Pesquisador da UNESP inova ao criar algo que já existe

Adoro o mundo da pesquisa científica, mas tem horas que pessoal abusa. Não sei, eu sou velho, chato e ranzinza, mas acho que quando se pesquisa algo, sei lá, é para se obter conhecimentos novos, técnicas inovadoras e produtos que não existem. Entretanto, no mundo da Ciência Salame, consegue-se dissertações de mestrado sobre gente chupando gente e idiotas dizendo que próteses são eugenia.

Pesquisadores da UNESP revolucionam a pesquisa científica do Brasil inventando algo incrível, sem precedentes, fantástico, extraordinário, maravilhoso: uma cerveja de jabuticaba!

O dr. Waldemar Gastoni Venturini Filho é professor-doutor da UNESP. Acho este título bem ruinzinho. Professor-doutor… meh. Melhor mesmo é ser mestre. Pensem comigo: Mestre Yoda é algo muito foda. Já professor-doutor Yoda parece nome de um tiozinho japonês especializado em proctologia. Professor só é melhor que mestre no caso do Charles Xavier.

O dr. Flávio Waldemar Venturini é professor da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP e trabalha com algo que eu e outros estudantes fazíamos por diversão nos meus tempos de Universidade: fabricar bebidas. É a melhor parte do curso de Química e a única época em que os demais cursos não nos odiavam.

Vitor Massami Imaizumi é doutorando (aka, estagiário de luxo de professor-doutor) em Agronomia, com ênfase em produção e avaliação de cerveja probiótica. E eu um manezão fazendo bebida pro pessoal lá por diversão. Como eu era idiota!

O mais legal é a notícia que eles desenvolveram a única, fantástica, magnífica e inigualável cerveja de jabuticaba! Vejam só esta parte:

O professor falou da inovação da jabuticaba adicionada ao processo. “A questão da jabuticaba entra no conceito de fruit beer, que consiste em adicionar a fruta a cerveja e acontece no mundo todo, mas a jabuticaba é uma fruta brasileira, presente em todo o território nacional, é exótica, tem muito polifenóis, que é de onde vem a cor semelhante à uva e que são benéficos à saúde”, completa.

Legalzão, né? Usar esta incrível inovação de procurar frutas para se fazer cerveja e outros tipos de bebidas fermentadas. Mas aí nos temos um pequeno detalhe de menor importância. Coisa pouca: isso já existe. o máximo, colocaram mais jabuticaba para fermentar. Isso eu faço aqui em casa, ora bolas. Se bem que temos pílulas mágicas contra o câncer feitas em uma nojeira pior que cozinha de boteco de favela.

Daqui a pouco transformarão produção de Maria Louca em tese de doutorado e chamar de “inovação”. Parece até a Apple que sempre inova lançando no mercado coisas que os concorrentes já tinham 5 anos antes.

A pesquisa de Imaizumi foi publicada no periódico… não, péra. Não foi. As publicações dele se resumem em passar suco de fruta por aparelhos de um laboratório de química analítica e escrever textinho sobre oque achou lá.

Ganhar bolsa para fazer cerveja. Que maravilha!

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