Sinta na pele, mesmo usando uma prótese

Vocês já devem ter notado que eu adoro noticiar coisas que envolvam novas tecnologias para a fabricação de próteses mais eficientes, mais baratas e, raramente, mais eficientes e mais baratas no mesmo pacote. Bem, toda tecnologia em seu estado inicial é cara, cujo preço só vai barateando ao longo do tempo. Ainda assim, é legal acompanhar o que se anda pesquisando por aí.

Por exemplo, uma recente pesquisa partiu do princípio que próteses são legais, ótimas, mas falta uma coisinha: a sensação de tato. Sim, muitas pesquisas enveredam para isso, ainda mais que o tato é um dos nossos principais sentidos. A que eu trago hoje é uma pesquisa sobre pele artificial que traz sensores eletrônicos.

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Simon diz: Usar campos magnéticos melhora a sua memória

Vamos ser honestos. Trabalhar é chato. Trabalhar cansa. Trabalhar impede de fazermos e termos aquelas que gostamos, mas que só podemos pagar por elas mediante o dinheiro que ganhamos com trabalho. O cansaço quando trabalhamos ou estudamos acaba deixando nosso cérebro zuado, com nossa memória indo pro ralo.

Para nossa sorte, alguns pesquisadores descobriram que a estimulação cerebral por meio de campos magnéticos pode ajudar a melhorar a memória de trabalho. Mas que diabos é isso?

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Ímãs são usados para segurar olho que mexe muito

Olhos são um sistema maravilhoso de tão bugado. Apesar de funcionar muito, muito bem, ele também funciona muito, muito mal, em que até mesmo um ponto cego temos, mas o cérebro prefere ignorar, assim como meus chefes ignoram meus pedidos de aumento salarial. Você apenas pensa que enxerga e certas coisas seus cérebros fingem que não veem. Por exemplo, agora, você está vendo o seu nariz. Ah, sim. Também está respirando. Inspire, expire, inspire, expire. Joga pro modo automático adora. :D

Os olhos “varrem’ o ambiente coletando as imagens e o cérebro monta tudo. Este movimento é imperceptível, mas nada é tão zicado na natureza que não possa piorar. Daí temos algo chamado “nistagmo”.

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De onde vem a bússola natural de certos bichos?

Pombos-correio são usados há séculos. Sua capacidade de sempre encontrr o caminho de casa assombra muita gente. Alguns dizem que é muita esperteza, mas não é bem isso É uma questão de biologia. Eu já tinha escrito sobre como identificar células magnéticas em aves e peixes, as verdadeiras células que levam os pombinhos pra casa, ou entregar celulares na prisão.

Sabe-se que as células no interior do cérebro dos bichos lhes “dizem” como encontrar o norte. Mas como isso ocorre?

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A levitação que aquece nossos corações e derretem alumínios

O bom da Ciência é que podemos fazer qualquer coisa maneira com os conhecimentos mais básicos que ela nos proporciona. O ruim de ensinar Ciência é não poder mostrar estas coisas maneiras. Ficamos ensinando besteiras como números quânticos, subníveis energéticos, cada um dos passos da divisão celular, calcular a trajetória de qualquer coisa, sem efetivamente mostrarmos nada disso. É um saco ter que falar de reações químicas no quadro e os alunos com aquela cara de “OOOOOOOH, que legaaaaaaaaZZZZZZZzzzzzzzzZZZzzzz”.

Mas, e se pegássemos um pedação de cobre, enrolarmos e passarmos corrente alternada nela? Simples: seremos que nem o Magneto e faremos um pedaço de alumínio flutuar até derreter e PLOFT cair fundido e mal-pago.

Eu sei que hoje é domingo, mas nunca devemos descuidar dos estudos. Vão para a estante e peguem seu LIVRO DOS PORQUÊS!

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Um autorama supercondutor

Eu adoro a Ciência. Não só porque explicamos como o mundo funciona, como podemos usar essas mesmas propriedades para fazer coisas legais ENQUANTO explicamos o mundo. Uma das coisas mais fantásticas que eu admiro muito são supercondutores. Eu me lembro da primeira vez que ouvi falar deles quando era garoto. Aquele ímã "flutuando" só porque estava geladíssimo era algo incrível. O que eu não sabia direito é o que fazer com eles. Além de usar o conceito de supercondutividade em muitas aplicações práticas (que então não sabia ao certo quais eram), podemos nos divertir muito com eles, como fazer um autorama usando uma Fita de Möbius.

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A gosma que come ímãs

Bem, na verdade não é uma gosma, é um silly putty, um brinquedo composto de polímeros que nada mais é que um fluido não-newtoniano. Como todo fluido não-newtoniano, o silly putty funciona como um líquido quando em repouso e um sólido se sofre ação mecânica, isto é, ele fica molenga se deixado quieto e sólido se você der uma porrada nele (creio que este tipo de explicação não seria bem visto nos colégios. Azar!).

Scott Lawson gosta de fazer vídeos sobre Química e Física, e fez um mostrando um silly putty zumbi devorando, não um cérebro, mas um bloco daqueles ímãs de neodímio. O resultado foi:

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Bogdan, o garoto magnético da Sérvia

Bairrismo é uma coisa muito feia. países ficam com ciúmes de outros países e danam-se a ficar copiando os outros. Interessante que a notícia a seguir não tem origem na China e sim na Sérvia. Em 2008, noticiamos sobre um garoto nos EUA que tinha poderes magnéticos a ponto de travar computadores. O pessoal sérvio ficou com ciúmes e anunciou que eles também tem um mini-ímã em sua casa é <trilha sonora>Bogdan, O Garoto Magnético!</trilha sonora>. Seus poderes atrativos, atraentes… sei lá como me referir, prendem qualquer coisa ao seu corpo, desde talheres até porcelana e objetos plásticos. Estou com receio e mandei chamar o professor Charles Xavier para dar um parecer, mas ele alegou não poder no momento, pois estava no cabeleireiro.

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