O mundodas substâncias é muito esquisito. Tão esquisito que algumas pessoas acham que isso é sinal que tem alguém (tão esquisito quanto) por trás disso tudo. Com a água não é diferente. E#la sempre foi um mistério, mas não tão misterioso assim, e suas propriedades físicas e qu[ímicas s]ão incríveis. Obviamente, toscos aegarão que ela foi “desenhada” para ser assim, logicamente. Mas quem dá ouidos a pessoas que costumam acreditar em cobras falantes?

Muito provavelmente, você aprendeu no colégio que as substâncias apresentam os 3 estados físicos: sólido, líquido e gasoso. Obviamente, nem todas as substâncias apresentam estes estados físicos, mas a água não só apresentas estes estados físicos, como outros. Para bagunçar ainda mais isso, químicos da Universidade de Utah confirmaram a coexistência de gelo e água líquida depois que há solidificação em temperaturas muito baixas.

Em pesquisa a ser publicada no Journal of Chemical Physics, a drª Valeria Molinero, do Departamento de Química da Universidade de Utah, descreve o que acontece com a água em temperaturas muito baixas, a cerca de 180 K (cerca de -93 ºC). Tal temperatura é chamada de “Terra de Ninguém” (No Man’s Land, em inglês), nome dado a este cantinho da água onde fatalmente a vida fica muito difícil. Neste ponto, a água prega peças em pobres cientistas, pois há o que se pode chamar de “indefinição” por apresentar comportamento tanto de líquidos quanto de sólidos, embora ainda não seja um fluido não-newtoniano. O que ocorre é que os dois estados físicos apresentam-se simultaneamente, e os resultados da pesquisa da drª Molinero mostram que o que se passa lá é importante para o comportamento da água e para a formação de nuvens. (aguardem artigo sobre equilíbrios metaestáveis)

Molinero e a estudante Emily Moore descobriram que durante um resfriamento rápido até os 180 K é muito difícil acompanhar o processo. Dessa forma, é complicado fazer observações laboratoriais, dada a imensa velocidade que as moléculas se locomovm, mesmo quando esta última vai diminuindo de intensidade à medida que a temperatura abaixa. Dessa forma, a pesquisa foi feiuta com o uso de simulação por computador.

A importância de se estudar isso e o que acontece nas nuvens bem lá no alto concerne sobre como essas nuvens reagem perante o aquecimento global além de compreendermos melhor como tais nuvens são formadas.

Fonte: Science Daily