Quando sequestraram o cérebro de Albert Einstein

O Professor estava em seu trabalho, absorto com números, equações e as complexidades do Universo. Em seu âmago, o Professor travava uma luta contra si mesmo, apesar de estar alheio a essa guerra. Uma guerra que ele iria perder, mesmo tendo ajudado a vencer outra guerra há anos jogada no passado. De repente, em meio a uma lancinante dor, o Professor cai prostrado, e então o mínimo de consciência do que estava ocorrendo passou pelo seu prestigiado cérebro, mas essa informação não durou muito tempo por lá, já que ele caiu na inconsciência.

O professor foi levado correndo ao hospital e lá exalou seu último suspiro; entretanto, sua história não acabaria ali, pois outros cientistas resolveram que era demais perder a oportunidade de aprender mais, embora a ética soasse como algo mais sendo uma barreira do que uma norma. Assim, mãos pecaminosas fizeram um trabalho medonho e o que jamais deveria ter sido feito acabou sendo feito. Continuar lendo “Quando sequestraram o cérebro de Albert Einstein”

O sistema de revisão por pares já não funciona para garantir o rigor acadêmico

A revisão por pares é uma característica central do trabalho acadêmico. É o processo pelo qual a pesquisa acaba sendo publicada em um periódico acadêmico: especialistas independentes examinam o trabalho de outro pesquisador para recomendar se ele deve ser aceito por uma editora e se e como deve ser melhorado.

A revisão por pares é frequentemente assumida como garantia de qualidade, mas nem sempre funciona bem na prática. Cada acadêmico tem suas próprias histórias de horror de revisão por pares, variando de atrasos de anos a múltiplas rodadas tediosas de revisões. O ciclo continua até que o artigo seja aceito em algum lugar ou até que o autor desista. Continuar lendo “O sistema de revisão por pares já não funciona para garantir o rigor acadêmico”

Pesquisadora descobre o segredo da felicidade que todo mundo conhece

Eu adoro pesquisas científicas. Recolher dados e informações nos dá sabedoria e conhecimento! Somos levados para dimensões que nunca estivemos antes, bastando ousar, pois, a vontade e o pensamento é poder. Aprendendo mais, nós abrimos nossas mentes para o Grande Saber! E graças a uma recente pesquisa, eu descubro algo que nunca imaginei antes: sem dinheiro não dá pra ser feliz. Continuar lendo “Pesquisadora descobre o segredo da felicidade que todo mundo conhece”

A mais importante pergunta

No conto A Última Pergunta, Isaac Asimov trabalha com o conceito de fatalismo. Não de uma forma filosófica, mas científica. A Última Pergunta seria “como seria possível reverter a Entropia?”. A resposta é fascinante, mas esquecemos há muito tempo uma coisa primordial: qual foi a primeira pergunta?

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Encontradas evidências da invasão de Grã-Bretanha por Júlio César

Caio Júlio César é um ícone na História. Suas campanhas militares são lendárias e dignas de virar filme, e eu ainda não entendi por que não o fizeram. Mestre na arte militar e política, ele acabou se tornando Pretor Máximo ou Ditador. Naquele tempo, o termo “ditador” tinha outra conotação. O Ditactor era uma espécie de guardião romano para restabelecer a paz e manter a ordem geral. Tudo bem que dali ele aproveitou se tornando Cônsul de Roma e, por fim, Imperador (se bem que o título de imperador, mesmo, foi dado a Otávio Otaviano, que subiu ao poder com o título Augusto César). Seus feitos militares foram escritos pelo próprio César, mas nem se pode dizer que ele saiu mentindo. Outras fontes como Salústio, Suetônio, Plutarco, Tácito e Cícero confirmam muito do que ele disse, além de citar outros feitos exceto a parte do “Até tu, Brutus?”. Isso foi invenção de Shakespeare)

Em 55 AEC, Júlio César, ainda general, invadiu o que era conhecida pelos gregos como Ilhas Cassiteritas (tinha este nome por causa da grande quantidade de estanho, que era usado para produzir o tão necessário bronze). Só que Roma não curtia muito este nome e chamou o local de Britannia, e que hoje é o sul da Inglaterra. Há muitos relatos sobre a façanha, mas não um registro arqueológico sobre o ocorrido.

Ou não tinha.

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Pesquisa comprovou: Fosfoetanolamina deu chabu. Paguem as apostas, bitches!

E para surpresa de ninguém, a fosfoetanolamina, o remédio que não é remédio, pois os próprios defensores daquela merda disseram que era para ser vendida como suplementinho alimentar, mostrou que é bem o que um suplementoalimentar: nada. Quiseram tanto os testes clínicos? Eu também. Resultado?

Nada, nadinha. Nem pensar. Resultado é que não teve resultado e aquela porcaria engana-trouxa não se mostrou útil para nada, com um ponto fora da curva. Moral da história, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) decidiu suspender esta palhaçada. Já não era sem tempo.

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Pesquisa levanta dúvidas sobre dados de câncer de próstata na Inglaterra

Câncer de próstata é uma bosta, como todos os cânceres que acometem pessoas que foram desenhadas por um projetista inteligente, mas tão inteligente que fez a uretra passar por esta droga de órgão. E se você é homem, toma vergonha e consulte um urologista. O recomendado é exame, SIM AQUELE EXAME, aos 50 anos; ou aos 45 se tiver casos na família (majoritariamente pai e irmão). Se não tiver, um exame PSA é o suficiente para se ter uma ideia. Lembre-se: pare de frescura que o médico não vai contar para ninguém. Ele não conta nem sobre o seu péssimo gosto para cueca e o estado dela.

Normalmente, homens negros são três vezes mais propensos a desenvolver câncer de próstata do que outras etnias. A questão é que eles acabam sub-representados e os dados acabam se tornando falhos. Isso porque remédios acabam não tendo a mesma eficácia para pessoas de etnias diferentes. Racismo? Não, genética. Vá discutir com sr. DNA.

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Máquinas moleculares: Quem ganhou o prêmio Nobel de Química 2016 e por quê

Um grupo de cientistas ficou muito feliz esta semana. Levaram algumas coroas suecas para casa, suas esposas acharam o máximo e tudo acabou em festa. E não, não é roteiro de algumas revistas suecas. É o resultado de outro tipo de publicação. Saiu o prêmio Nobel de Química 2016, que contemplou o trabalho de três pesquisadores com um módico prêmio de 8 milhões de Ann-Margrets.

Enquanto físicos constroem as maiores máquinas do mundo para compensar suas anatomias, químicos desenvolvem as menores máquinas porque… Bem, não temos problemas de autoestima. :D 

Mas afinal, pelo que foi o prêmio Nobel de Química? Merece um LIVRO DOS PORQUÊS!

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Entrevista mostra que pessoas ainda estão naquela de “tarefa de menino” e “de menina”

Muitos heterossexuais não entenderam como homossexuais funcionam. Não, não estou me referindo a isso, mas aquilo. Não, péra. Aquilo também não. Ah, desisto, a maioria dos héteros não sacam nada sobre homossexuais, por isso saem aquelas perguntas idiotas como “quem entra vestido de noiva na cerimônia de casamento?”

Um grupo de cientistas sociais (sim, eles existem, longe dos babacas que ficam discutindo miséria em apartamento da Vieira Souto) resolveu pesquisar a percepção da população dos EUA sobre como veem.

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Grandes Nomes da Ciência: Maria Vitória Valoto

Eu tenho muitos motivos para dizer que o Brasil odeia ciência, e todos eles são plenamente justificáveis. Essa pocilga que chamamos de “política científica” e nada é a mesma coisa, enquanto que temos deputados defendendo a profissionalização de ufólogos; o que até faz sentido quando Homeopatia é especialidade médica e astrologia é profissão, além de cartas psicografadas serem aceitas em julgamentos.

Por sorte, nós ainda temos pessoas que se recusam a aceitar isso. Pessoas que mostram amor pela Ciência, tendo certeza que ela que nos tira da barbárie, só ela que nos salva de nós mesmos. Só ela é capaz de garantir uma melhoria de vida. Um exemplo dessas pessoas é a menina Maria.

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