
Você já deve ter ouvido a expressão “toca o menor violino do mundo pra isso”, geralmente acompanhada daquele gesto debochado com os dedos como se alguém estivesse tocando um instrumento microscópico em resposta a uma reclamação dramática demais. Pois bem. A ciência britânica levou isso ao pé da letra, e ao nível nanométrico. Literalmente.
Enquanto químicos (com eles a oração e a paz) salvam o mundo que eles ajudaram a construir (e outros fizeram umas cagadas), um grupo de físicos, que quando não estão fazendo contras criam umas coisas esquisitas, construiu o que eles acreditam ser o menor violino do mundo. Deve servir para algo, como oferecer para os chorões de rede social. Continuar lendo “Físicos finalmente fazem algo de útil e criam um violino em nanoescala”


Esta aqui do lado é Nefertiti. Ela foi a esposa real (nos dois sentidos) de Akhenaton, rei da 18ª Dinastia. Foi uma das dinastias mais ricas, prósperas e poderosas do Egito. Depois que Akhenaton morreu, o trono deveria ir para o filho Tutancâmon. Só que o moleque ainda era pequeno e Nefertiti assumiu o como Neferneferuaten, chegando a usar barbas postiças (no Egito, mulheres não poderiam governar como rainhas, só homens, mas Nefertiti mandou todo mundo reclamar com Aton, o deus que Akhenaton estabeleceu como deus único.
Quem já se machucou, tendo que colocar bandagem ou apenas um esparadrapo com algodão sabe o que é o terror na hora de tirar o curativo, encharcando tudo de soro fisiológico ou rezando para alguma enfermeira sádica, com pagamento atrasado, indo remover de uma vez, jurando de pés juntos que de uma vez não dói. Isso é verdade até a hora do WRAAAAAAAAAAP e você é capaz de ver Jesus dançando rumba com Satanás de tanta dor que está sentindo.
Para mim, uma das coisas mais fascinantemente ficcionais eram os tricorders médicos. Tipo. O dr. MacCoy passava o saleiro (sim, aquilo era um saleiro que a produção achou bem futurista para ser usado como algum dispositivo do século XXIII) e o tricorder lia o que a pessoa tinha. A não ser se estivesse usando roupa vermelha. Neste caso, já partia pro “He is dead, Jim”, a fim de economizar tempo de filmagem.
Muitas pessoas tentam a todo custo consertar o que está estragado, mas tem horas que não tem jeito. E se você reclama, tem sempre um idiota que diz “Não gostou? Faz melhor”. Bem, o pessoal da Universidade de Tel Aviv disse para segurar o arak deles enquanto “imprimiam” um coração completo e vascularizado. Se HaShem não fez coisa que preste, nós dar jeita!
Eu detesto agulhas, que nem essa aqui do lado. Todo mundo detesta. Agulhas são algo que eu tenho que lidar e prefiro receber injeção (como numa vacina) do que uma doença infecto-contagiosa. Ainda assim, não gosto de agulhas. Seria legal que houvesse um sistema para entregar remédios e vacinas sem usar agulhas. As pistolas até são eficazes ou aqueles dispositivos de aplicar insulina, mas poderíamos ter algo melhor, certo? Algo como aplicar por meio de um tecido composto por nanoagulhas, capazes de entregar o precioso medicamente sem machucar as nossas queridas células.
Verificar o que as pessoas têm na cabeça é uma tarefa nem sempre muito fácil. A parte fácil não é lá muito bem aceita; além de sujar o machado e a sala, os comitês de ética faça enchendo o saco para que o paciente, no mínimo, saia vivo. Outros procedimentos, apesar de não serem tão divertidos, envolve eletrodos e/ou maquinário de grande porte, o que complica muito. Enfiar eletrodos no cérebro seria um meio-termo, mas também causa problemas, como tudo ser muito bem esterilizado e ter fios, muitos fios, de um lado pro outro. Seria legal se pudéssemos colocar um implante definitivo (ou quase) no cérebro e ele mandar de lá de dentro todas as informações que precisássemos, sem necessariamente usarmos fios conectores.
Eu gosto de motores. Não aquelas porcarias como os dos carros da Tesla Motoros. Meh, que graça tem aquilo? (Eu quero um! Me deem de presente. Dane-se se estou me contradizendo. Eu abrigo multidões!) Motor maneiro são motores de um pentelhonésimo de milímetro. Um motor inteiro que pode estar dentro do seu corpo e pronto para impulsionar alguma nave que possa fazer uma viagem fantástica.
Você gosta de robôs, eu gosto de robôs. Mais legal que robôs só dinossauros, mas enquanto os dinobots não chegam, que tal ter um robozinho amigo só seu? Não, não necessariamente o R2-D2, aquele robô com formato de lixeira cheio de cabos USB. Existem pequeníssimos robôs chamados bio-bots, criados em 2012, que são capazes de dar um rolé pelo seu corpo, sendo movidos apenas pelas suas hemácias. Isso é muito legal, pois tecnicamente os bio-bots não precisam de motor interno para se moverem, aproveitando a energia do próprio corpo.