
O caminhar por algumas ruas podem ser uma experiência e tanto. Não é algo comum que se encontre algo, mas de vez em quando é. Pense que você pode estar dando um rolê por ruas históricas que têm muita história para contar (nem sempre as que você imagina) de um certo lugarzinho na Holanda, e de repente se deparar com uma descoberta… fascinante, curiosa e um tanto quanto bizarra. Durante uma renovação rotineira em um edifício antigo, arqueólogos se depararam com algo que parecia saído de um conto de mistério medieval: um chão feito de ossos. Ossos? Sim, ossos. Humanos? Olha… não. Mas mesmo assim, não é algo que se encontre todos os dias. Mas por que alguém usaria ossos para construir um piso? E o que isso revela sobre os segredos enterrados do passado?
Achterdam é um distrito da cidade holandesa de Alkmaar, a 30 km ao norte de Amsterdã. Muitas pessoas vão fazer turismo em Achterdam, apesar de ser isso que alegam, mas o motivo é um tantinho diferente: Achterdam é o distrito em que se vai buscar moças dadivosas, voluptuosas e outros OSAS de tudo que é tipo. É o único lugar em Alkmaar onde a prostituição de janela é permitida.
Durante a renovação de um edifício no local, arqueólogos descobriram algo… esquisito: um chão parcialmente construído com ossos de animais. Durante as escavações, os arqueólogos encontraram um piso composto por ossos metacarpais e metatarsais de gado, todos cortados com precisão na mesma altura e dispostos com as extremidades superiores ou inferiores voltadas para cima. Esse tipo de piso, embora raro, já foi encontrado em outras cidades holandesas como Hoorn, Enkhuizen e Edam.

Acredita-se que o piso de ossos date do século XV, apesar do edifício atual ter sido construído por volta de 1609. Isso sugere que a construção moderna foi erguida sobre fundações mais antigas, uma prática comum na época. A escolha dos ossos como material de construção pode ter sido motivada por razões econômicas ou simbólicas.
A inclusão de ossos no piso levanta várias hipóteses. Uma possibilidade é que os ossos foram usados para preencher lacunas de forma econômica, já que os azulejos não eram particularmente caros ou raros na época. Outra teoria é que os ossos tinham um significado simbólico ou estavam relacionados a alguma atividade artesanal específica realizada no local.
Na Idade Média, os ossos eram frequentemente associados à morte e à mortalidade, servindo como lembretes da transitoriedade da vida. Em algumas culturas, os ossos também simbolizavam renascimento e transformação, representando o ciclo da vida e da morte. A presença de ossos em um piso pode ter tido um significado ritualístico ou espiritual, refletindo crenças e práticas da época. Ou pode não ser nada disso, mas como qualquer especulação tem o mesmo peso, vamos pro lado ritualístico da coisa.
Os arqueólogos utilizaram uma combinação de técnicas para investigar o piso de ossos. A escavação cuidadosa permitiu a identificação e documentação dos ossos, enquanto análises laboratoriais ajudaram a determinar a idade e a origem dos materiais.
Fonte: Site do Distrito Safadeenho via Ronaldo, que não sei o que andou fazendo por lá, mas catar ossos é que não foi

Um comentário em “O enigma da coisa dura do bairro da luz vermelha”