Aqui é Brasil, e não tem essas paradas dos Sobrenatural de Almeida agindo impunemente. Aqui fantasmas, só funcionários públicos. Monstros, só os que desviam verba. Múmias, há 300 anos no Congresso Nacional. Lobisomem? Esse não tem salvação. Passa-se o cerol!
A bem da verdade, o caso a ser relatado não foi beeeeeeeeeem no Brasil, mas na divisa com o Mato Grosso do Sul, numa cidade chamada Zanja Pytã, o Paraguai. Era um lobisomem brasileiro, mas agora está ferrado, uivando no outro mundo, morto a facadas.
Os mistérios da meia-noite que voam longe, que você não sabe nunca se vão ou se ficam trazem a segunda edição da SEXTA INSANA!
Ronaldo Godoi tinha 20 anos, e não se sabe por que cargas d’água ele estava perambulando por Zanja Pytã. Esta cidade fica coladinha ao município de Ponta Porã no Mato Grosso do Sul, que eu já não visitaria, quanto mais seu vizinho paraguaio.
Ronaldo era conhecido como “Capetinha” e ficava enchendo o saco das pessoas dizendo que era um lobisomem. O pessoal tosco de lá ficou assustado; mas o caldo azedou, pelo visto. Alguém não gostou nadinha dessa palhaçada ou, pior, levo a sério. A sério até demais.
O último susto que Ronaldo deu nas pessoas foi quando algumas delas estava no cemitério no seu ritual de auto-flagelação, levando flores para os seus entes que partiram desta para melhor. Lá encontraram o corpo de Ronaldo, que segundo consta foi morto a tiros e facadas, mostrando que alguém estava muito irritado com ele.
Não se sabe quem ou por que passaram o cerol nele. Provavelmente, alguém o pegou dentro de casa fazendo uns furtinhos amigos, não gostou nadinha e o perseguiu até o cemitério. Foi uma marca de facada e 5 tiros que ele levou. Acho que REALMENTE queriam dar cabo dele.
Só fiquei com uma dúvida: usaram bala de prata ou lobisomem brasileiro é tão chinfrim que morre com qualquer tiro de escopeta?
Fonte: Campo Grande Notícias