Gás carbônico sendo dissolvido nos oceanos cada vez mais

Eu já tinha postado aqui sobre as grandes quantidades de gás carbônico (CO2) sendo dissolvidos nos oceanos acarreta em grandes problemas. Isso porque o equilíbrio se desloca e forma-se ácido carbônico (H2CO3),e causa muitos problemas, como a acidez nos oceanos oferecendo perigo às diatomáceas, talvez causar extinção em massa nos mares e oceanos e até mesmo aumentando o tamanho dos crustáceos, o que não é lá tão bom quanto à primeira vista se faz crer. Corais caribenhos, contudo, ainda estão vivendo bem.

Claro, nada é totalmente ruim ou totalmente bom. Com esse crescimento na absorção de CO2 nos mares e oceanos, são menos toneladas a ir para a atmosfera, que acabariam ampliando ainda mais o efeito estufa e criando o aquecimento global. De qualquer forma, estamos ferrados da mesma forma.

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Expedições da NASA estudam o planeta Terra

NASA não explora só o Espaço. Ela também faz expedições em todos os cantos do planeta. Em 2016, NASA fez inúmeras expedições estudando nosso planeta e suas mudanças.

Projetos como o HyspIRI, coletando dados sobre a saúde dos recifes de corais e as emissões de gases vulcânicos, o PACE, que monitorará a diversidade do fitoplâncton oceânico e seu impacto no ciclo do carbono marinho, e o SnowEx,, voltado para determinar a quantidade de água armazenada nas regiões terrestres cobertas de neve da Terra, visam ter maiores conhecimentos do que acontece nesse nosso querido planetinha azul.
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Vulcão Etna ajuda a vida a dar um jeitinho

O Etna é um vulcão boladão que volta e meia dá uma sacudidela na Itália. Situado na Sicília e é um dos vulcões mais ativos do mundo, além de ser um dos mais altos, com 3322 metros de altura. Você não quer morar perto do Etna; ainda mais que em 2012 aquela bagaça entrou em erupção no dia 18 de março de 2012, liberando uma bela duma coluna de cinzas, que chegou a cerca de 7 mil metros acima do nível do mar. Hefestos não estava de bom humor nesse dia.

Mas nem tudo é cenário de destruição. Natureza está pouco se lixando para você, seu macaco pelado! A vida sempre está em eterna competição, e por increça que parível, as toneladas de cinzas vulcânicas expelidas pelo Etna, somado ao frio extremo do inverno anterior no local, criaram um autêntico paraíso na bacia de Ierapetra, com 4.430 metros de profundidade). O que antes era um dos ambientes marinhos menos produtivos do Mar Mediterrâneo Oriental, mudou radicalmente seu destino.

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O que levou nossos antepassados a se aventurarem pelo Pacífico?

Nossos tatatatataravós, diferente de você, seu sedentário preguiçoso, eram aventureiros. Ou, como diria meu avô: “a barriga comanda as pernas”. eles saíram da África em busca de uma vida melhor e para escapar da fome. Infelizmente, eles não tinham bolsa-família, então tinham que ralar peito do local onde estavam o mais rápido possível, porque os bacuris estavam com fome. nessa empreitada, eles cruzaram  o Mar Vermelho, foram parar na Ásia, e de lá rumaram para o mar, indo parar na Polinésia, enfrentando o Pacífico e seus temporais e tufões de vez em quando.

A colonização pré-histórica do Pacífico sempre foi alvo de discussões. A bem da verdade, ninguém sabe com certeza o que aconteceu nem como se deu. Temos, no máximo, explicações. Algumas muito boas, algumas na base de “are you fucking kidding me?”. Mas como a ciência não pára, pesquisadores resolveram abordar por outro ângulo: como teria sido as migrações pelo Pacifico levando em conta as condições climáticas da região?

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Para onde vai a água do degelo da Groenlândia?

Qualquer um que seja a) saiba minimamente ciência; b) capaz de ver fotos de satélites sabe que a geleira da Antártida está reduzindo, diferente do Molion e do Felício (que disse que camada de ozônio não existe), duas criaturinhas que negam o óbvio, cujas “pesquisas” se baseiam apenas em ad verecundiam ao invés de dados trazidos por institutos de pesquisas.

Ao longo dos anos, o gelo glacial está indo por água abaixo, a ponto da Groenlândia estar a cada dia com mais áreas degeladas. Os efeitos a longo prazo são muitos e a elevação dos oceanos é a menor das preocupações e isso o que isso vai acarretar.

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Alga do mal se prolifera no Caribe fazendo festa e abalando geral

Não há nada pior que espécies invasoras. Não, nem mesmo o ser humano, apesar que este é enxerido mesmo e se mete em tudo. Uma espécie invasora é um ser biológico que acaba indo parar num nicho ecológico. Sem ter predadores naturais, o ser dos infernos acaba se espalhando desarvoradamente, causando desequilíbrio e mandando outras espécies pro saco (sou ótimo em explicações simples). Um desses casos é o mexilhão dourado, pesquisado pela Marcela Uliano.

Um grupo de pesquisadores estuda agora a ação de uma alga, uma ridícula alga que anda tocando o terror no Caribe, mesmo sem ser pirata, já que você não pode baixar por torrent.

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Acidez nos oceanos oferecem perigo a diatomáceas

Diferente de nosso Ministro da Ciência e Tecnologia, eu não tenho nenhuma dúvida sobre o aquecimento global. Altas emissões de gás carbônico levados para os oceanos, juntamente com óxidos de enxofre causam a acidificação dessas águas. O pH vem caindo cada vez mais e isso implica em várias coisas ruins, até mesmo na fauna marinha[1] [2] [3].

Como desgraça pouca é bobagem, pesquisadores demonstram que a acidificação dos oceanos também fazem o favor de causar impactos sobre algas diatomáceas no Oceano Antártico. Ê AQUECIMENTO GLOBAL MARAVILHOSO! GLÓRIA ALELUIA!

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Nas margens do Oceano Cósmico, eu sentei e chorei

Eu vi Cosmos ontem. Não quis ver em streaming, não corri para ver assim que apareceu para baixar (sim, baixei. Chama a Polícia Federal aí, anda!). Cosmos não é como uma série qualquer como CSI. Séries assim são que nem cerveja, pode-se ver a qualquer hora, em qualquer lugar, sem precisar de motivo. Cosmos é um vinho fino, digno de ser saboreado com uma companhia especial, à luz de velas e o crepitar da lareira ao fundo. Cosmos é tudo o que houve, tudo oque existe e tudo o que haverá. É algo que nos esmaga frente à sua grandiosidade do sabor de uvas bem colhidas e a sensibilidade de um delicado copo de cristal.

Cosmos sou eu e você.

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Cientistas brasileiros descobrem continente esquecido, mas não tem dinossauro lá

Se você já ouviu falar do Serviço Geológico do Brasil (nome fantasia do Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM), parabéns, você faz parte de uma minoria. Se não sabe, mas tem um polegar opositor, clica na porcaria do link escrito "A Instituição" e, em seguida "Apresentação". Estou sem saco de explicar, ainda mais se você não foi capaz de sacar para que serve um serviço geológico.

Em maio deste ano, o pessoal do CPRM, no que foi definido como "um esforço de grupo com a Japan Agency for Marine-Earth Science and Technology – JAMSTEC" (mas sem tentáculos) anunciou o que seria indícios de um continente perdido entre a África e a América do Sul, mais especificamente na costa do estado do Rio de Janeiro.

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Caranguejos de grandes profundidades caçam usando visão ultra-violeta

Você pensa que os seres humanos formam a espécie dominante na Terra. Somos apenas pobres coitados frente a outros grupos taxonômicos. Artrópodes formam um filo único. Fortes, bem adaptados e bem espalhados por todos os cantos do mundo. Dentre eles, temos o subfilo dos crustáceos, que mandam e desmandam no fundo do mar. Entre eles, temos os caranguejos que vivem em grandes profundezas, que segundo alguns pesquisadores são capazes de usar visão capaz de discernir luz ultra-violeta para poder caçar sua refeição, já que você nunca viu um caranguejão na fila do McDonald’s para pedir um McFish. Ou viu?

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