Aroeira é ótima contra bactérias malvadonas

A aroeira é uma árvore bem conhecida no Brasil, sendo algumas espécies conhecidas como aroeira-pimenteira ou Pimenteira do Peru (o país), mas tem muito pouco a ver com as pimentas que colocamos no acarajé bem quente e que ferra com a vida dos desavisados. Ela é rica em tanino, empregada nos curtumes, além de ser usada como forragem, fermentação para se fazer vinagre e bebidas alcoólicas e usada para a limpeza de pele, além de possuir ação bactericida.

Aliás, é exatamente esse o motivo da pesquisa que vou contar pra vocês. Senta aí que titio vai falar de uma espécie invasora.

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Descobertas novas espécies de abelhas

Abelhas são notoriamente reconhecidas como muito importantes no ecossistema. Como agentes polinizadores, sem abelhas nós, ridículos seres humanos que sequer conseguimos enxergar no ultra-violeta como elas, teríamos sérios problemas com a agricultura. O problema é que suas populações estão diminuindo e isso é um problema sério.

Mas talvez (talvez!) nem tudo esteja perdido. A Natureza sempre dá um jeito, embora não esteja preocupada com nós, macacos pelados. Essas espécies descobertas, ainda que não resolvam nossos problemas, ainda assim desempenham um papel importante nos ecossistemas naturais do sudoeste americano, incluindo as dunas do Vale da Morte, na Califórnia.

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Pepinos no Espaço nos ajudam a entender plantas

Japoneses são muito estranhos, mas é inegável a competência deles em tampar buraco e consertar estradas. Brasileiro, em contrapartida, só é mestre em levar o país pro buraco. De qualquer forma, nossos amiguinhos nipônicos estão bem de olhos abertos para a questão do meio ambiente. Para tanto, eles querem entender mais sobre plantas. Por isso eles estão cultivando pepinos… no espaço.

Só falta o filme Gojira x Cucumber in Space!

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As folhinhas que ajudam a entender a extinção dos dinossauros

Há mais de 64 milhões de anos, um pedregulhão do mal caiu no México, aterrorizando tudo o que morava ali mais do que a possibilidade do Trump ser eleito. A queda inflamou os céus, o impactou gerou uma onda de choque que varreu o planeta, a Segunda Lei da Termodinâmica fez o seu trabalho, e uma onda de calor percorreu o solo, assim como o calor da atmosfera que se inflamou. O terremoto gerou um imenso tsunami que lavou as pobres almas de tudo o que foi pela frente. Morte, dor e ranger de dinossauros assolaram o planeta.

Mas tudo tem um fim e um início. O fim dos dinos de oportunidade aos mamíferos e aqui estamos nós para contar esta história. Entretanto, surge uma dúvida: A partir de quando a vida começou a voltar ao normal?

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Pesquisa estuda como plantas podem ser usadas para detectar explosivos

Venenos não são legais. Contaminantes não são legais. Tudo o que não for natural e não deveria estar num determinado lugar não é legal. O problema é semelhante a xixi na piscina: depois que está lá é difícil tirar, mas, como sempre, podemos dar um jeito. Exceto no caso do xixi.

Remover contaminantes do solo não é nenhum problema, ainda mais tendo tempo e dinheiro. A questão é que é um processo complicado, demorado e caro. Nem sempre se age com a rapidez necessária antes dos contaminantes se espalharem e caírem em lençóis freáticos, alastrando-se pelo subterrâneo. Será que há alguém que pode nos defender?

Sim, existem heróis anônimos capazes disso. São os químicos.

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Micro-organismos são a chave para deixar plantas mais resistentes

Equilíbrio natural é uma coisa delicada. Plantas, por mais que pareçam resistentes, são sujeitas a ações de intempéries, como secas prolongadas ou chuvaradas torrenciais. Aqui mesmo no Brasil, no semi-árido nordestino, plantas não sobrevivem muito por causa da imensa estiagem. Plantio, nessas condições, fica extremamente difícil, quando falta de água e excesso de Sol manda as genovevas pro céu das plantas.

Agora, uma pesquisa mostra que a ajuda pode vir de onde menos conseguimos ver: micro-organismos. Como será que eles podem nos ajudar?

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O segredo das plantas em dentes esquecidos

Megafauna é o nome dado aos grandes animais, normalmente mamíferos, que existiram bem depois dos dinossauros. Na verdade, a maioria dos dinossauros nem era gigante, só alguns. O terrível velociraptor era pouco maior que uma galinha gigante. Muitas espécies dessa megafauna se perderam para nunca mais voltar, mas sempre temos seus parentes mais próximos, normalmente, herbívoros, e é por isso que são chamados “megaherbívoros”. Esses animais nos contam muitas histórias, não só sobre si mesmos, como sobre plantas das quais se alimentavam e como isso afetou parte do clima das regiões onde moraram.

Agora, pesquisadores que estudam megaherbívoros para extrair partes dessas informações. E, para isso, apenas olhando seus dentes.

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Europa tem redução de 12% na população de abelhas melíferas

As pessoas tendem a não perceber um problema, por mais diminuto que pareça. Um caso desses é o desaparecimento de abelhas melíferas, em que um estudo internacional demonstra que o número de colônias já caiu quase 12% em dezembro do ano passado. Entre março a julho de 2015, fez muito frio na Noruega, Escócia, Suécia, Dinamarca e Irlanda, com temperaturas médias variando entre 12,8 e 14,4 °C. Deve-se lembrar que nessa época, é primavera no hemisfério norte, ou seja, fez mais frio do que deveria, e Madrasta Natureza não está preocupada se seres vivem ou morrem.

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Altos índices de amoníaco jogado no ambiente afeta ciclo do nitrogênio

Alimentar milhões e milhões de pessoas não é fácil. Claro, vocês pensam que é um caso simplesmente de plantar mais umas alface, umas couve, uns tomatinhos na faixa. É compreensível, ainda mais vindo de gente que mora em apartamentinho e nunca plantou um feijãozinho no algodão molhado. Agricultura é bem mais complicado que isso, ainda mais levando em conta que qualquer atividade humana gera impacto ambiental.

Agricultura em larga escala não é brincadeira de criança e estamos falando não só de defensivos agrícolas, mas de adubos, também, pois caso você não tenha entendido: suas perdas terão que ser mínimas, ou o tomate chegará a ser mais caro que os insanos preços que vemos hoje em dia. E essa adubação cobra um preço caro, pois não existe agricultura grátis.

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Fotossíntese é mais antiga do que se imaginava

Você está careca de saber o que é fotossíntese e como ela se processa. Se você chegou ao Ensino Médio e não sabe a diferença entre fotossíntese e respiração, devolva o dinheiro aos seus pais, porque, pelo visto, você não aprendeu nada. Fotossíntese é o processo que seres fotossintetizantes (não exclusivamente plantas) fabricam seu próprio alimento, usando luz solar., liberando como excreta o oxigênio, cuja maior quantidade vem do mar, por causa das algas azuis. Estas cianofíceas são descendentes de organismos bem mais antigos, e segundo uma recente pesquisa, dados indicam que o aparecimento dos primeiros seres fotossintetizantes é mais antigo do que se pensava.

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