Chegamos ao fim-do-ano, e não sei se agradeço ou suspiro pensando se efetivamente saímos de 2020. Não sei se é para comemorar que a pandemia está indo embora (está? Espero que sim) ou se baixo a cabeça pensando na quantidade de mortes evitáveis. Eu estou bem e meus familiares também, mas essa não é uma regra para todas as pessoas e eu só posso lamentar. Não era para ser assim.
Gostaria de estar otimista, mas também não acho que ser pessimista resolva algo. Eu olho em volta e muitos parecem ter esquecido o que aconteceu e só existe o próximo drama, a próxima reclamação. Ou mesmo fingir que tudo está um mar de rosas porque nada de sério aconteceu.
Eu acho o contrário. Devemos ver o que aconteceu de bom e ruim. Fazer por onde melhoremos o nosso quinhão e torcer para que nada de ruim aconteça com os outros. 2022 vem aí, não estamos mais tanto no pesadelo da pandemia e falta pouco. Assim como um lago que ficou turbulento por atirarmos uma pedra, ele volta a ficar calmo, mas sabemos que a pedra está lá e agora faz parte do lado.
É véspera de ano novo. Em poucas horas o calendário sai de dezembro e volta pra janeiro, mudando o ano em uma unidade. Não sei o que virá por aí, mas estou aqui, de pé, olhando pro horizonte, esperando preparado pro que vem por aí.
Eu não desisti. Ninguém aqui em casa desistiu. Estamos pronto. Venha, 2022, mas VOCÊ que se cuide. Pode vir com tudo!
Definitivamente 2020 e 2021 eu não tenho e sequer posso reclamar, já que, com tanta gente que perdeu seus empregos durante esses anos, eu ainda mantive o meu emprego e consegui trabalhar de casa. Mas em 2022 eu volto para a sede.
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