
Com o passar dos anos, muitas mudanças acontecem no corpo humano, e normalmente não são pra melhor. Algumas dessas mudanças são bem visíveis, outras quase imperceptíveis, mas todas impactantes. Não é só uma questão de coisas diminuindo, j´[a que algumas coisas aumentam, e aumentam muito: sua pança.
Não temais! Agora você tem a desculpa perfeita, meu caro rolha de poço!
A drª Qiong (Annabel) Wang é professora-associada do Departamento de Endocrinologia Molecular e Celular, na City of Hope, que se autodenomina uma das maiores e mais avançadas organizações de pesquisa e tratamento do câncer nos EUA, e um dos principais centros de pesquisa para diabetes e outras doenças fatais. Drª Wang conduz pesquisas com foco na patogênese e no tratamento da obesidade, diabetes tipo 2 e síndromes metabólicas relacionadas.
Uma das pesquisas de drª Wang é sobre o aumento da gordura abdominal, que parece desafiar até mesmo aqueles que mantêm um estilo de vida saudável. Afinal, o que faz a barriguinha crescer com o tempo? Bem, você terá a sua desculpa aqui.
O estudo revela que o envelhecimento faz surgir no tecido adiposo um novo tipo de célula-tronco adulta, que contribui para o crescimento contínuo de novas células de gordura. Wang e seu pessoal, visando entender estes mecanismos, transplantaram células progenitoras de adipócitos (APCs) de camundongos jovens e idosos para camundongos jovens. O resultado foi surpreendente: enquanto as células dos camundongos jovens mantiveram um crescimento estável, as células dos mais velhos dispararam a produção de gordura, independentemente da idade do novo hospedeiro.
Esse achado revoluciona a forma como entendemos o tecido adiposo. Antes, acreditava-se que a gordura apenas expandia as células já existentes. Agora sabemos que novas células de gordura continuam sendo geradas ao longo da vida, explicando por que a gordura abdominal pode ser tão persistente. Mas calma, não para por aí!
Vamos nos perguntar: e se fosse possível controlar essa produção descontrolada de células adiposas? Essa pergunta inspira a buscar formas de bloquear ou regular esse processo, visando um envelhecimento mais saudável e equilibrado. Além disso, essa pesquisa pode ter aplicações práticas promissoras. Médicos e cientistas podem desenvolver novas terapias contra a obesidade, criando medicamentos ou procedimentos que inibam a ação dessas células, além de outras técnicas, mas no final o objetivo é arrumar uma forma de diminuir a barriguinha sem-vergonha.
A pesquisa foi publicada na revista Science.

Ufa. Já tava aqui cancelando a compra dos barris.
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