Está todo mundo chiando com os cortes das verbas do Ministério de Ciência & Tecnologia, como se fosse novidade cortar verbas de lá. Quanto a mim, eu acho que não fará diferença nenhuma. Verba sempre foi para potentados escolhidos a dedo, não para cientistas. Haja vista o Chierice produzindo merda naquele laboratório imundo. Mas quem tá bem na fita ainda é o Tedson. Sim, AQUELE Tedson.
Tedson, nosso principal pesquisador na atualidade, está em outro grande projeto. Uma palestra! Sim, ele vai palestrar na Universidade de Harvard em Cambridge, Massachusetts. Boa! Eu achei maneiríssimo!
De acordo com o Blog do Marrom, Tedson irá pra terras gringas para palestrar no Annual Afro-Latin American Graduate Student Conference . O tema versará sobre pagode baiano, em especial o de um cantor chamado Robyssao (Who?).
A incrível palestra tem o título “Quem banca é o viado: notas etnográficas sobre Pagode Baiano”. Esta incrível mostra de nossa ciência e intelectualidade fala sobre a relação entre o chamado bofe e o gay que banca roupa, telefone celular e vários outros presentinhos por… bondade, creio. Sei lá, sou de Exatas.
Claro que eu bem imagino que isso sairá das expensas do Tedson, mostrando que quando ele está afim de algo, ele parte pra cima e cai de boca, segurando firme. Eu até esperaria que não fosse com unhas e dente, mas como não sou eu quem estará lá participando da performance do Tedson, eu digo: Vai mesmo, cara! Mostre a todos o que o pessoal de Humanas sabe fazer melhor!
via @Ferreirao78
Primeiro de abril?
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Antes fosse. Melhor estar num loop temporal feito aquele do filme “Feitiço do tempo”, do que saber de uma sandice dessa. Triste…. :(
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Só que a busca “Quem banca é o viado lyrics” no Google não retorna a letra da tal música…
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Que orgulho do Brasil, temos muitos pesquisadores sérios mesmo, dessa vez a gente ganha um Nobel, só não ganhamos antes por que as pesquisas não eram tão sérias como essas.
Dá uma vergonha alheia até só de pensar nos assuntos da palestra, mas é isso mesmo, verba pra pesquisador sério não tem, mas pra pesquisador fazer pesquisas sobre banheiros públicos e as dinâmicas das interações homoeróticas [1] tem sim. Eu queria que tudo isso fosse uma grande piada, mas não é.
Termino com a seguinte frase : “Somente haverá tecnologia amanhã se houver dedicação e investimento em ciência no agora, no hoje.”
[1] https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12572
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Toda vez que eu vejo esse link eu lembro da minha bolsinha de Mestrado, sumariamente cortada…
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Brasil, onde boqueteiros tem mais importância que engenheiros.
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E até agora a escória do “com tanta gente passando fome” não disse um “a” sobre o dinheiro público que foi gasto com o boqueteiro.
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Não sei se eu rio ou choro, vou fazer os dois
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Obviamente que não poderia ser para outra coisa senão uma palhaçada do tipo.
Agora, o que me deixou surpreso foi Harvard ter dado espaço para uma palhaçada pseudocientífica e politicamente correta como esta.
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Harvard também tem departamento de Humanas
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Pelo que eu saiba, Harvard é dita como a melhor em cursos de Humanas, do que em de Exatas.
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Se for, fico ainda mais estupefato.
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Bom, mas é verdade, se quiser saber, olha alguns links sobre :
http://www.profcardy.com/vestibular/top100-HUM.php
https://www.timeshighereducation.com/student/best-universities/best-universities-arts-and-humanities-degrees
https://www.timeshighereducation.com/world-university-rankings/2017/subject-ranking/arts-and-humanities#!/page/0/length/25/sort_by/rank/sort_order/asc/cols/stats
https://www.usnews.com/education/best-global-universities/arts-and-humanities
Em Exatas ela ainda fica para trás em certos requisitos, bom, não me surpreende tanto que o grande Tedson vá dar palestras lá, com assuntos tão importantes (como relação homoerótica em banheiros públicos), que a área de Humanas trás para nós.
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O politicamente correto é ainda mais presente nos Estados Unidos e na Europa. Exemplos abaixo:
http://de-avanzada.blogspot.com.br/2017/01/amas-casa-Isis.html#more
http://freethinker.co.uk/2014/09/15/yale-groups-oppose-hate-speaker-ali/
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Sou Engenheiro Civil há cinco anos, já. Cheguei a fazer um semestre do Mestrado, já sem bolsa, mas perdi meu emprego e meu novo patrão (agora, já bem antigo, já se passaram mais de dois anos e meio que deixei a empresa dele) pediu dedicação exclusiva à empresa. Na ocasião, melhor pra mim. Mas hoje esse Mestrado está fazendo falta. Há uma quantidade considerável de concursos e seleções para professor universitário, todas exigindo Mestrado ou Especialização. Gastei meu tempo depois da Academia trabalhando, estudando apenas minha própria área de atuação profissional (Cálculo Estrutural), e sobrevivendo à Corrida dos Ratos.
Agora, em crise, com o mercado congelado, fico muito tempo olhando pro teto, pensando em inovações tecnológicas factíveis, jogando Warcraft, brincando com meu filho… Se tivesse o Mestrado, poderia tentar uma dessas seleções e engrenar um Doutorado.
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Bem… você sempre pode ir a um banheiro público. ;)
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Aí dentro, Dr. André!
?????
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Nossa, sinto muito por você ter perdido a bolsa de Mestrado, espero que caso você venha querer a tentar de novo, consiga de alguma forma a bolsa, e até mesmo depois um Doutorado.
Sei que com esta crise esta muito difícil para qualquer emprego, não somente na área de Engenharia, mas por causa de esta área estar sendo constantemente cheia de novos Engenheiros, a competição e a famoso Corrida dos Ratos ocorre em maior escala.
Espero que você esteja feliz aonde trabalha, desejo toda sorte pra você, tenho muito respeito por Engenheiros, em minha família há alguns também que trabalham na área, e sei como é difícil.
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