Pesquisadores criam microscópio turbinado para fuçar sua tomada de decisões

Tomar decisões não é algo fácil. Mesmo na parte que nos não estamos ligados do tipo: que diabos acontece quando decidimos por algo? Nossas decisões, desde escolher qual pé iremos usar para dar o primeiro passo até escolher o momento de esmagar os nossos inimigos envolvem cálculos realizados por redes de neurônios que abrangem nosso cérebro.

Tá, ok. Beleuza! Mas o que exatamente essas redes neurais estão computando?

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Pesquisadores dão gás nos genes de ratinhos e os deixam prestes a dominar o mundo

No filme Sem Limites, o loser toma uma pilulinha que o deixa bem mais inteligente, fazendo com que preste mais atenção nas coisas e seu cérebro comece a trabalhar a mil por hora. Claro, parte disso é ficção. O melhor mesmo seria uma mutação genética induzida para lhe deixar que nem o Líder, né?

Bem, pesquisadores descobriram em ratos o que eles acreditam ser a primeira mutação genética conhecida a melhorar a flexibilidade cognitiva. Estamos praticamente esperando algum deles ficar cabeçudo e querer dominar o mundo.

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Como o cérebro decide meter o focinho no pó

A todo momento estamos tomando decisões, ainda que inconscientemente. Pegamos o controle remoto para colocar no nosso programa favorito, e existe um longo processo neurológico para isso. Até mesmo o momento de decidirmos qual pé nós colocamos no chinelo primeiro é um processo de decisão.

Não apenas isso, esta tomada de decisão é feita de uma maneira semelhante ao que faz uma pessoa ser dependente química. É praticamente o mesmo processo bioquímico no cérebro. Sabemos que tudo é uma questão de qual região do cérebro é responsável por isso. O problema é saber qual região é essa, e é exatamente isso que pesquisadores se debruçam para saber.

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Pesquisadores estudam por que seu olho se mexe quando dorme, mas tudo está flácido

Durante o sono, nós passamos por diversos estágios. Um deles é o chamado “sono paradoxal”, também conhecido por “Sono REM”, em que o acrônimo significa Rapid Eye Movement ou Movimento Rápido dos Olhos. Esta fase é onde os sonhos acontecem direto, e é bem reconhecido externamente pelo que o próprio nome indica: os olhos se mexem muito rápido, apesar do tônus ??muscular da pessoa estar completamente relaxado, embora o cérebro esteja à toda velocidade.

Tudo muito bem, tudo muito legal, mas aí vem a pergunta: ok, o cérebro tá à toda, os olhos estão no ziriguidum. Por que o restante dos músculos estão relaxados, de boas?

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Como o cérebro registra o tapinha que você adora levar

Um tapinha não dói, mas o cérebro registra (podendo ser para se vingar depois ou não). Você sabe quando alguém lhe toca. O cérebro registra esta informação que você reconhece como “toque” e todas as características dele, como a intensidade, a pressão, o calor e a textura do que lhe tocou.

Mas, afinal, quais as áreas do cérebro são responsáveis ??pela percepção do tato? É o que uma recente pesquisa se propõe a responder.

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Pesquisadores fuçam o cérebro pra saber se paciente está com dor

Sentir dor não é legal. Ninguém gosta de sentir dor. Médicos não gostam que seus pacientes sintam dor. Dor não é doença, dor é sintoma, e se a pessoa está sentindo dor, tem algo de errado. Claro, a necessidade primária é minimizar ou erradicar o sofrimento da pessoa, enquanto se busca o caminho para evitar o que está causando este sofrimento, e é aí que entram os analgésicos. O problema é: quais e quantos analgésicos deve-se administrar? Quanto de dor o paciente está sentindo? Como mensurar isso, pois todo remédio tem efeito colateral em maior ou menor grau, mesmo que seja imperceptível?

Nem sempre dá para ouvir pacientes, pois ou eles não têm a real dimensão de sua dor (sim, eu sei que parecerá estranho, mas as pessoas tendem a querer logo algo arrasa-quarteirão para acabar com a dor de vez), fora os que estão impossibilitados de se comunicar por alguma condição cognitiva ou mesmo porque estão desacordadas.

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Como moldamos os cérebros de nossos cães

Eu já escrevi várias vezes sobre cães. Cães são as melhores pessoas! Isso vai desde o garboso collie até o vira-latas caramelo. Não existe cão como o caramelão amigão! Já falei também como eles nos escolheram para sermos amigos deles numa simbiose de amizade em que eles cuidavam de nós em troca de uns petiscos que sobrava.

Durante séculos, os seres humanos criaram cães para aparências ou capacidades específicas. Desde companhia até caça, passando por aqueles camundongos de madame com capacidade de latir. Alguns deles são calmos e tranquilos, enquanto outros têm surtos de ansiedade, destruindo os seus móveis e tudo o que você ama. Pesquisadores resolveram estudar como a pressão seletiva afetou a morfologia dos cérebros caninos, até eles chegarem onde são hoje.

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Pesquisadores descobrem que algo que não existe, não existe pra ninguém

Há mitos que as pessoas propagam, independente do quanto já provaram ser apenas mito. Por exemplo: multi-tarefa. Ainda insistem que o cérebro é capaz de lidar com várias tarefas ao mesmo tempo. Pior que isso, ainda há o mito que mulheres são mais capazes de multi-tarefa. Não, antes que você diga, não existe multi-tarefa, seu cérebro escolhe o que vai dar atenção, e não, não é consciente, e sim, ele fará a pior escolha possível, pois cérebros são cuzões.

Não bastando isso, um grupo de pesquisadores foi testar se homens e mulheres têm diferenças na hora de executar tarefas simultâneas. E o resultado foi: óbvio que não.

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Você acha que sabe onde estão os seus dentes? Eles podem não estar dentro da sua boca

Um dos experimentos clássicos da Neurociência é o “caixa da mão de borracha”. Trata-se de uma caixa dividida ao meio, com duas aberturas. Pelas aberturas, o voluntário coloca as mãos, sendo que uma delas não é vista, mas sim uma mão de borracha. O voluntário “sente” tato na mão de borracha, inclusive dores se espetar esta mão. Motivo? O cérebro é bugado e realmente leva a sério o “ver para crer”. Bem, ele vê uma mão sendo espetada. Claro que é a de seu dono, né?

Agora imagine este mesmo experimento só que com dentes ao invés de uma prótese de mão. Sim, o seu cérebro zoado também não sabe onde ficam os dentes do seu dono.

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Como damos o nomes às coisas que vemos, em nível cerebral?

Você sabe que enxerga (estou supondo que você não é cego). Você vê algo e já sabe do que se trata, salvo que seja algo que você nunca viu na vida ou no caso de sofrer de alguma doença neurológica que o impede de fazer este tipo de processamento. O processamento que pessoas sadias fazem instantaneamente sem saber como, nem é preciso saber. Seu cérebro opera no automático, mas como é essa operação?

É simples e complicada ao mesmo tempo. São várias regiões envolvidas que interagem entre si de forma a dar nome aos bois (ou qualquer utra coisa que você esteja vendo, mas vamos chamar de “bois”, mesmo. Ou “trem”, se você for mineiro).

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