
Transplantes de rosto não são novidade, e a cada vez os resultados são melhores. Alguns podem alegar que a pessoa não fica parecendo nenhum astro de Hollywood, mas sem as horas de maquiagem e cabeleireiros, os astros de Hollywood também não se parecem com astros de Hollywood. Agora, um feito inédito: fizeram um transplante de rosto E de um dos olhos. Continuar lendo “Quem vê cara não vê coração mas vê a Ciência em ação”

Quando a pessoa chega ao ponto que precisa de um transplante (seja do que for) é sinal que ela está bem ferrada. Essa é a parte da queda, e como sabemos que além de queda, coice, tem a parte inconveniente que você ganha um órgão novinho (ou não tão novinho assim) e seu corpo tosco acha que aquilo é um brutal invasor e faz de tudo para impedir que aquele órgão que o ajudará a sobreviver por mais alguns anos lhe ajude a sobreviver por mais alguns anos, mandando tudo que é tipo de agente imunológico para combater aquele Boulos biológico.
Transplantes são muito legais, mas as pessoas insistem em precisar de órgãos compatíveis, o que nem sempre acontece. Os número de cirurgias tendem a crescer e, com isso, acaba uma escassez de órgãos. Seria tão legal se pudéssemos dar um jeito, né? A USP até poderia ajudar, mas suas verbas foram para produzir fosfoetanolamina e a UFRJ não está muito longe da penúria.
Em julho desse ano, o destino estava de mau-humor e resolveu soltar sua frustração por não ter ganho presente de dia dos namorados numa família. Por causa de um acidente de carro, o menino Mateus Ramos Monteiro, de apenas 6 anos, encontrou com a dor profunda de perder o braço direito. Em algum vídeo babaca do YouTube, ele aprenderia uma lição de vida e humildade, uma lição que ele divulgaria a todas as pessoas ao longo de toda sua existência em que as pessoas deveriam se conformar com o que lhes aparecessem no decorrer da vida, aceitando o destino como ele é.
Vamos ser honestos, ninguém quer entrar na faca. Toda cirurgia tem seus riscos, e quando falamos de alguma forma de transplante, piorou! É um processo longo, com risco maior, necessitando maior perícia. Sorte nossa que, diferente dos professores, cirurgiões não têm suas salas de operações invadidas por teóricos medicinais (eu espero!). Aliado a isso, tem o problema da falta de doadores.
Transplantes foram uma das maiores conquistas da ciência médica. Milhões de pessoas conseguiram viver mais tempo por causa deles. Hoje, além de coração, fígado, pulmão, rins, pele, córneas etc, conseguimos desenvolver técnicas para transplantes de mãos, braços, pernas e até mesmo rostos. Entretanto, transplantes de mãos e rostos são um pouco mais complexos do que os outros órgãos. assim, o governo norte-americano estuda criar novas regulamentações para esses procedimentos.
Um dos grandes problemas da ciência médica é em relação a transplantes. Por um lado, não se tem doadores de órgãos em quantidade que possa atender todos na fila de espera. Por outro lado, temos os problemas de rejeições, obrigando os pacientes a tomarem imunossupressores, o que acarreta em vulnerabilidade a doenças infecto-contagiosas. Pesquisadores no mundo inteiro se perguntam: seria possível construir um coação artificial eficiente? Sim, é. O primeiro coração artificial propriamente dito foi criado em 1982, apesar de haver modelos mais, digamos, primitivos inventados na década de 1940.
Eu não canso de pedir "Sociologia, sua vez!", "Filosofia, sua vez!" cada vez que eu posto algum advento tecnológico que venha minimizar problemas de saúde. Claro, se eu for fazer isso para cada nova descoberta, pesquisa ou estudos inciais da CIência, seria cansativo A realidade é que filosofi e sociologia só existe para termos gentinha chata que vai dar aula de sociologia e filosofia, alegando que estas duas porcarias servem para algo.
Eu juro que não farei uso da expressão “essa é de ficar de pernas pro ar”. Alguém se lembra do alemão que teve os braços decepados e, através de intervenção cirúrgica, teve braços de um outro doador implantados?
Pesquisadores brasileiros e franceses acabam de dar mais um passo rumo à compreensão da grande capacidade do cérebro humano de se adaptar a modificações no organismo. A análise das mudanças ocorridas no órgão após transplantes de mãos mostrou que essa habilidade cerebral está relacionada não apenas à recuperação dos movimentos, mas também a diferenças na evolução da função motora dos lados direito e esquerdo do corpo.