Ó Mercúrio, filho de Maia Maiestas e Júpiter. Mensageiro dos deuses, protetor do comércio, cujos pés alados carregam as alvíssaras ou as desgraças que assolam nossas vidas, sendo levadas ao deuses, que decidirão nossos destinos. Que segredos se escondem em ti, ó Sublime?
É isso que a missão MESSENGER (Entenderam? Entenderam?) pretende nos trazer. A um custo ridículo de 8,7 milhões de dólares (No Brasil gastar-se-á cerca de entre 5 a 7 bilhões de reais para bancar as campanhas de políticos), a Messenger tem como missão nos trazer mais informações sobre o Planeta-Deus, mas essa missão está chegando ao fim.
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Você pensa que conhece Marte. O planeta vermelho… sem ar, sem vida. Mas você não sabe nada sobre ele. Você não sabe que em algum momento ele teve atmosfera, nem que um enorme oceano primitivo cobria cerca de um quinto de sua superfície, fazendo dele um ambiente quente, úmido e maneiríssimo para abrigar vida.
Já caiu a noite do dia 25 de dezembro. Fiquei com vontade de dar um pequeno presentinho de Natal, antes que ele acabe, se bem que eu nunca acho que acaba. Presentear e ser presenteado é algo muito legal, então eu posso fazê-lo a qualquer momento; então, escolhi o vídeo abaixo, um timelapse mostrando as luzes, naturais e artificiais, de nosso planeta.
Estou agora de pé, olhando para fora, pela janela de minha sala. Eu vejo um bonito céu azul, algumas nuvens e o vento balançando as folhas das árvores. Eu sei que está calor lá fora, mas estou com ar-condicionado ligado. Por causa das Leis da Física, a camada de ar que envolve a Terra refrata a luz do Sol. O ângulo de inclinação dos raios e absorção de energia faz com que o céu azul seja visto agora, ao invés do escuro firmamento, salpicado de estrelas. A luz do Sol, tão forte, me impede de ver essas mesmas estrelas. O Sol é um astro muito ciumento.
Um dos principais problemas de formação universitária, no Brasil, é que os estudantes ficam nas salas e laboratório aprendendo apenas conteúdo. Não que isso não seja importante, mas seria muito mais produtivo se cada um estivesse mais envolvido com pesquisas em andamento (sim, eu sei que ciência e pesquisa por aqui é mal visto por 90%). Saber os fundamentos é ótimo, mas estar acompanhando o conhecimento se desenvolvendo ou, como costumam dizer, o "fazer ciência" é muito melhor.
O Deus da Guerra repousa plácido, indiferente a nós, humanos. Por eras ele estava lá, a nos observar com algum desinteresse. Hoje nós o vencemos.
Na noite da última terça-feira (23/09), a Índia conseguiu DE PRIMEIRA colocar uma sonda em órbita de Marte. A Índia, com todos os seus problemas sociais (na maioria das vezes causados pelos seus sistemas de castas e sua religião meio esquisitona) consegue algo fantástico. O Brasil? Infelizmente, não conseguimos construir um foguete (coisa que a Alemanha fez na década de 1940) nem colocar um satélite em órbita (coisa que a URSS fez em 1958).
Os dois deuses gelados estão em seus descansos. O deus Οὐρανός, Aquele que Cobre, está quieto em seus tons baços, esquecidos. Já o Senhor dos Oceanos, Rei de todos os Mares e pai da Ariel, junta-se a ele no esquecimento. Depois que a Índia esteve num balé gravitacional com o Planeta Guerreiro, esses dois, gigantes adormecidos, estão meio que esquecidos. Mas não por nós, cientistas.
Existem muitas teorias sobre a formação da Lua, nosso satélite natural. Alguns acham que a Lua e a Terra tiveram formação conjunta, vindo da mesma poeira de estrela. Outros, que a Lua se separou da Terra. Há aqueles que acham que a Lua foi formada em outro lugar, nada a ver com a Terra e acabou por aqui porque veio zanzando pelo Universo. Mas a teoria mais aceita é que um planeta meio que do tamanho de Marte veio em direção à Terra, deu-lhe uma porrada e mandou um naco deste tamanhão, com rochas, lava etc. Estes detritos se aglutinaram gravitacionalmente, formando a Lua.
O reino dos planetas-deuses é desolado. A partir do planeta-guerreiro, o sistema solar já está muito frio, espaçado, praticamente morto. Quando chegamos no planeta-deus Netuno, não há água líquida, seu reino marinho repousa apenas na mitologia. É muito frio, deserto, sem vida; mas, nem por isso, vazio. Há uma imensa vizinhança circundando o reino de Netuno, magnífica, mas indiferente, com uma frieza de dar dó, pois além de não dar bola para as bactérias que andam sobre a Terra e constroem mísseis balísticos, os longínquos mundos perto de Netuno estão longe demais do Sol para serem paraísos caribenhos. No máximo são como Zamhareer , o infeno de gelo.