Ar da lata: Cocaína no ar da Itália está relacionada com índices de usuários da droga

Se você sempre achou que os italianos são muito metidos e sempre andam com o nariz em pé, talvez sua reclamação tenha algum fundamento cientifico (ou você é um mané, mesmo). Pesquisas indicam que nuvens não são o único "branco" à solta nos céus italianos. Suspensão de partículas de cocaína estariam voando pelo ar e seriam, em tese, responsáveis pelo uso de drogas cada vez crescente. De acordo com informações, Charlie Sheen foi visto voando de asa delta por lácitation needed, mas isso não faz parte da pesquisa.

Se a Itália sempre foi um lugar meio doido, parece que nada é tão insano que não possa enlouquecer de vez. Estudos sobre a poluição atmosférica por compostos entorpecentes são feitos desde a década de 1990. Angelo Cecinato possui graduação em Química e mestrado em Ciências Religiosas (não pergunte). Juntamente com seus colegas do Instituto de Pesquisa de Poluição Atmosférica em Roma, detectou pequenas quantidades de cocaína  no ar de Roma e na cidade de Taranto, na costa meridional da Itália. Isso, talvez, explique alguns hábitos peculiares do povo romano, como querer dominar tudo pela frente, enquanto deixa sua cidade em ruínas.

A pesquisa revelou ainda que as concentrações atmosféricas de certos medicamentos foram maiores onde o uso de drogas era suposto ter maiores incidências. Antes o levantamento era tedioso, demorado e caro, mas segundo a pesquisa do bon dottore isso pode ser barateado bastando relacionar os fatores de concentração de drogas no ar e a incidência de viciados, doidões, toxicômanos etc e depois traçar um gráfico e fazer as previsões. Sua pesquisa foi publicada no periódico Science of The Total Environment.

A pesquisa consistiu em analisar 60 amostras de ar em várias regiões e testado por uma série de contaminantes, incluindo cocaína, canabinóides (substâncias presentes na maconha), e outros compostos mais comuns, como o ozônio e hidrocarbonetos. O ozônio é formado pelo bombardeio de raios ultravioleta em moléculas de gás oxigênio (O2) e esses hidrocarbonetos vêm basicamente da queima de combustíveis fósseis, já que no máximo a Natureza produz metano, o qual sobe e acaba reagindo com oxigênio do ar, gerando queima completa, e liberando CO2 e água. Quando os pesquisadores analisaram os dados da concentração de entorpecentes no ar e o número de apreensões e prisões efetuadas pela polícia, eles tiveram uma relação praticamente óbvia.

Os pesquisadores pretendem usar esta pesquisa de forma a fazer previsões sobre como anda o percentual de pessoas viciadas e como isso poderá servir de indicativo para campanhas e ação policial. O que não está confirmado é se a presença de cocaína no ar FAZ você ficar viciado ou se está lá porque EXISTEM pessoas viciadas; mas de início só serve mesmo para demonstrar o grau de "vicialização" do lugar. Até agora, não se confirmou nenhum caso de velhinha que ficou doidona por ter cheirado ar que passarinho não cheira.

11 comentários em “Ar da lata: Cocaína no ar da Itália está relacionada com índices de usuários da droga

  1. Até onde sei, os caras ASPIRAM a cocaína. Será que os Italianos inventram a moda de ir na sacada do prédio e soprar (ou ficar assistindo o vento levar)?

    Falando sério. Isso deve significar o surigimento de muitos pontos de processamento da pasta base.

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