Hubble descobre vapor d’água em exoplaneta

O K2-18b chamou a atenção de todo mundo. Foi descoberto água lá. Mas calma, não é água líquida, e sim, tem importância. Apesar das imagens do Hubble indicarem a presença de água no estado de vapor, alguns estão teorizando que tem até nuvens lá. Só que nuvens são água no estado líquido, e a assinatura molecular é diferente.

Continuar lendo “Hubble descobre vapor d’água em exoplaneta”

Como eram feitos os pergaminhos?

Quando pensamos em obras medievais, a primeira coisa que nos vêm à cabeça são os pergaminhos. Uma técnica que apresenta melhor qualidade que o papiro e se mantém com qualidade depois de séculos. Claro, tudo depende de como ele foi costurado e feito em livros, com capas grossas e bem armazenado. Parte das técnicas se perderam, mas ainda é fascinante como o homem medieval produzia trabalhos de altíssima qualidade, seja pelo conteúdo cultural desses livros, como do ponto e vista artístico, com aquelas capaz lindas e fabulosas iluminuras.

Agora, que tal aprendermos como essas maravilhas eram feitas?

Continuar lendo “Como eram feitos os pergaminhos?”

Cientistas chegam cada vez mais perto da cura definitiva do Ebola. Chupa, Tedson!

Hoje é dia 14 de agosto de 2019. O guerreiro cravou no coração da fera a lâmina forjada pelos antigos. Por anos, esta fera aniquilou vidas, causou mortes horríveis e dolorosas, não só para as vítimas como para seus familiares. No campo de batalha, o guerreiro gritou “Yimambê”, as hordas partiram para batalha em quatro frentes. Duas conseguiram o seu objetivo.

O guerreiro é o dr. Muyembe-Tamfum, e ele chefia as hordas de médicos e demais profissionais de saúde do Congo, em que as frentes de batalhas são remédios. A fera derrotada? O ebola! Sim, isso mesmo. Dois novos tratamentos se mostram eficazes a ponto de, nos estágios iniciais, mandar pra vala o ebola de uma vez por todas em 90% dos casos!

Continuar lendo “Cientistas chegam cada vez mais perto da cura definitiva do Ebola. Chupa, Tedson!”

Feliz Aniversário, Humanidade, Feliz 50 anos do pouso na Lua

Hoje temos um aniversário muito especial. Não de uma pessoa. Não que pessoas não sejam importantes. O aniversário de hoje mostra o quanto pessoas são importantes. Mas, mais do que isso, o quanto pessoas trabalhando me conjunto conseguem realizar maravilhas. Quando nossa Ciência e Tecnologia se juntam, milagres acontecem.

Ciência é sobre o que é. Engenharia é sobre o que pode ser. Quando os melhores dessas duas se juntam, resulta no que estamos comemorando hoje: 50 anos em que pousaram na Lua pela primeira vez.

Continuar lendo “Feliz Aniversário, Humanidade, Feliz 50 anos do pouso na Lua”

Os exoplanetas pontilhados nos céus amigos do Universo

A todo momento estão divulgando novos exoplanetas nos confins do Universo. Alguns bem, bem longe. Já está até deixando de ser divertido postar quando novos exoplanetas são divulgados, quando não há algo, digamos, especial (mas muito amado) neles. Eles já somam mais de 4000. Sim, isso tudo. Não, não divulgam sempre. Motivo pelo que já disse: já está sendo muito usual, e enquanto um exoplaneta não morder um cachorro, não será notícia.

Mas você já parou para pensar nestes exoplanetas todos, como um conjunto? É o que o vídeo a seguir se propõe. Mostrar pontinhos num céu à medida que estes longínquos mundos foram descobertos ao longo dos anos.

Continuar lendo “Os exoplanetas pontilhados nos céus amigos do Universo”

Earthrise, O nascer da Terra

Durante a missão Apolo 8 à Lua, em 24 de dezembro de 1968, os astronautas Frank Borman, Jim Lovell e William Anders tornaram-se os primeiros humanos a orbitar outro mundo. não apenas isso, eles ainda foram os primeiros a se maravilharem por testemunhar e fotografar o surgimento do planeta Terra pelo horizonte lunar. Este momento ficou conhecido como “Earthrise” ou “O Nascer da Terra”, quando nosso planeta, belo, azul, tímido e fantástico, brota pelo horizonte de um novo mundo, mostrando o que aguardava a humanidade dali a um ano.

Continuar lendo “Earthrise, O nascer da Terra”

O último suspiro de Júlio César e a fabulosa ruína onde ocorreu

Et tu, Brute?” Esta infame frase foi a última coisa que Caio Júlio César teria proferido a Marco Bruto, quando este lhe passou o rodo, digo, a faca. Mas não, César efetivamente não disse isso. Esta frase é famosa, mas quem pôs na boca de César (isso soou esquisito) foi Shakespeare, na peça Júlio César, ato III, cena 2. O mais provável que César deva ter dito é “AOUCH!!!” ou, o que eu mais gosto (se Shakespeare pode inventar, eu também posso) é “AI, PORRA!” <vira-se> “Brutus seu…” <outras facadas>. Ah, sim. O historiador Suetônio disse que testemunhas afirmaram que as últimas palavras de César, proferidas em grego, foram “Até você, criança?”,e foi daí que Shakespeare tirou a sua frase, mas o mesmo Suetônio não deu crédito a isso.

O local onde Júlio César recebeu a visita de Leto, a personificação da Morte, é um ponto turístico e, ironicamente, foi graças a Mussolini que mandou resgatar geral e desenterrar a Antiga Roma, afastando todas as modernidades para um canto. Não, o líder fascista não tinha amor pela História, nem venerava a cultura dos antepassados. Ele era apenas um pulha que queria amarrar o antigo Império Romano ao seu governo, praticamente se posando como César (lembrando que larga maioria deles não teve um final muito legal, o mesmo acontecendo com o Duce).

Continuar lendo “O último suspiro de Júlio César e a fabulosa ruína onde ocorreu”

O balé de galáxias há muito perdido no tempo

Um aglomerado de galáxias é um festival de galáxias bem juntinhas (em padrões astronômicos, claro), que podem somar entre centenas e milhares de galáxias. A gravidade é as que mantém juntas, pois uma galáxia é pesada (mas não tão pesada quanto Yo Momma). Este aglomeradão é tido como as maiores estruturas conhecidas até agora, mas ainda temos dúvidas sobre como elas se formam. Para astrônomos, é muito difícil acompanhar, já que o movimento é muito lento e nossa escala de vida é bem curta. Sendo assim, simulações computacionais da movimentação dá uma bela ajudinha.

O projeto IllustrisTNG é um conjunto de simulações cosmológicas de formação de galáxias de última geração. Cada simulação no IllustrisTNG desenvolve uma grande faixa de um universo simulado logo após o Big Bang até os dias atuais, levando em consideração uma ampla gama de processos físicos que impulsionam a formação de galáxias. A TNG50 nos deu o resultado abaixo. Milhões de anos em poucos segundos de magia e fascinação pelo que há lá fora, que jamais poderíamos acompanhar em nossa tosca escala de vida ridícula.

Continuar lendo “O balé de galáxias há muito perdido no tempo”

Filosofia nos dá uma pílula de insulina. Brincadeirinha, foi a Ciência mesmo

A vida de diabéticos não é fácil. Não existe “A” diabetes, mas diferentes versões, até a que você efetivamente precisa de receber insulina. Sem ela, sua vida, que já é ruim, ficará bem pior, até levar à morte. Hoje, podemos dar insulina aos pacientes, mas por meio de injeções. Seria possível facilitar isso? Bem, me disseram que a Ciência não é capaz de responder a tudo. Perguntei a um filósofo, mas ele começou a citar Deleuze. Fui em outro filósofo, mas ele falou que deveríamos encarar a realidade como ela é, e manter a existência dos fatores nestes níveis. Não, insulina não deveria ser usada. Perguntei a um cientista e ele respondeu: Se não tá fácil, a gente faz ser!

Infelizmente, me disseram que era mentira que Ciência existia para propiciar qualidade de vida porque os japas tomaram uma bomba atômica no quengo (os mesmos japoneses que começaram ao bombardear Pearl Harbor). Felizmente, cientistas cagaram e andaram pra idiotas que defendem misóginos escravocratas e desenvolveram uma pílula capaz de levar insulina ao corpo de uma pessoa. Basta engolir a pilulinha e pronto!

Continuar lendo “Filosofia nos dá uma pílula de insulina. Brincadeirinha, foi a Ciência mesmo”

Uma sinfonia impactante da Lua

Aristóteles, grande sábio da Antiguidade, disse que a Lua era maciça, sólida e totalmente perfeita. Ela não tinha nenhum defeito, totalmente lisinha como a bunda de um bebê. Claro, o tosco de Estagira tinha problemas em olhar pra cima e olhar pra Lua, que mesmo a olho nu dá pra ver que ela não é lisinha, mas estamos falando de um sujeito que foi casado duas vezes e achava que mulheres tinham menos dentes que homens. O mundo sopralunar era perfeito, lindo, maravilhoso. Uma pena que Aristóteles fosse tão ignorante ao ponto de escrever um mundaréu de bobagens, enquanto Aristarco de Samos já tinha dito que a Lua tinha crateras e girava ao redor da Terra, assim como a Terra girava ao redor do Sol. Aristarco não tinha o reconhecimento de Aristóteles e seus escritos padeceram ignorados por séculos.

Só com Galileu é que tivemos certeza da imperfeição da Lua, com seus vales, “mares”, montanhas e crateras. Muitas dessas crateras possuem milhões de anos, outras, algumas centenas, mas delas, 111 possuem idade de cerca de 1 bilhão de anos.

Continuar lendo “Uma sinfonia impactante da Lua”