
Todo mundo passou anos sabendo (coloque as aspas você, eu estou com preguiça) que comida industrializada é prática, moderna e até saudável; cof cof… então, acaba descobrindo, décadas depois, que esse cardápio era menos um estilo de vida e mais um convite elegante ao vício.
Se você acha que essa coisa de “vício em comida” é papo de autoajuda ou teoria furada de quem tá de dieta, temos mais uma ótima para adicionar ao plantel: pesquisadores da Universidade de Michigan descobriram que mulheres 50+ cumprem mais critérios clínicos de dependência em ultraprocessados do que gerações mais velhas. E não é pouco: é como se fosse um vírus sutil, silencioso, que ninguém avisou que estava chegando e que agora aparece de repente no laudo científico. Continuar lendo “Mulheres da Geração X não largam os ultraprocessados (e você não tá longe disso)”




Eu me lembro de ter chegado no trabalho uma vez e a mulherada comentando animada sobre algo incrível que ajudava no controle de peso blábláblá… vocês sabem. Eu perguntei o que era, e me responderam que eram incríveis pílulas de gelatina. Não eram lá baratas (cerca de 30 reais), mas eram eficientes, pois as proteínas contidas nas pílulas saciavam a vontade de comer (o que é verdade, proteínas fazem isso). Eu perguntei por que compravam algo custando 30 reais quando uma caixa de gelatina custava um real e fazia o mesmo efeito, tendo até sabor, e quem não quisesse, tinha gelatina sem sabor.
Vegans sempre soltam trocentos “artigos científicos” mostrando os problemas das carnes. O fato que esses artigos não dizem o que eles alegam dizer é secundário, principalmente no tocante ao conceito de carne vermelha, carne processada e carne ultra-processada. Para defender a narrativa, jogam tudo no mesmo balaio, quando outros alimentos ultra-processados não são saudáveis da mesma forma. O problema é que uma recente pesquisa andou revendo o que foi publicado sobre carnes vermelhas e chegaram num veredicto que não se pode ignorar: há falta de evidências que carnes vermelhas in natura e processadas sejam tão perigosas quanto se alegava, e pede uma revisão em larga escala.
Estamos num mundo em que aparência é importante, e isso vem desde nossos ancestrais. Aqueles primeiros organismo sexuados que nadavam naquela poça de água suja já selecionavam qual era o que tinha menos pior aspecto. Qualquer babuíno escolhe pela aparência, por que seriamos diferentes? O problema é que isso leva a sérios problemas em que a pessoa achaque precisa melhorar o corpo cada vez mais. Entre várias doenças, uma das mais impressionantes é a anorexia, em que a pessoa se recusa a comer pois, para ela, ela está enorme de gorda.
Nos alimentarmos é uma necessidade. O problema é que, não importa o que a gente coma, sempre estaremos causando impacto. O que falta à percepção clara é qual é a relação por índice nutricional e impacto no ambiente. Só que agora, senhores, temos a tecnologia! Pesquisadores construíram um algoritmo para atribuir uma pontuação a alguns dos alimentos ricos em proteínas mais comumente consumidos e classificá-los com base em sua eficiência na entrega da maior parte das proteínas ao menor custo para o Ambiente.
Sabem a piadinha que numa semana ovo faz bem, autismo tem cura e Alzheimer ainda está na mesma, par na semana seguinte descobrirem novo tratamento pro Alzheimer, autismo pode ter outras causas e ovos fazem mal? Pois é. Tem gente que realmente levou isto a sério, como a pesquisa que apontou que comer ovos no café da manhã ajuda a diabéticos a controlar o seu açúcar.
A programação infantil televisiva praticamente acabou no Brasil. Ou se tem programas para donas-de-casa ou programas evangélicos. Um dos culpados é efetivamente não ter patrocinadores para programas infantis, pois a legislação brasileira proíbe publicidade dirigida a crianças menores de 12 anos na Constituição, no Código de Defesa do Consumidor, no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Se você não pode veicular seus produtos, por que você iria patrocinar um programa a um público-alvo que não é o seu. É tipo no intervalo da novela Aventuras de Jesus, da Record, tiver propaganda do Terreiro de Umbanda Caboclo Feliz. Uma emissora só mantém programação mediante financiamento por patrocinadores e audiência. Se não tiver nenhum dos dois, já era, vai pra vala.