Nanofibras para ajudar seu osso a se recuperar? Temos, também

Todo dia sai notícia sobre grafeno. Eu já nem me interesso mais em divulgar essa bosta, pois grafeno faz tudo… menos sair do laboratório. Sendo assim, vamos dar uma olhada em outros materiais para saber o que andam fazendo de legal por aí, como é o caso de uma tese de doutorado que propõe o uso de nanofibras para cicatrização de fraturas ósseas. Legal, não?

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Nanossatélites: As próximas pequenas grandes coisas

Nanossatélites são uma realidade. Há kits de hobbystas, alunos pesquisam, como os do Ubatubasat e até grandes empresas. Eles são baratos (salvo se for construído por universidade brasileira, que adora um superfaturamento), eficientes e excelentes pro que se prestam.

Claro, a NASA está com seus brinquedinhos prontos para serem lançados em breve. Não substituirão os satélites maiores, mas esses pequenos também têm muito a contribuir.

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Pesquisa estuda como plantas podem ser usadas para detectar explosivos

Venenos não são legais. Contaminantes não são legais. Tudo o que não for natural e não deveria estar num determinado lugar não é legal. O problema é semelhante a xixi na piscina: depois que está lá é difícil tirar, mas, como sempre, podemos dar um jeito. Exceto no caso do xixi.

Remover contaminantes do solo não é nenhum problema, ainda mais tendo tempo e dinheiro. A questão é que é um processo complicado, demorado e caro. Nem sempre se age com a rapidez necessária antes dos contaminantes se espalharem e caírem em lençóis freáticos, alastrando-se pelo subterrâneo. Será que há alguém que pode nos defender?

Sim, existem heróis anônimos capazes disso. São os químicos.

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Máquinas de DNA como termômetros em nanoescala

Existe dois tipos de Ciências. Existe a Química, que mudou o mundo, nos deu capacidade de sobrevivermos em ambiente hostil, possibilitou que pudéssemos criar ferramentas, ligas metálicas, combustíveis, motores, ar-condicionados, venceu doenças, nos deu medicamentos e a capacidade de criarmos toda a sorte de apetrechos tecnológicos. E existem as outras.

Enquanto o pessoal reclama sem nenhuma justificativa da assertiva acima, químicos – com eles a oração e a paz – criaram um termômetro DNA programável, 20 mil vezes menor do que um cabelo humano. Agora, fale-me da sua pesquisa sobre gente defecando em retrato de políticos na rua.

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Pesquisadores usam nanopartículas para evitar hemorragias

Sangramento não é legal. A vida da gente se esvai, literalmente, ainda mais quando se é portador de doenças que dificultam a coagulação do sangue que eventualmente serviria para servir de tampão, para que mais sangue não saia correndo. Seria legal ter alguma forma de impedir sangramentos, não é? Seria mais legal se usarmos nanopartículas, já que, vocês sabem, nanopartículas são maneiras e assim como bluetooth, tudo fica melhor com elas.

O problema é inventar algo do zero. Mas só um perfeito idiota vai reinventar algo do zero, se podemos imitar o que a Natureza vem testando a 3 bilhões de anos, premiando as experiências que mais deram certo.

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Nanopartículas são a chave para biocombustível mais barato

A onda agora nem é mais mecânica quântica, e sim sua filhota: a nanociência. Tudo agora é nanociência, nanotecnologia, nanopartículas etc. Mas aqui é um blog de divulgação científica e não podemos deixar de noticiar que nanotecnologia existe até mesmo na produção de biocombustíveis. Pesquisadores estão desenvolvendo tecnologias para o refino de biocombustíveis, de forma mais eficiente e, caro, mais barata, pois ciência é legal, mas ter dinheiro para pagar as contas é melhor ainda.

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Picada? Nah, o negócio é “esparadrapo médico”

Eu já tinha escrito sobre uma pesquisa que visava substituir as atuais injeções de insulina por uma versão sob a forma de comprimidos. Se formos analisar, injeções soam como algo da Idade Média, época que as pessoas acabavam em "açougues" por causa de uma simples diálise. São inúmeras pesquisas tentando substituir a boa e velha agulha

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Injeta ou engole? Nanopartículas ajudam a criar “comprimidos de insulina”

Todo mundo tem amigo de tudo que é jeito, e sempre os evocamos para alguma coisa, nem que seja postagem de blog. No caso são diabéticos, daqueles bem hardcore que precisam suplemento externo de insulina, graças a injeções, afinal a Natureza é perfeita, e sempre mostra isso quando o DNA faz merda. Adultos já nem acham nada demais injetar insulina, mas isso não é algo que você queira pro seu filho, aliás, você pode ter se conformado, mas bem que gostaria de uma maneira mais simples de não ter que tomar espetadela todos os dias.

Mas dentro de laboratórios claros feito o dia, com um zunir de equipamentos, olhos atentos espreitam seu inimigo. Podemos não ter ainda como aniquilar de vez a necessidade de aplicar insulina em alguns diabéticos, mas podemos facilitar a assimilação dela, nem que seja por via oral. Sim, uma pílula de insulina seria o máximo!

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Fibras de madeira ajudam a construir baterias em nano-escala

Atualmente, a grande corrida é o desenvolvimento de novas tecnologias para baterias. A demanda de sistemas de armazenamento de energia para diversos tipos de dispositivos. Portabilidade e eficiência estão sendo estudados de forma que se possa unir o melhor dos dois mundos, mas nem sempre se consegue. Agora, pesquisadores tentam usar outro caminho: aliar nanotecnologia com madeira. Madeira? Pedaço de pau? Sim… bem, mais ou menos isso.

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Pesquisadores criam uma microbateria com auxílio de uma impressora 3D

Desde que o mundo é mundo, sempre fomos dependentes de fontes de energia. Seja aquele escravo lerdo movendo uma imensa mó até seu carro, fontes de energia nunca foram 100% eficientes, graças às idiossincrasias da Termodinâmica. Se eu sair com meu smartphone de manhã cedo com tudo ligado (3G/4G, wif-fi, bluetooth etc), fatalmente a bateria não conseguirá chegar até a noite sem precisar de carga. Não é o caso daquele seu dumbphone de 1,99 comprado nas Casas Bahia, pois o consumo de energia é muito menor. A saída seria desligar tudo, e você terá um belo peso de papel de cerca de 2 mil reais. Aliado a isso, não adianta você sair com um aparelho menor que seu relógio e sua bateria ser do tamanho de uma bateria de carro. As pesquisas agora visam diminuir o tamanho, aumentando a eficiência. Será possível?

Sim, é. E os cientistas de Harvard parecem ter a resposta para isso, onde eles simplesmente imprimiram uma bateria com um tamanho menor que a espessura de um fio de cabelo.

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