As pessoas acham que locais congelados não passam de um blocão de gelo. Não é bem assim, e apesar de grande parte do território da Sibéria estar congelado, tem água naquela região. Nem que seja sob a forma de gelo (eu tinha que fazer esta piadinha!). Mas sim, tem água líquida ali circulando. Água corrente sob a forma de rios que circulam lá por baixo, num imenso fluxo de água constante. Isso, os cientistas sabiam. Mas ainda há algo a ser descoberto lá. Mitos “algos”.
Ao examinar a área desolada de Vavilov, praticamente no Círculo Polar Ártico, pesquisadores observaram pela primeira vez uma rápida perda de gelo de um novo e improvável rio subterrâneo (ou subgelâneo?).

Que as geleiras estão em franco derretimento, é de pleno conhecimento de todos (a não ser se você for o Molion, que insiste em dizer que não, apesare de todas as evidências). Novos vídeos de lapso de tempo das geleiras e camadas de gelo da Terra, obtidos por meio de fotos tiradas do espaço, estão fornecendo aos cientistas mais informações sobre a velocidade do processo. Na reunião anual da União Geofísica Americana em San Francisco, pesquisadores divulgaram novas séries imagens do Alasca, Groenlândia e Antártica usando dados de satélites, que ilustram muito bem as mudanças dramáticas das geleiras do Alasca
Você está aí comendo sua saladinha feita com produtos orgânicos que comprou no Carrefour. Já começa que muitas vezes eles não são orgânicos, só são vendidos assim para cobrarem mais caro. Mas, claro, você não sabe disso. Você só quer uma alimentação mais saudável, pensando no meio ambiente, pois a produção orgânica é mais ecológica, certo?
Imagine o cenário. Você está num voo. Sente aquela vontadinha de ir ao banheiro. Vai, volta e quando se dirige pro seu lugar o avião começa a sacudir. O piloto fala pra todos apertarem os cintos, só que o manezão está em pé, tentando me segurar para que eu não metesse a fuça em algo ou alguém. Não é legal isso. Tal fenômeno é a chamada “turbulência”; correntes de ar ascendentes e descendentes se movimentando ao mesmo tempo, fazendo o avião sacudir.
Eu gosto de certas ironias, principalmente quando vemos que a Islândia (Iceland) tem muitas regiões com planícies e colinas verdes e a Groenlândia (Geenland) é um lugar cheio de gelo. Tá, ok. As mudanças climáticas tiveram algo a ver com isso, e futuramente farão tudo voltar ao que era. Ou não. Pelo menos, a Groenlândia está indo por um longo caminho de degelo, sendo de interesse de pesquisadores que estudam o fluxo de colapso de suas geleiras (as da Groenlândia, não dos pesquisadores e muito menos suas aí).
Todo mundo adora cavernas. Aqueles ambientes sombrios, misteriosos, claustrofóbicos, com paredes de rochas e possivelmente pedras preciosas. Claro, todo mundo adoro mesmo pelo monitor, pois aqui ó que eu vou me enfiar num buracão no chão, com risco de ficar enterrado vivo. Para geólogos (aquele pessoal que tem pedras na cabeça), é o paraíso, principalmente quando se pode ter muitas informações nas rochas. Informações que fala como a Terra surgiu, como o relevo se formou e – olha que maneiro! – saber das mudanças climáticas que têm acontecido no imenso diário gravado em pedra pelos fenômenos naturais.
Olhe pra cima, veja o céu. As brancas nuvens passando pelo tapete azul, o entardecer e a miríade de estrelas pontilhando cada centímetro quadrado da abóbada celeste. Você pode até se cansar logo. As coisas não são muito rápidas, sabe? Nossa escala de percepção de tempo não acompanha fenômenos que parecem demorar por horas com poucas mudanças. Nosso planeta também é bem grande, não permitindo que possamos ver tudo em volta. Chega-se a ficar com inveja do solitário morador do asteroide B-612.
Quando falamos de Mundo Antigo, nos vem à mente dinossauros, claro. Junto disso, nos lembramos do Pedregulhão do Mal que os mandou pra vala. Alguns ainda se lembram da catástrofe que foi a Extinção K-T, em que 95% dos seres vivos foram limados da face da Terra. Tudo isso se deveu basicamente à mudança climática. Mas houve mais, muito mais. Só grandes extinções foram 6, apesar de muitos esquecerem quando o oxigênio começou a ser produzido por organismos fotossintetizantes e se mostrou tóxico para a larga maioria dos seres unicelulares.
Eu gosto de soluções mágicas. Elas funcionam no mundo maravilhoso que aquele problema é único e não refletirá em mais nada. Assim, resolvesse o galho e todo mundo cavalga em direção ao pôr-do-sol ao som de Enio Morricone. O problema é que a realidade caga e anda pra isso e tudo o que se faz tem impacto, de um jeito ou de outro. Só quem não sabe disso são os jêneos que resolveram como melhorar o mundo: Encher o Saara de fazendas eólicas e solares de forma a suprir as necessidades energética do mundo inteiro.
Se você estudou num colégio decente, você aprendeu sobre ciclo da água. Se não estudou, provavelmente está perpetuando esta bobagem de “a água está acabando” e fica com receio de dar descarga, achando que cada vez que você puxar a cordinha o mundo estará próximo de virar um deserto. Claro, os sistemas pluviais e correntes oceânicas estão mais interligados do que você pensa, já que as mudanças nas correntes oceânicas no Oceano Atlântico influenciam a precipitação no Hemisfério Ocidental, e esta “ligação” está ativa há milhares de anos.