
Todo dia estão reclamando do Twitter, ainda mais depois do atentado ocorrido na creche em Santa Catarina. Agora, todo mundo quer sair (não saem), porque teve perfil defendendo o massacre. Curiosamente, um monte de perfis defende que miscigenação é genocídio, querem chamar vozes negras para discutir porque brancos não divulgam seu trabalho, mas ao mesmo tempo não querem que brancos, mas aí pode, porque é o racismo aceitável. Continuar lendo “Como uma rede tóxica com perfis criminosos se tornou uma rede tóxica com perfis criminosos”



Você aprendeu que muitas religiões saem na piorada entre si, mas budistas são bonzinhos, meigos e puros de coração. Até mesmo Arthur Clarke caiu nesta conversa mole dizendo em um de seus livros que eles faziam parte da religião que nunca entrou em conflito com ninguém. Nada mais longe da verdade. Hoje, temos brigas de monges (mentira, sempre tivemos. Mais ao longo do texto) e até monge budista que propaga terrorismo.
Nada como aqueles que seguem as palavras mansas e puras de coração do Cordeiro de Deus, o Maravilhoso Conselheiro e Príncipe da Paz se confraternizarem em comunhão do amor de Nosso Senhor Jesus Cristo, em meio às glórias dadas a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade. Eu acho ótimo. Seria ótimo também se alguns dos seguidores de Cristo Jesus também tivessem isso em mente, principalmente um certo pastor que passou o rodo em outro pastor na base da facada.
Pecadores, pecadores por todos os lados. Uma ignomínia ambulante, apostatas que não se tocam do quão nocivos são. É preciso tomar uma atitude! E um taxista assim pensou e este taxista assim procedeu. Ao levar mãe e filho para visitar o santuário do profeta Maomé em Medina, o taxista perguntou se eles eram xiitas. Eles eram. Como um servo de Allah, o Exaltado, o taxista quebrou uma garrafa e rasgou a garganta da criança. Ninguém o impediu. Um policial se deu conta tarde demais. O servo de Allah foi detido e preso, mas ele está consciencioso que fez o que sua convicção religiosa decidiu que tinha que ser feito: acabar com essa praga de gente que não é muçulmana de verdade.
Nada pior que fanatismo, que leva a atos absurdos e insanos. Um exemplo disso aconteceu no Japão, em 20 de março de 1995, no que ficou conhecido como Ataque ao Metrô de Tóquio. O motivo do atentado? Não foi por fronteiras ou por libertação de presos políticos. Simplesmente por causa de religião, aquela coisa que religiosos dizem ser muito importante para fazer as pessoas mais éticas, sem a qual cairíamos na barbárie.
Na década de 60, Muzafer Sherif resolveu testar a Teoria do Conflito Realístico, em que grupos isolados concorrendo por recursos acabaria partindo pra selvageria. Ele testou isso num acampamento de escoteiros, separando dois grupos de jovens, que tinham excelente entrosamento entre si, mas passaram a hostilizar o outro grupo, porque perdiam as disputas e os brindes, quase chegando nas vias de fato.
Na década de 1960, Stanley Milgram, um psicólogo comportamental, queria saber o que levava pessoas boas a cometerem os mais horríveis atos. Sua ideia era que a simples presença de uma autoridade induz as pessoas a cometerem atrocidades como as dos nazistas. Como saber isso? Para tanto , ele idealizou um experimento que visava estudar o comportamento de alguém infringindo dor dor a outra pessoa, simplesmente por estímulo de uma outra pessoa na sala.