O artilheiro que salvou uma base de um ataque inimigo

O dia estava calmo e tranquilo. Uma suave brisa soprava. Os amigos passavam sorridentes e acenavam pro Artilheiro, e ele acenava de volta. O Artilheiro estava descansando junto com o seu amigo, mas algo de errado não estava certo. O Artilheiro levanta a cabeça. Não havia um único som estranho, mas ele sabia. Oh, sim, ele sabia. Sabia porque conseguia escutar. Seu amigo o conhecia bem e deu o alarma. Era um ataque iminente. A sirene soou forte por todo o campo, homens correndo de um lado pro outro. Eles não tinham muito tempo para se preparar. Macacões são vestidos, motores são ligados. A ameaça é próxima e quando ela chega, nada de fator surpresa, pois o Artilheiro fizera o seu trabalho de avisar e aquele ataque seria impedido.

Esta é a história de como um cão salvou uma cidade inteira. Continuar lendo “O artilheiro que salvou uma base de um ataque inimigo”

Quando um batom ajudou nossas avós a vencer a Guerra

Uma guerra (as de verdade, não arranca-rabo temporário) causam sérios problemas nos países envolvidos. Não, não estou falando de democracia caindo no seu quengo. Estou falando a população depender de recursos básicos, como comida, por exemplo. Os governos tentam (ou deveriam tentar) garantir que sua população tenham o mínimo do mínimo possível. Mas esse mínimo pode dar uma resvalada, quando é por um bem maior.

Num momento que tudo começa a ser racionado, alguns itens de primeira necessidade são indispensáveis e escapam ao racionamento; isso inclui pães, remédios e… batons.

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Pombos, mensagens, heróis e fotos

A mais cômoda forma de guerrear – se é que isso existe – é saber com antecedência o que seu adversário está fazendo e o que fará em seguida. Infelizmente, nem sempre o exército inimigo está a fim de cooperar, sem falar que eles insistem em não querer que você sabia o que eles estão aprontando, enquanto eles mesmos estão interessados no que você anda aprontando.

Aqui teremos várias histórias e são histórias sobre a História. Sobre pombos, farmacêuticos, balões, fotos, e gente pensando muito antes do seu tempo, quando fax ainda não fora inventado mas de certa forma fora inventado. Quando drones seriam algo bizarro, havia muitas alternativas

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Pesquisadores mapeiam de genes que datam das Cruzadas. Jornaleiro se preocupou com a cabeça

Guerras hoje são muito o do sem-graça. Segundo historiador militar e filósofo capitão Rodrigo Cambará, guerras existem para dar diversão aos homens. Ficar numa salinha com ar-condicionado e um whey do lado apertando botões para que um Predator mande umas democracias do outro lado do mundo é algo que qualquer mané faço. Isso nem dá mais terror, só faz pessoal ficar bolado. Bom mesmo era antigamente, quando nossos ancestrais saíam na porrada no mano-a-mano, esmagando os seus inimigos, vendo-os fugindo diante de você e ouvindo o lamento de suas mulheres. Isso sim era maneiro. O cara tá lá escondido numa fortificação, aquele covarde? Manda-se um recado. Como? Catapultando a cabeça de alguém com aquele recadinho silencioso “saca só o que eu vou fazer contigo!”.

Mas calma lá. isso você acha hardcore demais? Pois melhora (ou piora, dependendo de qual lado você está lutando): há evidências que pessoal juntou o insulto à injúria e mandou a cabeça de um camarada não só para espalhar terror, mas doenças também, comprovando mais uma vez que guerra biológica não é coisa recente.

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Um herói que salvou milhões morreu, e você não ficou sabendo

Me dá náuseas quando chamam gente encerrada numa casa, com todas as regalias, sem fazer absolutamente nada, concorrendo a um prêmio milionário, de “heróis”. Não há heroísmo nisso. Não há nenhuma forma de altruísmo, pelo contrário. Heróis são quem colocam a vida em risco, que arrisca tudo visando um bem maior, como gente salvando pessoas de terroristas. E se quem salva uma vida salva o mundo inteiro, uma pessoa que salva literalmente o mundo inteiro não é apenas um herói, é algo supremamente acima de tudo isso, para o qual não há palavras nas línguas dos Homens, dos Elfos ou dos Anões.

Em 2014, eu falei sobre ele: Stanislav Petrov – o homem que salvou nossas vidas. O homem que salvou a todos nós de todos nós. Infelizmente, as notícias não são boas. Ele faleceu… em maio.

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Fim do Mundo em 29 de julho

Um bando de malucos de um canal vagabundo chamado "End Times Prophecy" demonstrou como estamos ferrados. No dia 29 de julho do ano corrente de 2016, o mundo chegará ao seu fim. Por causa da inversão dos polos magnéticos, o mundo encontrará o desastre e terá início à batalha do Armagedon, iniciando o Apocalipse.

Será que estamos a salvo? Jesus voltará com seu poder e glória para dar um fim em  En Sabah Nur. Mas de onde vem essa tara pelo final dos tempos? Sim, temos vídeo pra isso.

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Grandes Nomes da Ciência: Clara Immerwahr

Olhos horrorizados viram com um esgar de reprovação o que se descortinava. Cantos da boca retorcidos, mas não tão retorcidos como pulmões sendo dilacerados por uma ameaça gasosa. Os olhos suplicam para que a loucura pare, mas ela não pare, e o pensamento “não foi para isso que eu estudei” cruzou com um ribombar de trovões pela mente brilhante. Críticas e desconfiança. Mãos suadas se esfregam no vestido impecável e pés giram nos tacões recusando que a Ciência pudesse ter um destino de causar dor, morte e desespero.

Esta é a desalentadora história de Clara Immerwahr. Mais que uma química, um lembrete que cientistas são pessoas e estão fadados a quaisquer desvios de caráter como qualquer um.

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Porradaria Divina: A Guerra entre os Deuses

don-king.jpgLadies and Gentlemen! We are proud to present… [tecla SAP ligada] o maior torneio de todos os tempos! Deuses de todos os lugares, de todos os povos, de todas as nações irão se enfrentar! Diversos poderes entre os Céus e a Terra irão medir-se num combate colossal! Bem, amigos do Ceti.net, acomodem-se em suas poltronas, pois a peleja vai começar.

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIT’S SHOWTIME!!!!!!!!

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Arquimedes usou espelhos para atear fogo em barcos romanos ou isso é ficção?

espelho_arquimedes.jpgArquimedes é conhecidíssimo de quem estuda História da Ciência, mesmo que por alto. Ao que se sabe, ele teria nascido em cerca de 287 A. E.C., em Siracusa, na Sicília e, antes que você pense besteira, ele não era mafioso. Muitas histórias rondam Arquimedes, mas sabe-se que ele era um notável matemático e inventor. Uma das mais conhecidas é quando Hierão, rei de Siracusa, mandou fazer uma coroa e ficou desconfiado do ourives. Daí, chamou Arquimedes para resolver o problema. Arquimedes, ao tomar banho de assento imersão viu que a água transbordava e, assim, viu que a quantidade de água transbordante era igual ao volume de seu corpo. Ele saiu correndo pelado pela cidade gritando Eureka e não se sabe o que aconteceu com o ourives, que na certa não teve final feliz.

Outra história comum de Arquimedes diz que ele usou espelhos côncavos para incendiar navios romanos, durante a Segunda Guerra Púnica. Mas, será verdade? Sobre Hierão, não se sabe ao certo, só histórias. Sobre os espelhos… Quem sabe? Até que ponto isso é fato ou boato? É o que uma equipe de cientistas procurou saber, estudando a fundo a ciência envolvida por detrás disso.

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6 de junho: O Dia D

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Eu realmente tenho que me desculpar. Por causa de meu desleixo, eu deixei de fazer menção ao dia de ontem, 6 de junho, dia que no ano de 1944 os Aliados resolveram ser mais bravos que os loucos (ou mais loucos que os bravos) e desembarcaram na Normadia. Foi o chamado Dia D, o dia que as tropas desembarcaram nas praias de Omaha e Utah (se você não sabe o porque destes nomes, é sinal que você não estudou História. Compre um livro), no que chamaram Operação Overlord.

Erwin Rommel, a Raposa do Deserto, avisara ao Estado Maior alemão que os aliados não iriam para Pas-de-Calais e sim para a Normandia, mas os “ixpertus” acharam que só um louco faria isso (graças ao espião duplo com codenome Garbo). Mas de loucos, aqueles homens não tinham nada. Tinham disciplina e coragem de sobra, apesar que a maioria não voltou pra casa. Não morreram em vão, pois aqueles soldados realmente saíram da vida entraram para a História, mesmo sem escrever uma carta estúpida (e falsa).

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