Arquidiocese de São Paulo ajuda a resolver com a falta d’água: Vamos rezar!

Existem muitos mitos sobre a cidade de São Paulo. Uma delas é sua excelente culinária, sendo que os caras não sabem nem que que não se coloca purê em cachorro quente e ainda chamam biscoito de "tapa na cara". Chegaram a me falar das incríveis pizzas paulistanas, mas quando estive lá comi algo bem ruinzinho. Melhor pizza que eu comi foi em Paraty. Ponto! Aceitem o fato que as pessoas apenas são doutrinadas a achar que determinado mito é verdade universal, e acabam espalhando isso, como "São Paulo é terra de trabalhador", mas a realidade é a quantidade de manifestações no meio de dia de semana. Eu, como trabalho, não tenho tempo para manifestações.

São Paulo já não é lá muito normal (o pessoal pega uma carta e vai pra rua. Depois reclamam que tem acidentes! daqui a pouco, imprimem e-mails), e quando junta religião, ferrou! A pessoal de vestido, digo, a Arquidicocese está organizando uma procissão para pedir chuva na cidade, e assim acabar com a falta d’água. Ou seja, mais uma manifestação!

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Momento Vergonha Alheia: Paulistanos Fazem Dancinha da Chuva

Quando eu era garoto, havia uma piadinha comum aqui no Rio que dizia que fim-de-semana de paulistano era ir pro aeroporto para jogar milho pros aviões, ou então pro litoral para beber água do mar e saber se ela é realmente salgada. Hoje, com a globalização e a queda de fronteiras, podemos saber dessas coisas pelo Google, mesmo.

Claro, o ser humano é um bicho tosco por natureza, e não é só paulistanos. No Rio, faz-se parcerias com a Fundação Cacique Minhoquinha e o prefeito arreia despacho em homenagem ao Papa. Em São Paulo, o pessoal preferiu fazer Dança da Chuva.

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Uma Máquina de Fazer Chuva

Não é magia, não é o caso de índios esquisitos com poderes especiais nem caciques minhoquinhas que trabalham no Reveillon. Quando o clima seco e baixa humidade afeta a vida de muitas pessoas, é hora para apelarmos a um poder supremo. O poder do Conhecimento. O poder da Ciência.

Então, se o problema é falta de chuva, apelemos para uma máquina de fazer chover.

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Chuva Ácida pode ter sido o assassino definitivo no período Permiano

O vilão está à espreita. Não precisaram fazer a pergunta tola "o que faremos esta noite?". Um vilão que se preza não gargalha e conta todo o seu plano. Ele age. Silenciosa e cruelmente, ele dá o golpe de misericórdia, fazendo com que futuramente todos falem dele com um medo contido à força, pois sabemos que mais dia, menos dia, ele poderá reaparecer, e isso poderá ser o fim.

Há 250 milhões de anos, 95% de toda a vida na Terra foi pro ralo. Criminosos? Muitos. Quem foi o responsável? Os Detetives da Natureza tentam desvendar isso. São os cientistas e eles acharam mais uma peça do quebra-cabeças.

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Pistas de nossas antigas chuvas esquecidas

Olhamos para o passado mediante pistas que existem hoje, no presente. Sabemos de seres vivos que já não existem mais mediante seu registro fóssil, que pode ser desde um dente até uma pegada. Sabemos de como era a superfície do planeta mediante rochas e como era a atmosfera com a análise de amostras de gelo  retiradas da Antártida. Agora, sabemos mais ainda sobre como era a atmosfera em tempos há muito esquecidos por meio de uma coisa tão simples que mal nos damos conta quando cai, a não ser se seu maravilhoso penteado foi feito à base de chapinha: a chuva.

Mas como analisar chuva antiga?

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Profetas à solta no Ceará. Tragam o guarda-chuva

Ok, está decidido: as porcaria do mundo não tem salvação. Anos de estudo e pesquisa são jogados no lixo quando fazem um evento anual trazendo “profetas da chuva”. Função deles? A rigor, nenhuma, mas juram de pés juntinhos e mãos postas que conseguem prever quando vai chover em determinada região. O pior é que ainda jogam meteorologistas de verdade no meio e acham que isso é enriquecimento cultural. Qual é o problema do Brasil, hein?

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Governo pretende usar a Força para conter desastres (não, não destruirão Brasília)

Com tanto maluco conspiracionista por aí, eu fico pensando como é que ninguém até hoje questionou em que universo vivemos. Há maluco que até estabelece que a Terra não gira ao redor do Sol, portanto, eu posso pressupor que a Terra, ou melhor, o Brasil não está no Sistema Solar. Estamos no mundo de Qward, no Universo de Anti-matéria. Isso pretende explicar as sandices que eu leio no jornal, oriundo das “maravilhas” propostas pelos políticos brasileiros. Agora, na base do “depois da casa arrombada, tranca de ferro”, leio que o Governo Federal pretende criar uma força interministerial do diabo a quatro, pretendendo evitar desastres ambientais.

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Idiossincrasias humanas frente à catástrofe

Lá pelas tantas, vocês já devem estar até o pescoço com água, lama ou de notícias sobre o temporal apocalíptico que arrasou as cidades da região serrana do Rio. Vale lembrar aquela frase mais do que batida: Crônicas de uma tragédia anunciada. Entra ano, sai ano e a coisa é sempre a mesma. Frentes frias, alta umidade, chuvas torrenciais e desmoronamentos. Todos se unem em oração, lamentos pelos quatro cantos do pais e nada é feito pra resolver o problema. Não adianta chorar o leite derramado se continuamos segurando a jarra de forma errada e o leite continuará caindo de novo e de novo.

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