificar Jesus; uma espécie de pau-de-arara romano. Os gregos afirmam que os armênios não reconhecem seus direitos dentro do local sagrado. Já os armênios afirmam que os gregos desrespeitaram uma de suas cerimônias tradicionais. E assim, vamos resolver no braço. GLÓRIA ALELUIA!!!

Um clérigo armênio afirmou que os gregos tentaram colocar um de seus monges dentro da Edícula, uma estrutura antiga que encerraria a tumba de Jesus. “O que está acontecendo aqui é uma violação do estado das coisas. Os gregos tentaram muitas vezes colocar um monge dentro da tumba, mas eles não têm o direito de fazer isso quando os armênios estão celebrando o festival”, afirmou.

“Nós protestamos de forma pacífica, ficamos aqui, no meio, e afirmamos que não iríamos deixar a procissão ser encerrada a não ser que eles deixassem nosso guardião entrar. Isto não aconteceu, e, naquele momento, a polícia interferiu”, afirmou um clérigo grego.

Os peregrinos que estavam na basílica viram os monges, com suas vestimentas tradicionais, brigando e derrubando objetos de decoração da igreja e tapeçarias antigas. Seis correntes da religião cristã, inclusive a católica romana, administram juntas a antiga basílica. Segundo o correspondente da BBC em Jerusalém Wyre Davies os confrontos entre estas correntes são comuns, mas raramente se chega a este nível de violência.

Assim é o amor cristão! Bem nas barbas do profeta (com todo trocadilho que você achar necessário)! E depois ainda dizem que os ateus sao imorais, violentos, sem amor pelo próximo! G-zuis os amam, irmãos. ;-)


Fonte: BBC Brasil

14 comentários em “Pancadaria entre monges no Santo Sepulcro

  1. Dããã, até onde eu sei, esse túmulo, é puramente especulação, já vi um monte de gente refutar que esse possa ser o sepulcro “sagrado”.

    Esse local, poderia ser desde uma pequena caverna natural, que foi escavada, para servir de depósito, até um sepulcro vulgar, de qualquer zé mané, como existiam as pencas naquela época.

    Poderia ser até uma abertura natural na rocha, que alguém escavou, depois botou na frente uma placa “Jesus foi enterrado aqui”, e começou a cobrar ingresso, pra entrarem.

    Isso, não passa de guerra de pelanca política, entre ramificações, pra ver quem manda mais! Não difere em nada de briga de torcida, ou de partido politico.

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  2. Quem viu os videos se impressiona, monges supostamente crentes saindo na porrada igual a uma partida de rugby, tudo dentro da igreja.

    Fico impressionado, se os monges que deveriam ser especialistas em biblia fazem isso, como podemos dizer que a biblia faz a passoa melhor? O que esperar do fieis menos instruidos na doutrina crista?

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  3. Detalhe: a “demonstração espontânea de amor” entre os monges gregos e armênios vai de séculos. Tanto é que é uma família de mulçumanos que fecha as portas do templo do Santo Sepulcro, ao fim das celebrações. Suprema ironia.

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  4. ATEUS LOUCOS..

    “Não acreditam em Deus…mas sentem-se realizados ao dizer mal de Deus. Perdem tempo a ler e a discutir sobre algo que eles SABEM QUE NÃO EXISTE! Como se não fosse suficiente, perdem tempo a criar sites “anti-Deus”, aquele Ser que ELES SABEM QUE NÃO EXISTE!”

    Discutir ou lutar contra algo que não existe são sintomas de quem não revela uma boa saúde mental!

    – Isso soará como um insulto – pois sua mente está apta a negar imediatamente qualquer idéia sem precendentes sua.

    – Você digitará profundamente vingativo – pois o ódio te domina…

    Porque não abre um pouquinho o leque da sua mente e tenta fazer algo de bom pela humanidade? Crie um ong de ateus que defende contra a destruição do planeta! Contra a matança de animais. Contra a violência? Faça um blog que divulgue o seu conhecimento sobre o evolucionismo e deixe de ser fútil, fofocando sobre a vida de outras pessoas, falando mal sobre um Deus que VOCÊ AFIRMA QUE NÃO EXISTE!

    Você está mais para LOUCO do que cético.

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    1. Porque não abre um pouquinho o leque da sua mente e tenta fazer algo de bom pela humanidade? Crie um ong de ateus que defende contra a destruição do planeta! Contra a matança de animais. Contra a violência?

      Já existe. Chama-se Ceticismo.net. Vai ficar esbravejando até amanhã, princesa. Seu deusinho vagabundo não existe, lamento informar. Ficar sapateando que nem viadinho pq não ganhou uma barbie no dia do aniversário e vir chorar suas pitangas aqui não comoverá ninguém.

      Sugiro que vc faça que nem seus companheiros de igreja, arrume um namorado e solta essa franga, mona.

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    2. Jeferson, que tal parar de perder seu tempo, agredindo quem faz uso de seu livre arbítreo, e do fato de que em nosso país existe liberdade de culto, e de opinião; e procura fazer algo de bom, pra sua comunidade.

      Que tal reunir a sua congregaççao religiosa, e propor que registrem um orfanato, ou asilo correto e honesto, e cada membro da sua congregação, “adotará”, uma criança, ou idoso, e doará alguns gêneros de 1ª necessidade, por exemplo gêneros de higiene, alguns remédios que não sejam caros demais e não provoquem rombo financeiro, roupas, agasalhos, cobertores, gêneros de limpeza, coisas desse tipo.

      Você não faz idéia de como você e sua congregação religiosa, vão agradar a deus, e o quanto vão contribuir, para melhorar um pouquinho mais esse mundo tão desigual, em que vivemos.

      Viu, eu dei uma sujestão mais concreta, de melhoria mundial e social, do que a sua solução, de vir aqui, criticar quem não tem NADA a ver com a sua crença.

      Boa sorte e vai com Éris, ou grande Badabum :mrgreen:

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    3. “Discutir ou lutar contra algo que não existe são sintomas de quem não revela uma boa saúde mental!”

      Oi amiguinho, tudo bom?
      Bem, não pude notar que você está tirando uma conclusão sem qualquer evidência dela, quer dizer, o que faz você pensar que eu (e outros ateus aqui) sou um vagabundo que passa o tempo todo na internet reclamando dos religiosos? Isso não é apenas generalização, mas também difamação.

      Quanto esta parte ressaltada de sua citação, talvez você não tenha compreendido direito o que fazemos ao mostrar os podres dos religiosos. Explicarei.

      A existência ou não de uma deidade é irrelevante para todos nós, cidadãos, quando se trata da ação de livre arbítrio de cada homem ao atacar, agredir, humilhar, violentar, etc. fisicamente ou ideologicamente outros homens, grupos, povos, etnias, culturas, religiões, filiações políticas, etc.
      Esqueça a deidade idolatrada e focalize apenas o que os homens fazem em nome desta divindade e seus supostos dogmas.
      Isto é o que tratamos em sites como este, o que discutimos aqui: Religiosos que se tornam fanáticos a ponto de agredir uns aos outros, fazem isto por que?

      Junte-se a nós e argumente se as pessoas se tornam insanas assim por acreditar em um personagem de uma fábula,—personagem este que eles falham em provar a sua afirmada existência—, ou são naturalmente insanas e aderem à uma religião ou culto como refúgio para a realidade que não conseguem aceitar, —estes agregando outros que os aceitam mutuamente pelo que são— ?

      Contamos com sua relevante opinião.

      PS: Talvez o que um templo religioso comunitário tente representar ao fornecer apoio emocional aos carentes e necessitados possa ser considerado uma ONG, — coletando dinheiro e recursos para a construção de, an, templos maiores—, mas este suporte social é altamente questionável já que cria uma dependência e compromisso ao nível de obediência irracional.
      Disserte.

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