Júpiter, o imanzão

A Terra tem um campo magnético que nos ajuda a ficar imunes (ou quase) aos desmandos do Sol, quando partículas de alta energia são cuspidos fora. A maior parte é defletida por este campo de força, por assim dizer, e quando passa pelas latitudes mais superiores e inferiores há a formação das auroras.

Claro, você vai achar que isso é característica nossa, certo? Errou, otário! A sonda Juno descobriu que Júpiter, não só tem um campo magnético também, como é surpreendentemente complexo. Tão complexo que Júpiter não possui polo norte e sul magnéticos como aqui. Então, nem pense de ir pra lá levando sua bússola.

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Que tal um aparelho portátil de ressonância magnética pra chamar de seu?

A ressonância magnética foi um dos grandes achados em termos de tecnologia de medicina diagnóstica. Desde a década de 1970, a ressonância magnética ajudou milhões de pessoas a saberem o que anda rolando dentro delas. O problema é que é um aparelho muito, mas muito grande. Tudo bem que conheço casos em que algumas senhoras um tanto avantajadas não couberam em aparelhos de ressonância magnética convencionais e acabaram tendo que ir no Jockey Club para usar aquele aparelhão gigantão que examina cavalos. (não estou inventando)

Mas e o contrário? E quando precisamos de mobilidade? Não dá pra ficar carregando um aparelho de ressonância magnética (antigamente, eram chamados aparelhos de Ressonância NUCLEAR Magnética, mas mudaram o nome porque parece que “nuclear” não pega bem). Bem, deram um jeito de miniaturizar o aparelho.

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Sinta na pele, mesmo usando uma prótese

Vocês já devem ter notado que eu adoro noticiar coisas que envolvam novas tecnologias para a fabricação de próteses mais eficientes, mais baratas e, raramente, mais eficientes e mais baratas no mesmo pacote. Bem, toda tecnologia em seu estado inicial é cara, cujo preço só vai barateando ao longo do tempo. Ainda assim, é legal acompanhar o que se anda pesquisando por aí.

Por exemplo, uma recente pesquisa partiu do princípio que próteses são legais, ótimas, mas falta uma coisinha: a sensação de tato. Sim, muitas pesquisas enveredam para isso, ainda mais que o tato é um dos nossos principais sentidos. A que eu trago hoje é uma pesquisa sobre pele artificial que traz sensores eletrônicos.

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Simon diz: Usar campos magnéticos melhora a sua memória

Vamos ser honestos. Trabalhar é chato. Trabalhar cansa. Trabalhar impede de fazermos e termos aquelas que gostamos, mas que só podemos pagar por elas mediante o dinheiro que ganhamos com trabalho. O cansaço quando trabalhamos ou estudamos acaba deixando nosso cérebro zuado, com nossa memória indo pro ralo.

Para nossa sorte, alguns pesquisadores descobriram que a estimulação cerebral por meio de campos magnéticos pode ajudar a melhorar a memória de trabalho. Mas que diabos é isso?

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Poder do magnetismo caça células tumorais

Os diferentes tipos de cânceres e tumores são uma droga. O incrível projeto feito por um designer inteligente errou feio, errou rude. E se já não batava ter células tumorais em órgãos que você jamais gostaria que tivesse células tumorais (a rigor, nenhum de nós quer ter célula de tumor em canto algum), ainda tem as chamadas “células tumorais circulantes”. Estas celulinhas sacanas estão à solta no sangue de pessoas que sofrem da maioria dos cânceres, mas são raras (felizmente), e por causa dessa raridade, elas são difíceis de serem detectadas (infelizmente).

Entretanto, um grupo de pesquisadores está desenvolvendo novas técnicas para detectar, capturar e destruir estas celulinhas do inferno!

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Pesquisadores desenvolvem luva-magneto-diagnosticator Tabajara

Eu acho fascinante a tecnologia de diagnósticos, principalmente os por imagem. Sim, eu adoro um “emarái” das séries médicas (ok, na maioria das vezes não precisa ou, pior ainda, o plano não cobre). Você entra no aparelho de ressonância magnética e campos magnéticos (duh!) bem fortes, junto com ondas de rádio e gradientes de campo, geram imagens do que você tiver aí por dentro deste corpo xexelento, mas que você só tem ele. Uma das limitações é que você tem que ficar lá, paradinho. Ele não pode ser usado para saber o que anda acontecendo nas articulações dos seus membros. Mas não seria legal se pudesse?

Bem, pesquisadores desenvolveram uma luva que serve de detector que permite que possam ser obtidas imagens de uma mão em movimento, que são jogados num scanner de ressonância magnética. Dessa forma, a luva consegue obter imagens de alta resolução das articulações em movimento.

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Ímãs são usados para segurar olho que mexe muito

Olhos são um sistema maravilhoso de tão bugado. Apesar de funcionar muito, muito bem, ele também funciona muito, muito mal, em que até mesmo um ponto cego temos, mas o cérebro prefere ignorar, assim como meus chefes ignoram meus pedidos de aumento salarial. Você apenas pensa que enxerga e certas coisas seus cérebros fingem que não veem. Por exemplo, agora, você está vendo o seu nariz. Ah, sim. Também está respirando. Inspire, expire, inspire, expire. Joga pro modo automático adora. :D

Os olhos “varrem’ o ambiente coletando as imagens e o cérebro monta tudo. Este movimento é imperceptível, mas nada é tão zicado na natureza que não possa piorar. Daí temos algo chamado “nistagmo”.

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Fim do Mundo em 29 de julho

Um bando de malucos de um canal vagabundo chamado "End Times Prophecy" demonstrou como estamos ferrados. No dia 29 de julho do ano corrente de 2016, o mundo chegará ao seu fim. Por causa da inversão dos polos magnéticos, o mundo encontrará o desastre e terá início à batalha do Armagedon, iniciando o Apocalipse.

Será que estamos a salvo? Jesus voltará com seu poder e glória para dar um fim em  En Sabah Nur. Mas de onde vem essa tara pelo final dos tempos? Sim, temos vídeo pra isso.

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O hipnotizante arco magnético do Sol

O Sol é a maior estrela de nosso Sistema Solar. Todas as câmeras apontam para ele. Ele que tem seu próprio brilho, sua aura, aquele que aquece nossos corações. Todos os planetas estão caidinhos por ele. Nós não conseguiríamos viver sem ele por perto. É uma relação de amor e dependência. às ódio tempestuoso, às vezes um simples acalento em invernosos dias.

Agora, com o novo vídeo liberado pela NASA, vemos um tostão do magnífico e turbulento espetáculo dos campos magnéticos do Sol.

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As origens dos campos magnéticos das estrelas e galáxias

O que ajudou a Terra ser… a Terra e Marte a não ser a Terra é a questão da existência ou não de uma magnetosfera. O Sol, além de luz e calor, tenta a todo momento mandar todos nós para a vala com suas emissões de alta energia O vento solar é uma emissão de partículas de baixa densidade (normalmente prótons e elétrons), que se propagam pelo sistema solar a aproximadamente 450 km/s. Como a Terra tem um núcleo ferroso em movimento, gera-se um campo magnético em volta do planeta que nos protege, desviando essas emissões e gerando as belíssimas auroras (boreal e austral). Marte não tem esse núcleo em movimento e, por isso, não teve como se proteger e, por isso, (e graças à sua gravidade menor), sua atmosfera deu tchauzinho e foi embora.

Estrelas e até mesmo galáxias também têm campos magnéticos, isso todo mundo sabe. O que não se sabe é como se deu a formação desses campos magnéticos. Mas parece que estamos bem perto de descobrir toda a verdade.

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