Pastor é assassinado por causa de gritaria em igreja

É fato que algumas igrejas evangélicas são um verdadeiro pé-no-saco com sua gritaria absurda e desespero em altos volumes, desrespeitando a chamada Lei do Silêncio. Só que nem sempre as coisas se resolvem de maneira amigável, e muitos casos acabam em tragédia. Que o diga o pastor Hegnaldo (sim, eu sei), que foi assassinado, por causa dos berros e sons em altíssimo volume na Igreja Comunidade Evangélica de Deus, no bairro de Santíssimo, no Rio de Janeiro. Agora, ele poderá falar diretamente com o Todo-Poderoso, e sem gritar, já que Deus não é surdo (acho).

Há um erro duplo aí. Primeiramente, igrejas não deveriam ficar nesta berração toda por dois motivos:

1º) Legal: A bem da verdade não existe uma "Lei do Silêncio" per se (caso eu esteja falando besteira, queira, por gentileza, a Divisão Jurídica do Cet.net corrigir-me), o que ocorre é a aplicação, no mais das vezes, do artigo 54, seção III da Lei  9605 (lei de crimes ambientais); só que muitos contestam isso, dado que não é bem o que se pode chamar de um crime ambiental. Assim, apela-se para a o artigo 42 da Lei de Contravenções Penais (Perturbar alguém o trabalho ou o sossego alheios), cujos incisos relacionam os casos de: I – com gritaria ou algazarra; II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais; III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda. Cuja pena é de prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis. (não é culpa minha isso, quem falou foi o pessoal do fórum Jus Navigandi). A isso, soma-se o artigo 1.277 do Código Civil, o qual nos diz: O proprietário ou possuidor de um prédio tem o direto de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha. Em cujo parágrafo único vem: Proíbem-se as interferências considerando-se a natureza da utilização, a localização do prédio, atendidas as normas que distribuem as edificações em zonas, e os limites ordinários de tolerância dos moradores da vizinhança.

Ponto! O cara não pode ficar de gritaria. Isso não imputa nenhuma perseguição religiosa, pois você continua tendo o direito d rezar pra Jesus, adorar um bode preto (sem sacrifício), sentar na tromba do Ganesh ou arriar um despachinho básico (sem sacrifício! Você é surdo?). O que não pode é você invadir o direito dos outros, que possuem suas crenças. Se eu colocar um grupo de Umbanda arrebentando no atabaque em frente a casa de um evangélico, este não irá gostar (eles não gostam de nada, de qualquer forma).

2º) Teológico: Pela Bíblia, esta gritaria é uma total afronta ao que Jesus diz no evangelho de Mateus, capítulo 6, versículos de 5 a 8:

E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.

A Igreja do Pastor Hegnaldo falhou nesses dois pontos. Mas, é claro, isso não dá o direito a ninguém, muito menos ao marceneiro Alessandro Teixeira Rocha, de tirar a vida de ninguém. Hegnaldo já tinha feito queixa à polícia por causa das ameaças, mas não adiantou. Hegnaldo errou? Sim, errou. Mas isso não a NINGUÉM o direito de partir pra selvageria e matar de forma bárbara, pois todo assassinato frio e premeditado é ato de barbárie. Uma audiência de conciliação estava marcada para 23 de fevereiro deste ano (a queixa à polícia foi em fins de dezembro do ano passado, mostrando como a lentidão da Justiça leva à tragédia).

Se o pastor tivesse agido certo em não ter colocado o som nas alturas, isso não teria acontecido, mas é uma resposta que não responde, ou como se dizia nos tempos de outrora: explica, mas não justifica. Eu, sinceramente, espero que Alessandro dê de cara com um bando de crente na cadeia e estes fiquem cantando música da Aline Barros nas alturas e desafinado (não que consigam ser mais desafinados do que ela), por toda a pena que o sujeito pegar. Querem justiça mais adequada?

PS. Leiam o artigo antes de comentar. Depois, não reclamem.


Fonte: Extra

29 comentários em “Pastor é assassinado por causa de gritaria em igreja

  1. “música da Aline Barros nas alturas e desafinado (não que consigam ser mais desafinados do que ela), por toda a pena que o sujeito pegar. Querem justiça mais adequada?”

    Tortura é crime, cara! :twisted:

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  2. A liberdade do culto deve respeitar as normas da convivencia e regras democráticas , ninguém precisa de um aferidor de decibéis para saber que o nível de ruído de algumas igrejas são de enlouquecer, o que me intriga é se igrejas tem alvará de funcionamento , uma proteção acústica não seria uma norma ? Cade a Fátima heim?

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  3. Oi,

    Existem -que eu saiba – as leis municipais 126, de 10 de maio de 1977 ( Rio de Janeiro) e a 15.133, de 2010 (São Paulo). Penso que outros municípios no país devem ter suas próprias leis, que regulamentem a matéria.

    Abraços!

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    1. @Fátima, Então no caso é da alçada do Município aplicar normas já vigentes ou o mesmo pode então decretar uma nova portaria? Por exemplo: Se a Prefeitura de Goiania , achar que todas as igrejas que usam de aparelhos eletrônicos de aúdio, devem ter um isolamento acústico , para não incomodar , ela pode exigir isto? Ou simplesmente aplicar normas já vigentes? Valeu abços.

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      1. @cesarcesc,
        Por força de dispositivo constitucional (ninguém é obrigado a fazer ou deixar algo senão em virtude de lei), somente se existir uma lei que obrigue os templos a instalr dispositivos de isolamento acústico é que isso será obrigatório.

        A municipalidade de Goiânia não poderia emitir uma portaria determinando isso, seria antes necessária a edição de uma lei que regulamentasse a matéria.

        Mas, ainda que inexista lei regulamentadora, isso não implica que uma pessoa ou grupo de pessoas estejam autorizados a fazer o barulho que bem entenderem; é que em existindo lacuna na lei, o juiz está autorizado a utilizar a analogia (uso de outra lei que regulamente uma situação parecida), a jurisprudência e os costumes. Daí, por exemplo, toda a legislação citada pelo André poderia ser aplicada (analogia).

        Só que – acho importante ressaltar- existem diferenças entre a responsabilização civil e a penal; a primeira seria usada, p.ex, numa ação em que um vizinho incomodado requeresse que o templo parasse de fazer tanto barulho e/ou indenizasse o incomodado por eventuais prejuízos suportados por conta do incômodo; já por meio da segunda, o incomodado poderria ofertar uma queixa perante a autoridade policial para que dita autoridade verificasse se as ações dos agentes ofensivos (membros e responsáveis pelo templo) preenchem ou não os requisitos da responsabilização penal.

        Outra coisa que gostaria de ressaltar é que, na hipótese do vizinho não ter tirado a vida do pastor; se ele tivesse, p.ex, ido lá na igreja e tentado tomar providências para que o barulho chegasse so fim, isso também não seria uma conduta aceitável, já que configuraria, em tese, o crime de exercício arbitrário das próprias razões.

        Se ainda restar alguma dúvida, diga.

        Abraços!

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        1. @Fátima, “A municipalidade de Goiânia não poderia emitir uma portaria determinando isso, seria antes necessária a edição de uma lei que regulamentasse a matéria.”
          Então posso esquecer, pois os queridos vereadores não entrariam com uma pauta que afronte os desejos da bancada evangélica ( que diga-se de passagem cresce a cada ano) o que provavelmente começaria com aquela conversinha de perseguição religiosa etc.. Mas Obrigado, vc tem uma facilidade em esclarecer estes termos jurídicos…Parabéns.

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  4. A bíblia é contradição do início ao fim, quantos mais precisam morrer para que mais pessoas vejam isso? É apenas um conjunto de estorinhas que confortam os fracos e a aqueles que gostam de acreditar no que “não se pode ver” (porque simplesmente não existe). Resultado: ilusão, radicalismo, ignorância dos fatos, delírios, confusão de sentimentos, guerras entre nações e finalmente pessoas matando pessoas. Absurdo gerado pela ignorância de uns e a ganância de outros.

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      1. @André, Como disse no artigo anterior. Fanatismo não existe apenas entre religiosos mesmo. O cara só passou o olho, enxergou uma passagem da Bíblia, nem leu o aviso escrito em negrito e pronto. Postou besteira completamente fora do assunto.

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  5. Pois é…

    Tivemos problemas com o barulho alto também. O som da banda incomodava os vizinhos, principalmente nos sábados quando o culto é voltado para os jovens. Aí, o jeito foi $investir$. Compramos umas máquinas de ar condicionado, fechamos as janelas e as portas na hora do louvor. Melhorou bastante, mas ainda tem um ou outro que, quando bebe, joga umas bombas no estacionamento.

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  6. Aqui ao lado tem uma Universal e uma DP.

    A polícia vai até o escandaloso culto dizer que nós, cidadãos não crentes, temos o direito ao silêncio?? Não.

    Affff… que vontade de dar tiro no cu desses ¨*$#$%**#

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  7. Esse povo se acha acima das leis. Era vizinho de evangélicos e sempre fui torturado com gritos deles acompanhado de sons instrumentais (me recuso chamar aquilo de música). Mas nunca ninguém pensou em matá-los (apesar de não faltar vontade). Faltou simplesmente CIVILIDADE de ambos os lados.

    Se me permite um testemunho. Eu estava no apartamento dos meus tios reunidos com outros parentes conversando e escutando um rock básico (não em alto volume) quando tocam a campainha e meu tio foi atender. Era a polícia!

    — Boa noite. Somos da polícia de Suzuka (município onde morava aqui no Japão) e recebemos uma chamada de um dos seus vizinhos que alegam estarem incomodados com o volume alto da música que vem do apartamento número 102 desse prédio. Podemos confirmar que é aqui de acordo com a placa e o número informado.

    — Sim…

    — OK. Por gentileza. É só para abaixar o volume numa altura que não incomode, de preferência que fique inaudível do outro lado. Desculpe, o incomôdo e tenham uma boa noite.

    E saíram sem esperar o meu tio responder. Ou seja, os japoneses eles chamam a polícia antes mesmo de reclamar diretamente com a pessoa. Ou nem reclamam. A pessoa que foi denunciada vai ignorar uma ordem policial? Difícil.

    PS: não pensem que fazem isso só com estrangeiros. Já vi casos de japoneses serem denunciados também.

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    1. @Nihil,

      Sempre acho uma covardia esse negócio de citar o Japão, quando está se falando de problemas no Brasil. ;-)

      Dentro da cultura dos japoneses acho coerente chamar a polícia para um vizinho barulhento; veja bem, como você sabe os japoneses não são muito de reclamar diretamente, isso causaria o constrangimento de ter que dizer “olha, você me incomoda”, e o japonês foge disso feito louco; então prefere-se passar a uma solução impessoal: acionar a polícia, que dará o recado sem transformar a coisa em um problema.
      Note-se que, apesar de a polícia ser envolvida, não há tantos casos em que ela tenha que retornar ao mesmo local, após o “recado”.
      Por quê? Porque, dentro do espírito nipônico, a pessoa que recebeu a reclamação sente que está incomodando, enquanto que um estranho iria pensar que se trata de uma tendência ao uso opressivo da força do Estado.

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      @Toppic
      Para quem vive no Brasil isso parece estranho, afinal estamos tão acostumados com a “espontaneidade” e o “calor humano” daqui que não conseguimos entender uma simples diferença, tal como o fato de os japoneses não atenderem o celular dentro dos transportes públicos! Se o celular toca, o cara vai para o espaço entre os vagões para atender.
      Não, não é probido telefonar de dentro dos trens, as pessoas fazem isso em respeito aos outros passageiros, que tem o direito à paz e ao silêncio, então não ficam fazendo barulho. É sério.

      Sobre o crime, só posso dizer que é o que acontece quando dois retardados sem condições de conviver em sociedade se encontram.

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      1. @Joseph K, Eu citei esse caso (que inclusive presenciei) porque, acredito, se este exemplo fosse seguido talvez tivesse salvo uma vida.

        O seu nick é inspirado no personagem principal do livro O Processo de Kafka?

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        1. @Nihil,
          Pelo que entendi, esses dois eram um caso perdido.

          O seu nick é inspirado no personagem principal do livro O Processo de Kafka?
          Yeap. Foi uma metamorfose de nick, uns tempos atrás, porque viver no Brasil é como estar em um livro do Kafka.

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          1. @Joseph K, imagino. Kafka era um gênio.Ele inspirou muito o José Saramago. Percebi isso lendo o Ensaio Sobre a Cegueira. Acho que além de Saramago somente Kafka escreveria aquele tipo de livro.

            Então, já usaste o nick Gregório Samsa?

            “Pelo que entendi, esses dois eram um caso perdido.”

            Sim. Concordo. Pensando melhor… Acho que isso aconteceria de um jeito ou de outro. Seja no Brasil, seja no Japão, seja no Acre. Ainda que injustificável.

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          2. @Nihil,
            Nunca li Saramago, o mais perto que cheguei dele foi o filme do Ensaio Sobre a Cegueira; ele não está na lista a ser lida, no curto prazo.

            Então, já usaste o nick Gregório Samsa?
            Não, acho que não pegaria esse barato. ;)

            Acho que isso aconteceria de um jeito ou de outro. Seja no Brasil, seja no Japão, seja no Acre.
            Yep. Pessoas idiotas fazendo cretinices existem em todo lugar, mas é preciso religião para pessoas normais fazerem mais merda que o normal.

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  8. Infelizmente, este tipo de noticia nao é novidade.

    Ha milhares de relatos de reclamacoes sobre o barulho que as igrejas evangelicas produzem e incomodam as vizinhancas, que podem ser encontrados no Orkut, no site “Deus nao é surdo”, e tambem fazendo-se pesquisa no site do STF em busca de processos judiciais relacionados a este assunto.

    Se alguem quiser ler relatos sobre isso, basta digitar “Jesus nao e surdo” e terao 465.000 resultados.

    E nao raro, quando ha projetos de lei regulamentando o barulho nas cidades, ha uma pressao por parte de bancadas de vereadores ou deputados evangelicos, para que esses projetos de lei nao contemplem as igrejas evangelicas, deixando-as de fora.

    A meu ver, esse tipo de comportamento de total desrespeito à paz e tranquilidade alheias, so ira denegrir mais e mais a imagem dos evangelicos, tornando-os objetos de preconceito e intolerancia por parte das pessoas.

    Ninguem quer morar perto de uma igreja evangelica hoje em dia. Eu mesmo, antes de me mudar para um apartamento, chequei o bairro todo para ver se nao haviam igrejas nas proximidades. E qdo ha a construcao ou instalacao de igrejas, a reacao imediata é de desvalorizacao dos imoveis e a dificuldade em vende-los.

    Enquanto nao houver uma legislacao federal ou estadual especifica que regulamente o barulho das igrejas evangelicas, ainda vai haver muitas brigas, tiroteios e bombas contra os pastores e evangelicos, processos judiciais, BOs, etc…

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  9. A uns anos atrás, eu estava trabalhando num escritório. Bem ao lado, havia uma igreja evangélica com as torturas, digo, cultos.rs. Um dia, fiquei com tanta raiva do exagero com que eles gritavam (eles devem acreditar que deus é surdo mesmo, só pode.rs), que resolvi fazer com que eles provassem do próprio veneno.

    Baixei um álbum todo de uma banda chamada King Diamond. Coloquei aquilo no último volume. Não demorou muito até que batessem a minha porta. Era o pastor da igreja, dizendo que a música estava atrapalhando o culto (ahahahah aquilo valeu por todas as semanas que aguentei daquele povo desafinado..rs)

    Eu aproveitei e disse: coloquei o som alto, porque não quero ouvir os gritos do seu culto. Até perguntei a ele se deus é surdo. Ele me respondeu que o culto é acalorado e que a maioria das pessoas canta alto porque está emocionada por glorificar o senhor. (facepalm)

    Pelo menos por 1 vez, dei a eles o gosto do seu próprio veneno..rs.

    Como diz o artigo, nada justifica matar um ser humano, por mais estúpido e fanático que ele seja. Esse cara deveria ter feito como eu fiz. Ele podia comprar um som de 800w RMS e na hora da tortura, ops, do culto, mostrar aos crentes, como é bom ser incomodado..rs.

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    1. @anjelvila,
      Baixei um álbum todo de uma banda chamada King Diamond.
      A casualidade narrativa diria que foi o Voodoo?

      Ele podia comprar um som de 800w RMS e na hora da tortura, ops, do culto, mostrar aos crentes, como é bom ser incomodado..rs.
      Em algum momento todos correriam o risco de ficar surdos.
      O filho de uma colega de serviço aluga som para eventos, e teve a infelicidade de ter uma filial da deus é surdo aberta do lado da casa dele -parede com parede- e fez o mesmo que você, mas eram beeemm mais que 800W.

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  10. Eu diria que o pobrema não está nas igrejas, muito embora adoraria acusa-las. A grande questão é a educação dos brasileiros (Como já foi dito). As pessoas se acham no direito de fazer qualquer coisa, pois os outros FAZEM qualquer coisa. Na cidade onde trabalho (Barrerito`s City), as pessoas estacionam dos dois lados das rua a ponto de não passar nem um ônibus. As vezes formam duas filas de carros estacionados de cada lado. Fazer o que? Cansei de me revoltar. Aderi a bagunça. É libertador! E é exatamente esse o espírito da falta de educação do caso do artigo. As pessoas estão se acostumando a tirar o proveito que puderem das situações, já que os outros vão fazer isso também.

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  11. Infelizmente isso é um grande problema nas igrejas. Não temos este problema em nosso templo, pois as mensagens são pregadas e não gritadas, e o som fica numa altura que somente quem está dentro do culto pode ouvir, quem quiser ouvir que entre !!! As vezes pregamos até sem microfone. Pelo que eu entendo, microfone serve para amplificar a voz, para que pessoas que estão mais distantes possam ouvir. Engraçado que em algumas igrejas de 5×10, as pessoas coloquem o volume como se o lugar fosse um estádio de futebol.É claro que quem passa na rua conseque ouvir o culto, mais o barulho não chega a incomodar.
    Eu tenho uma tese. Quanto mais baixo for o som da igreja, mais pessoas vão querer entrar pra saber o que está acontecendo lá dentro.Brasileiro é curioso!(Rsrsrsrsr)
    O ato cruel é injustificável, mas faltou um pouquino de discernimento do pastor.

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  12. Aqui em Fortaleza era usada a lei de crimes ambientais para coibir esses abusos (Se bem que não tenho notícias sobre problemas com essas igrejas. Se existem, a mídia golpista não os divulga).

    O problema aqui era com os famigerados “paredões de som”.

    Nesta semana os vereadores aprovaram (por unanimidade!!!) uma lei que proíbe o uso dos “paredões” em locais públicos ou de acesso público (postos de gasolina, por ex.).

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  13. André, um momento, o link que você postou como fonte dessa notícia diz que:

    “Vizinho da vítima, ele é acusado pela família de Hegnaldo e por testemunhas de ter praticado o crime. O motivo seria o barulho causado pelas orgias com mulheres promovidas por Alessandro em sua casa, o que teria incomodado Hegnaldo. No térreo do prédio onde os dois moram, fica a igreja do pastor.”
    http://extra.globo.com/casos-de-policia/homem-preso-por-assassinar-pastor-na-zona-oeste-do-rio-1117506.html

    Ou seja, o motivo da briga inicialmente era o barulho que o assassino fazia em orgias, não o barulho que o g-zuizete…ops…pastor fazia. No link não há qualquer menção ao barulho promovido pela igreja.

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