
Imagina que você está tentando parar um trem desgovernado descendo uma montanha. Não é bem o tipo de coisa que você consegue fazer estalando os dedos, certo? Pois é exatamente esse o drama geológico que está rolando bem agora, em câmera lenta mas em tempo real, nas profundezas do oceano ao largo da costa de Vancouver. Pela primeira vez na história, cientistas conseguiram flagrar uma zona de subducção (aqueles lugares apocalípticos onde uma placa tectônica mergulha embaixo de outra) literalmente se despedaçando. E o mais fascinante? Isso está nos contando, pedaço por pedaço (literalmente), como os motores tectônicos mais poderosos do planeta finalmente batem o ponto e vão embora. Continuar lendo “Cientistas testemunham algo inédito: uma placa tectônica morrendo em tempo real”


Um dos grandes problemas da quantidade enorme de dióxido de carbono no ar é que ele vai pros oceanos. A boa notícia é que CO2 é pouco solúvel em água, e o pouco que se dissolve gera um ácido bem fraco. A má notícia é que isso é totalmente irrelevante dada a imensa quantidade de CO2 emitido, o que efetivamente causa acidez nos oceanos. Ok, seria pior se fosse SO3, mas a parte pior é que a poluição atmosférica também conta com óxidos de enxofre e nitrogênio.
Como buscar vida em outros planetas sem nem saber como começar? A busca pela vida fora da Terra começa por entender a vida como a que surgiu aqui, por falta de parâmetro melhor. Com isso, a melhor saída é traçar um paralelo aqui na Terra ao analisar a vida aqui, em todos os cantos.
Lembam-se que cismaram com canudos plásticos descartáveis por causa de um vídeo tosco de uma tartaruga com um graveto? Lembram-se quando proibiram sacolas descartáveis? Lembram-se quando proibiram copos e qualquer item descartável por ser de uso único? A alegação era mimimi meio ambiente, mimimi. Engraçado que ninguém se lembrou que a China é a maior poluidora do planeta. Pelo menos, com tanta proibição, eliminação a poluição nos rios e na Baía da Guanabara, certo?
Corais são mais que seres vivos. São um bioma inteiro. Eles apresentam uma imensa biodiversidade, com plantas, animais e micro-organismos de um imenso universo entre espécies vivendo em equilíbrio. Para se ter uma ideia, cerca de 1/4 de todas as espécies de peixes das águas marinhas dependem dos recifes de corais para sobreviver, já que eles fornecem abrigo e alimento para diferentes seres vivos, além de funcionar como um grande filtro da água do mar. Acompanhar a saúde dos corais é acompanhar a saúde dos oceanos, 
De acordo com o dr. Ian Malcolm, a vida sempre dá um jeito. Isso é mais do que comprovado em todos os cantos do planeta. Claro, ter um planeta dentre bilhões de sistemas solares, com bilhões de estrelas em cada uma das bilhões de galáxias, deixa de ser tão impressionante assim. Algum planeta teria que abrigar vida em pelo menos um, nesses 14 bilhões de anos, e foi por pouco (várias vezes) que quase tudo não vai pra vala evolutiva. Não se sinta especial. Você deu a mesma sorte que um fungo.
Se você estudou num colégio decente, você aprendeu sobre ciclo da água. Se não estudou, provavelmente está perpetuando esta bobagem de “a água está acabando” e fica com receio de dar descarga, achando que cada vez que você puxar a cordinha o mundo estará próximo de virar um deserto. Claro, os sistemas pluviais e correntes oceânicas estão mais interligados do que você pensa, já que as mudanças nas correntes oceânicas no Oceano Atlântico influenciam a precipitação no Hemisfério Ocidental, e esta “ligação” está ativa há milhares de anos.
Na catástrofe que foi a Extinção do Permiano, no período Triássico-Jurássico (aquela que caiu um meteorão do mal, evento também chamado Triássico Tardio), mais de 50% das formas de vida foram para a vala, mas que sobrou foi o suficiente para acarretar em youtubeiros e seus comentaristas hoje (o que eu não sei dizer se foi uma boa, mas Evolução nunca significou melhoria). Entretanto, apesar da mortandade quase total, pesquisas atuais mostram que não houve mudanças drásticas na forma como os ecossistemas marinhos funcionavam.